quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Seu relacionamento é maduro ou infantil?

Qual a diferença?

Relacionamentos maduros apostam na atenção um com o outro, enquanto os infantis normalmente são caracterizados por parceiros pouco comprometidos.
Relacionamentos maduros encaram discussões, enquanto os infantis sempre fogem de conversas sérias.
Relacionamentos maduros são baseados em trocas, enquanto os infantis são marcados por egoísmo e teimosia.
Relacionamentos maduros propõem diálogos e conversas durante o jantar, enquanto os infantis ficam apenas nas trocas de mensagens à distância.
Relacionamentos maduros dispensam joguinhos, enquanto os infantis muitas vezes se alimentam deles.

Relacionamentos maduros são caracterizados por preocupação com o bem-estar real, enquanto os infantis são marcados em transmitir aos outros uma imagem de felicidade.
Relacionamentos maduros são comemorados a dois com uma taça de vinho, enquanto os infantis precisam ser regados a vários drinques em uma balada.
Relacionamentos maduros são tranquilos e suaves, enquanto os infantis são fugazes e até mesmo efêmeros.
Relacionamentos amorosos são baseados em confiança, liberdade e independência, enquanto os infantis ficam presos a ciúmes e possessão.
Relacionamentos maduros se preocupam com aperfeiçoamento, enquanto os infantis buscam apenas novidades.
Relacionamentos maduros são marcados por grande intimidade, enquanto os infantis sentem apenas a necessidade imediata de sexo.
O que é Transtorno Depressivo Ansioso?
É um acometimento psiquiátrico que une sintomas das duas doenças, resultando em tristeza e preocupação constantes, e que afeta o convívio familiar, relacionamentos e trabalho.

Causas do Transtorno Depressivo Ansioso
Assim como na maioria dos transtornos psíquicos, a depressão ansiosa não tem suas causas conhecidas pela medicina, mas acredita-se que é resultado de uma condição com base genética desencadeada por gatilhos específicos, como morte de parentes ou pessoas queridas, desemprego, problemas financeiros, baixa autoestima, entre outros.

O transtorno em uma mesma pessoa pode ocorrer por dois caminhos: no primeiro, o quadro depressivo estimula o aparecimento da ansiedade. Já no segundo, a ansiedade propicia o surgimento da depressão.

Sintomas
A pessoa pode apresentar tanto os sintomas de depressão, quanto o de ansiedade, que são:

Alterações do apetite
Alterações do sono
Apatia e cansaço
Aperto no peito
Apreensão e desesperança
Delírio
Descontrole dos próprios pensamentos
Diarreia
Dificuldade de concentração
Diminuição da libido
Dor de barriga, nas costas ou no peito
Fala exageradamente rápida
Falta de ar
Falta de concentração, prazer e vontade
Inquietude
Medo constante
Nervosismo
Perda de memória
Preocupação exagerada
Sensação de que algo ruim vai acontecer
Mal-estar
Tensão muscular
Tontura
Tristeza profunda

Tratamento
O tratamento da condição é o mesmo indicado para o caso de depressão ou ansiedade isolados, ou seja, é multidisciplinar e envolve uso de medicamentos prescritos e acompanhamento com psicólogo e psiquiatra.

A cura da depressão ansiosa pode ser temporária, o que significa que os transtornos podem se manifestar novamente algum dia. Poderá ser necessário, portanto, retomar o tratamento e prolongar o tempo de uso da medicação para evitar novas crises.

Busque orientação e ajuda profissional

sábado, 11 de novembro de 2017

O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência, certo?

A raiva é também um importante combustível da ação, pois nos faz reagir, retirando-nos da inércia.

O problema da raiva, em geral, é a "turminha" que frequentemente a acompanha: ira, ódio, mágoa, ressentimento...

Dentre todos os sentimentos, a raiva é o que mais gruda em nossa memória, tamanho o impacto que provoca em nossas emoções.

Repare que muitas vezes parece mais fácil se lembrar de algo que nos irritou e chateou do que de algo positivo de nossa história.

A raiva, quando não manifesta, prejudica quem a sente. Ou seja, é preciso direcionar a raiva para o lugar correto. Isso não significa vingança e sim assertividade. Dizer e fazer o que deve ser dito e feito. Uma conversa esclarecedora mostrando os pontos em que se sentiu desrespeitado geralmente é útil. Além disso, outro recurso é o da reflexão sobre os aprendizados que aquele sentimento trouxe.

Pergunte-se
De que modo você agiria no lugar da pessoa que lhe fez mal?
Você já cometeu erros desse tipo antes?
Acha que essa pessoa fez de caso pensado ou foi de maneira inconsciente?
Você vê arrependimento na pessoa?
O que a raiva lhe fez enxergar de novo?
Quais ações você gostaria de tomar daqui para frente em sua vida?
A dica é usar a raiva a seu favor e seguir mais forte, sempre!

Há saídas melhores que se vingar ou negar esse sentimento.
Use a raiva a seu favor!

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Como identificar que uma amiga está em um relacionamento abusivo e ajudá-la?
Todo relacionamento abusivo atua sobre a vítima como se fosse uma tortura psicológica e emocional. Pouco a pouco, o romance que parecida ter saído de um conto de fadas vai se transformando em uma união tóxica, em que uma das partes passa a controlar, humilhar e limitar as ações e companhias da outra.

Importante ressaltar que nem toda relação abusiva envolve agressões físicas. Muitas vezes, elas são psicológicas - disfarçadas de estresse -, e podem causar danos nas vítimas assim como qualquer outro tipo de violência.

O abuso emocional inclui humilhação, intimidação, coerção, ciúmes extremos e isolamento de familiares ou amigos - o que pode ser feito de forma aparentemente "carinhosa", ou seja, a agressividade nem sempre é explícita.

Por ser gradativo, nem sempre é fácil identificar quando uma pessoa próxima a nós está envolvida em uma relação como essa. O abusador consegue manipular a vítima através do controle psicológico, que é feito aos poucos. Por isso, quanto antes a vítima perceber que está em uma relação ruim, mais rápido será sua recuperação.

Sinais de um relacionamento abusivo
Humilhações em público
“Muitas vezes, o abusador humilha ou critica a pessoa abusada numa situação social, ou as demais pessoas podem perceber o olhar de reprovação do abusador sempre que a pessoa abusada tenta expressar alguma ideia própria ou começa a falar de algum assunto na roda da conversa” exemplifica Mario Louzã, psiquiatra pós-doutorando no Instituto Central de Saúde Mental em Mannheim, Alemanha.

Controle de grupo de amigos e roupas
O isolamento social é um dos primeiros sinais a serem notados. A vítima nem sempre percebe que está se isolando, pois em sua cabeça, está apenas dedicando mais tempo a relação. Em casos de controle extremo, o agressor tenta impedir que a parceira saia sozinha com amigos ou use determinadas roupas.

Baixa autoestima
As vítimas de relacionamentos tóxicos não se percebem como pessoas dignas e merecedoras de amor. No geral, elas se sentem inferiores se comparadas ao parceiro, e o agressor usa isso em favor próprio.
Um dos meios de agredir e controlar emocionalmente as vítimas é afirmando, por exemplo, que, se não fosse por ele, a outra pessoa estaria sozinha.
Sem que possam enxergar qualidades em si mesmas, essas pessoas aceitam qualquer tipo de relação com medo de serem rejeitadas e ficarem sós.

Sentimento de dependência
Muito frequentemente, o domínio é exercido por alguma vantagem que uma das partes tem sobre a outra, como o poder financeiro, por exemplo. Muitas mulheres, que não trabalham por opção ou porque foram obrigadas pelos parceiros, se sentem na obrigação de aguentar qualquer tipo de tratamento porque são “bancadas”.
O agressor passa a controlar as roupas, alimentação e até mesmo contato com amigos e familiares. Em casos graves, eles fazem com que as vítimas excluam suas redes sociais ou não participem de grupos no WhatsApp, por exemplo.

Hematomas
Em casos mais graves, a vítima pode aparecer com marcas de agressão física, como hematomas ou escoriações no corpo. Envergonhadas, as mulheres que se tornaram reféns do próprio relacionamento inventam desculpas para justificar as marcas pelo corpo ou mesmo o comportamento do agressor.

Nesses casos, é preciso ser firme. Insista para que sua amiga comece o quanto antes tratamento psicoterapêutico e que abandone a relação, além de procurar ajuda e informação junto à Delegacia da Mulher. Ofereça abrigo, caso ela precise sair de casa, ou ajude a buscar algum local seguro onde ela possa ficar.

Uma união que evoluiu para tapas já perdeu o respeito e o amor há tempos, e permanecer no mesmo ambiente que o abusador colocará a vítima - e seus filhos, caso haja - em perigo.
Estou à disposição para orientação e esclarecimentos.

Sintomas de estresse: você pode não notar, mas ele muda seu corpo de 21 maneiras
Seja por excesso de responsabilidade, preocupações ou situações de perda, o estresse potencializa a ação do sistema endócrino e gera mudanças físicas no organismo, levando ao descontrole emocional e até mesmo criando doenças. Uma alternativa para perceber a hora de reduzir o ritmo é observar os sinais e sintomas do estresse no corpo.

O que é estresse e por que o sentimos?
O estresse é uma reação do  organismo  a momentos de tensão ou ameaça com a ativação do estado de alerta, que promove diversas reações bioquímicas com o intuito de salvar a pessoa do possível perigo, sentimos para a preservação diante a situações de risco, o organismo fica em alerta, pronto para qualquer reação.

Consequências
Em longo prazo, o estresse pode causar doenças psiquiátricas, como síndrome do pânico e transtorno de ansiedade, insuficiência das glândulas suprarrenais, problemas de tireoide, desregulação do ciclo menstrual e até diabetes. Ainda não há um consenso do porquê uma pessoa evolui do estresse para doença, mas as alterações hormonais que ele acarreta provocam repercussões orgânicas e mentais importantes.

Sintomas de estresse
Os sintomas de estresse no corpo variam de acordo com o organismo e a personalidade de cada pessoa. De modo não específico, podem surgir:

Tensão excessiva e constante
Dor muscular
Agitação
Impaciência
Tremor
Fraqueza
Fadiga que surge mesmo após atividades simples
Enjoo
Irritação
Palpitação
Suor frio
Diarreia
Dificuldade em dormir
Falta de ar
Tontura e vertigem
Memória fraca
Boca seca
Calafrios
Formigamento
Queda de cabelo (Alopecia areata)

Apesar disso, a presença de sintomas por si só não caracteriza estresse.Cada sinal precisa ser analisado em conjunto com outras manifestações concomitantes, além de todo o contexto da pessoa, histórico de sintomas e circunstâncias.

Sintomas de estresse na pele
O estresse ainda pode causar ou agravar doenças de pele, em um fenômeno chamado de psicodermatose, como dermatite de contato alérgica, caspa, psoríase, vitiligo e suor excessivo.

A piora de quadros de herpes também surge em decorrência da diminuição da imunidade.

Como aliviar?
Uma fórmula infalível, alimentação saudável, prática de exercícios físicos e lazer, mudança de hábitos alimentares, tentando manter um equilíbrio entre trabalho, família e lazer.

A prática de meditação e atividades relaxantes, como Yoga, também ajuda.

Caso você  não consiga aliviar a sensação sozinho, é indicado a realização da psicoterapia, que o auxiliará a viver o presente, deixar de perseguir o impossível e ter pensamentos positivos, e usar a ansiedade a seu favor.

O uso de medicamentos só é indicado caso o psiquiatra entenda que o bem-estar do indivíduo está  afetado muito afetado pelo estresse. Neste caso, são receitados principalmente tranquilizantes.

Procure auxilio e orientação psicológica, estou à disposição para orientação e esclarecimnetos.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

PERDOAR... PARA QUE?

Pra que serve o perdão?
O perdão oferece a possibilidade de conseguir liberdade e alívio.

Quando perdoamos e somos perdoados, nossas vidas sempre se transformam. As doces promessas do perdão são mantidas. E começamos uma nova relação conosco e com o mundo.
Vamos fazer um exercicio: Pare alguns minutos e preste atenção nas emoções que a sugestão de perdoar alguém desperta em você. Permita agora que venha à sua mente uma pessoa que você acha que te fez sofrer. O que você acha de perdoar essa pessoa? O que significa para você perdoá-la? O que você teria que fazer para perdoá-la?

O que é o Perdão?
 Perdão é para você e não para o autor da afronta.
 Perdão é recuperar seu poder.
 Perdão é assumir a responsabilidade por como você se sente.
 Perdão pode melhorar sua saúde física e mental.
 Perdão é uma escolha.

Perdoar não significa que você deva mudar o seu comportamento. Se eu perdôo um amigo de quem estou afastada, não preciso voltar a ligar para ele – a não ser que eu realmente queira.
Para perdoar não é preciso que você comunique verbalmente que a pessoa está perdoada. Talvez as pessoas com quem você esteja mais zangado sejam aquelas que você não pode contatar.
Perdoar só precisa de uma mudança na percepção, outra maneira de ver as pessoas e as circunstâncias que nos causam dor e sofrimento.

Perdoar é uma decisão de ver além dos limites da nossa personalidade, é ver além dos medos, neuroses e erros.
Perdoar é um modo de vida que vai nos transformando aos poucos de vítimas indefesas em poderosos e co-criadores da nossa realidade.

O que o Perdão não é:
 Perdão não é fechar os olhos para a falta de amabilidade.
 Perdão não precisa ser uma experiência religiosa ou sobrenatural.
 Perdão não significa se reconciliar com o autor da afronta.
 Perdão não significa desistir de ter sentimentos.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: GUARDAR MÁGOA E RANCOR PREJUDICA À SAÚDE.

Alguns estudos revelam que:
 As pessoas que demonstram mais inclinação ao perdão têm menos problemas de saúde.
 O Perdão gera menos estresse.
 O Perdão gera menos sintomas físicos.
 Pessoas que culpam outras por seus problemas apresentam índices mais altos dedoenças cardiovasculares e cânceres.
 Até as pessoas que sofreram perdas devastadoras podem aprender a perdoar e a se sentir melhor em termos psicològicos e emocionais.

Auto-Perdão: O maior desafio
Ao meu ver, perdoar a si mesmo é o maior desafio que você irá encontrar, é o processo de aprender a se amar e a se aceitar.
No auto-perdão, costuma haver uma grande resistência pois ele requer uma mudança significativa, uma morte.
Que morte é essa? É um morrer para os velhos habitos, morrer para a culpa, a vergonha e a auto-crítica. Quantas vezes condicionamos o auto-perdão a circunstâncias diferentes do momento?
Qual autocrítica você terá de abandonar para poder se perdoar?
O auto-perdão é um grande nascimento. Permita-se!

Procurando Apoio:
Se você sente que existem pendências, ou situações não-resolvidas, que você percebe que não consegue lidar e trabalhar sozinho, não esite, procure o apoio de um psicólogo, é a pessoa mais indicada para facilitar esse processo.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

AMANDO DEMAIS!!

“Quem tem sede demais não escolhe a água”
(*) Kátia Horpaczky
Quem não quer viver um grande amor? Ninguém duvida de que é maravilhoso amar. Os efeitos desse sentimento em nossa vida são surpreendentes. Deixar-se envolver por este sentimento por alguém pode fazer com que nossa vida fique mais “colorida”. Mas, como boa parte das coisas em nossa vida, é preciso ter cuidado quando esse sentimento causa problemas em nossa vida, quando ao invés de termos uma sensação de leveza, temos apenas um aperto em nosso peito, quando o objeto de nosso amor se sente sufocado e preso ao nosso lado, talvez seja a hora de analisarmos como estamos amando. Quando amar significa sofrer, quando gastamos grande parte das nossas conversas com nossas amigas intimas falando sobre “ele”, talvez seja um sinal de alerta de que estamos exagerando no nosso sentimento, talvez estejamos amando em excesso. Quando tudo em nossa vida gira em torno do ser amado e quando queremos que ele só viva para nós pode ser um outro indício de que estamos exagerando no nosso amor. Outros pontos importantes que indicam alerta são:

- Quando desculpamos seu mau humor ou sua indiferença. Mesmo não gostando de muitas de suas características, valores e, até mesmo comportamentos, toleramos e agüentamos muitas vezes na esperança  de que ele mude.

Ou quando essa relação coloca em risco a nossa integridade física e psíquica, nosso bem-estar ou até mesmo a nossa saúde.

Apesar de todos esses pontos, de toda dor, sofrimento e decepções, “amar demais” é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que muitas acreditam que todos os relacionamentos são assim.

Achamos que “amar demais” significa amar muitos homens ou até mesmo se apaixonar com muita freqüência. Não se trata disso, o que estamos falando aqui é daquele amor, daquela relação onde ficamos obcecadas e o sofrimento predomina. A maioria de nós já “amou demais” pelo menos uma vez na vida, e para muitas mulheres este padrão está sendo repetido diversas vezes.

Amar se torna “amar demais” quando o nosso parceiro é inadequado, desajustado, desatencioso, grosseiro e muitas vezes inacessível, e assim mesmo não conseguimos sair dessa relação.

Precisamos compreender e perceber como o fato de queremos manter essa relação, de amar, de ansiarmos por amor, torna-se um problema e até mesmo um vício. Isso mesmo, um vicio! Ficamos viciadas em um homem! Viciamo-nos nesse tipo de relacionamento e ficamos nele muitas vezes por medo de ficarmos sozinhas, de sermos abandonadas, damos amor em demasia na esperança de sermos amadas e cuidadas por esse homem. E como qualquer pessoa viciada, tem que admitir a seriedade desse  problema para que possa  se  recuperar. Você só vai se recuperar, elevar sua auto-estima,  se retirar seu amor e atenção da sua “obsessão” e colocar na sua própria vida.

Se você conseguiu nesse pequeno texto perceber o “problema” e entender que precisa de ajuda, esse é o primeiro passo para uma mudança. Procure auxilio profissional, de um psicólogo.

Leitura indispensável:
Mulheres que amam demais
Robin Norwood

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O vício e as compulsões provocam um tipo especial de prazer que traz uma melhora do estado emocional
Sim tem aumentado por Conta do prazer imediato. Há a necessidade de sentir cada vez mais prazer, não ter frustração
A sensação de controle e de tudo o que eu quero eu posso
A falta de limites impostos pelos pais desde criança.
Vício são comportamentos que tornamos habituais com prejuízo a longo prazo. A obsessão e a compulsão são tendências excessivas para ficarmos num aspecto concreto, a obsessão restringe ao pensamento,, a compulsão se dá através de ações
No vício não ficamos no comportamento mas nas situações que nos afetam e  na obtenção de satisfação e prazer.
Na compulsão nos concentramos no comportamento, nas ações.
Muitas pessoas   podem começar por ter um vício  e acabam por desenvolver uma compulsão.  TOC - transtorno obsessivo compulsivo

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Busca-se muito mais segurança que prazer no casamento ou numa relação estável? Muitas pessoas se conformam com a falta de emoção e prazer. E tentam não pensar nisso.

Frases como: “quem ama só sente desejo pela pessoa amada” ou “sentir tesão por outra pessoa é porque a relação vai mal”, não corresponde a realidade.

É difícil uma relação amorosa qdo não se pode expressar raiva ou tristeza, qdo se tem q ficar sempre atento, sem poder relaxar. O q vc acha?

O ciúme é uma emoção tão complexa porque os problemas correspondentes envolvem muitos componentes distintos. A principal conclusão é que o ciúmes só é uma emoção negativa porque causa dor psicológica.
O ciúme é geralmente desencadeado por circunstâncias que assinalam uma verdadeira ameaça para a relação.
Emoções que sentimos quando estamos com ciúme: dor, angustia, autocensura, opressão, ansiedade, perda, tristeza, apreensão, raiva, humilhação, vergonha, agitação, excitação sexual, medo e depressão.
Você sente ciume? Sofre com isso?

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Ausência de orgasmo é muito  frequente. Estatísticas americanas > 75% das mulheres apresentam algum tipo de dificuldade em alcançar o orgasmo.
Saiba mais sobre isso.

Anorgasmia feminina, ou a dificuldade de obtenção  do orgasmo, é uma das maiores  queixas. Ocorre quando  existe uma ausência persistente ou recorrente de orgasmo durante  a relação sexual ou masturbação.
Considera-se anorgasmia quando a mulher  sente desejo e excitação mas não consegue  atingir o pico. Esse problema pode afetar não só a sua vida amorosa como também a pessoal.
Os principais fatores causadores são psicológicos.
Sabia que a anorgasmia feminina tem tratamento?
Ejaculação precoce é a mais comum das disfunções sexuais masculinas. O homem é incapaz de exercer controle sobre seu reflexo ejaculatório.
Uma das causas pode ser ansiedade.
Você sabia que ejaculação precoce tem cura?
Procure orientação profissional.


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O que é Terapia de Casal? Realmente funciona?
Psicoterapia para Casais

(*) Katia Horpaczky

É um mito o pensamento de que um casal poderá superar seus conflitos sem intervenção de alguém; e é trágico quando negam sistematicamente qualquer tipo de ajuda. Muitas vezes, o casal teme a terapia achando que acontecerá uma "lavagem de roupa suja". A terapia não só pode conduzir a uma mudança de conduta, mas também levar à uma nova fase de redescoberta do prazer de estar com o outro; é o teste quase que definitivo sobre a indecisão ou certeza dos sentimentos perante o parceiro, sejam positivos ou negativos.No final é a consciência do que ambos podem ou não conseguir dividir. Apenas deve se ter cautela para que a terapia não seja a desculpa para acabar com o casamento; já que talvez um dos dois parceiros tenha essa certeza e não queira carregar o ônus da ação, transferindo para o terapeuta a responsabilidade.

Após o casamento é muito comum ouvir os casais reclamarem por não serem compreendidos. Geralmente o que se escuta é: Ele não me entende. Ela não me entende. O que pode estar havendo nesses casos é uma falta de comunicação, ou uma comunicação incorreta, que acaba gerando idéias e pensamentos que não condizem com a realidade.

O mais indicado é uma comunicação clara. Cada um deve expor o que esta sentindo, se esta com raiva, medo, insegurança, nervosismo, ansiedade, em fim, buscar demonstrar o que realmente esta passando em seu interior. Aqui a Psicoterapia estaria sendo utilizada para que ambas as partes pudessem aprender sobre seus sentimentos e formas para expressá-los.  
Em outros casos, pode parecer que o casamento esfriou.

Quando recém casados, ainda mantinham um tempo para os dois, mesmo depois de longas horas de trabalho cansativo. E agora, somente se encontram para dormir e recarregar as energias para o dia seguinte. Alguns casais não compreendendo o que esta havendo partem para a agressão física ou verbal, obtendo mais sofrimento do que uma vida a dois prazerosa e feliz.

Partindo do principio de que tudo é aprendido, o processo de Psicoterapia vem exatamente criar novas possibilidades. Ressignificando o passado e oferecendo ao casal novos pensamentos, ampliando a visão de si próprio, assim como o contato e convívio com outros.

Buscando entender o que esta havendo com cada um dos dois, como estão se sentindo, o que acham que precisa mudar e como se vêem na relação,  a Psicoterapia procura respostas e clareia o caminho para um entendimento de si próprio e do outro.

Dúvidas?? Orientação Mensagens InBox

(*) Katia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Especial Dia das Crianças

Autoestima Infantil

Katia Horpaczky *

Onde tudo começa...
A opinião que a criança tem de si mesma está intimamente relacionada à sua capacidade para aprendizado e rendimento. A criança desenvolve muito cedo o autoconceito baseado na relação com os outros.
Os afetos são muito parecidos com o espelho. Quando demonstramos afetividade por alguém, essa pessoa torna-se nosso espelho e nós, o dela. Refletindo um no sentimento do outro, desenvolvemos o forte vínculo do amor -sentimento da essência humana.

Os pais atuam como espelhos que devolvem determinadas imagens ao filho. É através dessa interação afetiva que desenvolvemos todos os nossos sentimentos de forma positiva ou negativa. E, assim, a criança começa a construir sua autoimagem.
Quando os pais sempre opinam a partir de uma perspectiva negativa para os filhos, sempre taxados de inúteis e incapazes ou usam de zombarias e ironias, irão formar na criança uma imagem pequena de seu valor. E, se com os amigos, na rua e na escola as mesmas relações se repetirem, teremos um adulto com possível problema de baixa autoestima e dificuldades para se auto avaliar.
Quando a criança começa a perceber que tem êxito no que faz e se sente encorajada pelos pais, passa a confiar em suas capacidades e em seus recursos internos. Quanto mais ela acreditar que PODE FAZER, mais conseguirá, mais irá ousar e aprender a enfrentar e superar seus medos.
Se eles admitirem seus erros ou fracassos, a criança aprenderá, logo, que os pais não são perfeitos. Como? Que tal um "desculpa” ou “não devia ter gritado”.

Como desenvolver a autoestima na criança?
Para auxiliar a criança a criar bons sentimentos é importante elogiá-la e incentivá-la quando ela procurar fazer alguma coisa. Dessa maneira, ela perceberá que tem direito de se sentir importante, de aprender, de conseguir e que sua família a ama, apoia e respeita.

Um aspecto muito importante está em adequar as tarefas que cabem a cada idade, permitindo à criança a chance de tentar. Colocar o suco no copo (ainda que derrame), a roupa (mesmo do avesso), a jogar objetos no lixo, guardar os brinquedos, as peças do jogo, ajudar na arrumação dos seus livros, material escolar, etc.

Solicite a ajuda da criança, compartilhe pequenos afazeres e elogie sempre que ela acertar. Ensine tanto quanto for necessário, com muita paciência e tolerância.
Lembre-se de estabelecer metas realistas e adequadas à idade de seu filho. Permita que ele se desenvolva sem superprotegê-lo ou pressioná-lo e, muito menos, compará-lo a outras crianças -o erro mais frequente contra os filhos. Desta forma, a criança terá a oportunidade de formar um conceito positivo de si mesma.
Incentive-a quando ela sentir que não tem condições de realizar algo ou mesmo estiver com medo de fracassar. Talvez ela só precise ouvir de você: "Claro que você pode. Vamos, vou te ajudar."
Com uma autoestima rebaixada a criança enfrentará, de forma despreparada, seus aspectos mais desfavoráveis e eventuais manifestações externas.
A criança com autoestima adequada terá mais facilidade em fazer amigos, ter senso de humor, participar de atividades em grupos e uma maior socialização. Também saberá lidar melhor com os erros, ao mesmo tempo que tenderá a ser mais feliz, confiante, alegre e afetiva.
Os pais devem demonstrar coerência entre o que sentem e fazem com o que ensinam ao filho. Exemplo, este é o segredo para um bom começo de vida.

Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Especial Dia das Crianças

Você sabia que criança também pode ter depressão?

Depressão Infantil

Katia Horpaczky *

Ao contrário do que muitos pensam, criança também sofre de depressão. A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos hoje em dia afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes do mundo.

Diagnósticar depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança.

Costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, tais como: separação dos pais, mudança de colégio, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação.

Sintomas:
• Sentimentos de desesperança.
• Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio.
• Angústia.
• Pessimismo.
• Agressividade.
• Falta de apetite.
• Tronco arqueado.
• Falta de prazer em executar atividades.
• Isolamento.
• Apatia.
• Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
• Desatenção em tudo que tenta fazer.
• Queixas de dores.
• Baixa auto-estima e sentimento de inferioridade
• Idéia de suicídio ou pensamento de tragédias ou morte.
• Sensação freqüente de cansaço ou perda de energia
• Sentimentos de culpa.
• Dificuldade de se afastar da mãe.
Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos. A depressão infantil desencadeia várias outras doenças tais como: anorexia, bulimia, etc.
Procure orientação profissional.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Tem segredo para um relacionamento funcionar?

O sucesso de um relacionamento depende de alguns fatores, mas quando decidimos entrar em um relacionamento é preciso ter consciência de que é preciso estar aberto a mudanças. É normal que o casal acabe se adaptando um ao outro e isso implica mudança no comportamento. Em qualquer tipo de relação social, familiar até profissional é necessário adaptação. No caso de um relacionamento amoroso, isso começa com a admiração e assimilação do parceiro.
Nesse cenário, é preciso estar disposto a mudar quando decidir entrar em um relacionamento. É importante ter a mudança como uma evolução que pode significar um aprendizado e ensinamento. O amor envolve cumplicidade, companheirismo e troca não imposições achando ser o dono da verdade. No casal, cada um vai analisar e identificar o que pode ser mudado. Não existe uma regra. O casal vai se conhecendo e entrosando, criando uma sintonia. As transformações de comportamentos surgem de acordo com as preferências e necessidades.
É importante aí frisar uma diferença: não ´se deve mudar o outro’. Ninguém muda ninguém se o outro não quiser. Isso é imposição e em um relacionamento saudável não há espaço para esse tipo de imposição. Estamos falando de sintonia, adaptação e entrosamento.
O casal é que vai definir se existe alguma necessidade de mudança e qual seria. Quando há imo=posição de mudança de qualquer parte, esse relacionamento está fadado ao fracasso. Por exemplo: o marido é fitness,  alimentação saudável, e a esposa não é. O que ele pode fazer? Compartilhar,  conversar, mas se a esposa não quiser tem de respeitar. Respeito é a chave de sucesso nas relações e não forçar, criticar ou ameaçar.
Na ânsia de fazer funcionar o relacionamento, muitas  vezes podemos errar a mão e ultrapassar limites. É importante atentar a receptividade do outro. Se suas atitudes produzem tristeza e insatisfação no parceiro isso pode significar que há exagero. Quando isso acontece a relação perde o brilho. O outro se sente coagido e ameaçado.
Se uma das parte nunca ceder, e a outra concordar sempre, pode ser um sinal de que algo está errado nesse relacionamento. Uma relação saudável precisa de cumplicidade e companheirismo e isso sempre envolve comunicação e respeito.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Explosões de Raiva, Ataques de Fúria,Comportamento Explosivo, Brigas no Trânsito; isso pode ser TEI.

Transtorno Explosivo Intermitente (TEI):um transtorno antigo porém pouco estudado e portanto pouco conhecido.Dificilmente diagnosticado,afeta milhares de pessoas e acarreta muito sofrimento ao portador e as pessoas com as quais convive.

O TEI tem tratamento e a melhora do paciente é significativa.Pessoas conhecidas como Pavio Curto podem ser portadoras desse transtorno e nem imaginam que possam melhorar muito a sua qualidade de vida e a das pessoas com as quais se relaciona, principalmente familiares próximos.

Você se identificou com esse artigo? Conhece alguém?
Procure orientação  e auxílio psicológico
Você sabia que fazer terapia online funciona?
Mensagens InBox

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

20 experiências sexuais que todo mundo precisa ter uma vez na vida: já viveu alguma?

Gostaria de compartilhar? Comentar? Alguma duvida?Pode ser via Inbox também.

1. Aprenda a se masturbar e nunca mais dependa de ninguém para obter um momento de prazer.
2. Experimentar uma rapidinha pode resultar em uma transa muito quente.
3. Faça um sexo muito demorado, imaginando que tem todo o tempo do mundo.
4. Se existir vontade, tente praticar sexo anal ou mesmo brincar na região, sem medos ou vergonha.
5. Não sinta constrangimento em avisar seu parceiro que ainda não chegou ao orgasmo, mesmo que ele tenha "terminado" a transa.
6. Se não está curtindo determinada posição ou prática, não tenha vergonha de dizer que simplesmente não está sentindo prazer.
7. Aproveite, então, para dizer exatamente o que gosta e o que quer que ele faça com você.
8. Tentar fazer um sexo completamente silencioso. Pode ser divertido.
9. E experimentar, ainda, uma transa muito barulhenta, com gritos e sussurros.
10. Assista a um filme pornô pelo menos uma vez na vida para saber se é algo excitante para você.
11. Tente realizar uma fantasia sexual que sempre teve desejo, mas nunca revelou.
12. Faça sexo no chuveiro pelo menos uma vez na vida.
13. Faça sexo por telefone ou mesmo mandando mensagens e fotos picantes.
14. Sinta-se confortável em fazer e receber sexo oral.
15. Use um brinquedo sexual pelo menos uma vez na vida, para se masturbar ou como acessório para apimentar uma transa.
16. Fazer sexo sem compromisso pode ser algo bastante excitante e satisfatório.
17. E faça o sexo com alguém que você realmente ama.
18. Faça sexo com os olhos vendados, aguçando todos os outros sentidos.
19. Perca a vergonha e tente soltar palavras picantes e ousadas durante o sexo.
20. Dedique muito tempo a uma sessão de preliminares.

domingo, 1 de outubro de 2017

Você precisa fazer terapia? Entenda o que se pode conseguir através do tratamento

Você acha que terapia é só para quem já teve ou tem sérios problemas mentais? O processo psicoterapêutico vai auxiliar voe  a se conhecer melhor e poder melhorar características suas que você não gosta, como o excesso de timidez ou a dificuldade de falar sobre sentimentos.

O tempo de tratamento varia de indivíduo para indivíduo e será determinado de acordo com as necessidades expostas ao longo do processo.
Um fator determinante para o resultado que se quer é o comprometimento do paciente tanto no consultório como fora dele.

Benefícios de fazer terapia
Todo mundo pode fazer
Terapia é, sobretudo, uma ferramenta para ajudá-lo a entender os sentimentos e pensamentos, assim como suas relações com acontecimentos passados. Por isso, qualquer pessoa que tenha interesse pode procurar auxilio de um psicologo.
Não é preciso esperar algo grave acontecer para procurar a Terapia.

Não tem contraindicações
Terapia independe de indicação médica, primeiramente por não possuir contraindicações e também por não utilizar medicamentos. Trata-se de um processo de autoconhecimento no qual a próprio pessoa compreende e supera suas dificuldades e seus problemas.

 Nos casos em que o Psicólogo achar necessário, encaminha o paciente às especialidades necessárias como  psiquiátricas ou outras que se fizerem necessário.

Autoconhecimento
Não raro, as pessoas buscam tratamento psicológico para encontrar soluções para ações e consequências. Entretanto, é importante entender que a terapia é um processo gradual em que não há respostas certas ou soluções magicas. .

O objetivo é entender as emoções e corrigir o que for possível, e se for necessário.A intenção não é trazer as soluções, mas facilitar para que o próprio paciente as encontre.

A primeira sessão não é cobrada
Agende um horário sem compromisso para você experimentar
Atendimento também aos sábados
Terapia Online ou Presencial
Whatsapp 11 9.9234-1498

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O luto é inevitável, saiba lidar com ele

(*) Katia Cristina Horpaczky

A morte é a experiência mais angustiante que passamos. Mais cedo ou mais tarde, iremos sofrer a perda de alguém próximo, pode ser um amigo, um amor, um parente próximo. Na nossa cultura, falamos e pensamos muito pouco acerca da morte. Por isso, não aprendemos a lidar com o luto: como nos faz sentir, o que devemos fazer, o que é "normal" acontecer - e de o aceitar.

Vou tentar aqui esclarecer algumas das características principais do luto como, às vezes, podemos ficar presas a ele e a ajuda que poderemos e deveremos procurar.
O luto é um processo que ocorre imediatamente após a morte de alguém que amamos. Não é um sentimento único, mas sim um conjunto de sentimentos e emoções que requer um tempo para serem digeridos e resolvidos e que não pode ser apressado, cada um de nós tem um “tempo emocional” que deve ser respeitado. Apesar de sermos indivíduos com características próprias, a forma como vivenciamos o luto é muito semelhante na maioria.

Enxurrada de emoções

Nas horas e dias seguintes à morte, a maioria das pessoas passa pela fase da negação ou descrença, ficando totalmente "atordoada", como se não pudesse acreditar no ocorrido. Mesmo quando a morte era esperada, este sentimento pode surgir, mesmo que seja com menor intensidade.
Este sentimento de torpor ou dormência emocional, como se estivéssemos anestesiados, pode ajudar a levar a cabo todos aqueles procedimentos burocráticos inerentes a este processo, mas pode tornar-se num problema se continuar a subsistir.

Ver o corpo da pessoa falecida pode, para alguns, ser uma forma de começar a ultrapassar isto e começar a superar a perda. Da mesma forma, para algumas pessoas, o velório e o enterro podem ser situações onde a realidade começa a ser encarada. Apesar de ser difícil lidar com estas situações, o fato é que elas constituem um modo de dizer adeus àqueles que amamos. Estes acontecimentos podem parecer demasiadamente dolorosos, mas o fato é que fugir a eles pode trazer problemas mais tarde, muitas vezes, provocando um certo arrependimento.
Depois da fase de "negação", poderá surgir um período de grande agitação, ansiedade  e ânsia pelo que foi perdido. Surge o sentimento de querer encontrar essa pessoa seja de que maneira for, mesmo que tal seja impossível. Por isto, nesta fase a pessoa começa a não conseguir relaxar ou a concentrar-se e o sono pode ser muito agitado. Os sonhos que surgem nesta altura podem ser muito confusos, pode surgir o medo de dormir sozinho ou no escuro.

Algumas pessoas chegam mesmo a "ver" quem perderam, na rua, em casa. Com muita freqüência, a pessoa em luto sente-se muito zangada e revoltada contra médicos e enfermeiros que não conseguiram impedir a morte que agora lhe pesa, contra os amigos e familiares que nunca deram o seu máximo. É comum também sentir raiva da pessoa que morreu, que foi embora e assim a deixou, abandonou.

Culpa

Vamos falar de outro sentimento comum: a culpa. Quando se perde alguém, é comum começarmos a pensar em tudo aquilo que podia ter sido feito ou dito para aquela pessoa ou ainda o que podia ter feito para impedir essa morte. Claro que a morte é um acontecimento que está além do controle seja de quem for e a pessoa em luto deve ser lembrada disso o tempo todo, se for necessário.
A culpa também pode surgir depois de se sentir alívio pela morte de alguém que nos era muito querido, mas que sabíamos estava a sofrer. Este sentimento é normal, compreensível e muito comum.

Essas fases podem ser seguidas rapidamente de períodos de grande tristeza e depressão, retiro e silêncio. Estas mudanças súbitas de emoções podem deixar amigos e familiares confusos, mas faz parte do processo natural de luto. Crises de choro e angústia intensa podem surgir a qualquer momento. Algumas pessoas podem não conseguir perceber estas crises ou ficar sem saber o que fazer quando elas acontecem. Poderá haver uma tendência da parte da pessoa em luto para evitar as outras pessoas, mas isto pode trazer problemas futuros e, por isso, será melhor que volte à sua "vida normal" o mais rapidamente possível. Durante este período, pode parecer estranho aos outros que a pessoa em luto passe muito tempo sentada, sem fazer nada, mas o fato é que ela estará a pensar em quem perdeu, recordando constantemente os bons e maus períodos que passaram juntos. Esta é uma fase silenciosa, mas essencial à resolução do luto.

À medida que o tempo passa, a angústia intensa resultante do luto começa a desaparecer. A depressão atenua-se e será possível, finalmente, começar a pensar em outros assuntos e até em novos projetos. É importante salientar que o sentimento de perda nunca desaparecerá por inteiro. Depois de algum tempo, deve ser possível sentir-se de novo "completo", apesar de faltar sempre uma parte de si que nunca será substituída. Quando sabemos disso e admitimos esse processo será menos dolorido.

Como ajudar nesse momento?

A família e os amigos podem ajudar a pessoa em luto passando um tempo com ela demonstrando que estão presentes para o que for necessário neste período de dor e tristeza. É importante que a pessoa em luto, se necessitar, tenha alguém com quem chorar e falar sobre a perda sentida, sem que o “amigo” fique dizendo para se recompor e refazer a sua vida. Nesse momento, o que ela precisa e falar e ser ouvida, pois o “falar” nessa fase é “terapêutico”. Com o tempo, a pessoa em luto se restabelecerá, mas não antes de ter chorado tudo, de ter falado sobre a pessoa e a perda.
Não devemos esquecer que datas importantes (o dia do aniversário, do casamento, etc.) poderão ser particularmente difíceis de reviver e pôr a pessoa em luto a participar ativamente na preparação de tais celebrações poderá ajudá-la a não se sentir tão sozinha. É importante dar o tempo necessário para que a pessoa em luto possa superar sua dor, pois de outra forma poderá vir a ter problemas no futuro.

Ficar "preso" ao luto

Há pessoas que parecem não passar pelo processo de luto, que não choram no velório ou no funeral e até evitam falar da pessoa que perderam. São pessoas que voltam à sua vida "normal" e retomam a rotina muito rapidamente. Esta pode ser sua forma normal de lidar com a perda sem conseqüências negativas, mas outras pessoas poderão, ao contrário, sofrer sintomas físicos e desencadear um processo depressivo.

Algumas pessoas podem não ter a oportunidade de passar pelo processo de luto da melhor forma, uma vez que têm de continuar a sua vida profissional ou familiar, não tendo tempo de “passar” pelo luto.
Algumas pessoas podem iniciar o processo de luto, mas permanecer nele sem o resolver. Nestes casos, a dor e a angústia por quem se perdeu mantêm-se e podem mesmo passar anos sem que a situação seja realmente resolvida. Nestes casos, a pessoa pode continuar a não aceitar que perdeu quem faleceu, mantendo-se na fase de descrença referida atrás ou, por outro lado, só conseguir pensar em tal pessoa, mantendo, por exemplo, o quarto da pessoa falecida intacto e como uma espécie de local de culto.

Ocasionalmente, a depressão que ocorre com todo e qualquer luto pode agravar-se ao ponto de a pessoa deixar de se alimentar e até pensar em suicídio. Em todos estes casos será obviamente necessária ajuda profissional especializada.
Se você considera que pode estar em risco de sofrer desta incapacidade de resolução do luto, ou conhecer alguém que pode estar nesta situação e considera importante partilhar isso com alguém exterior a família ou amigos, pode buscar auxilio de um profissional, de um psicólogo para superar essa fase.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

O orgulho pode acabar com o seu relacionamento

O orgulho é o sentimento que desencadeia o fim de um relacionamento em muitos casos. Ele vai destruindo o amor e a cumplicidade de um casal e faz com que as coisas boas que vocês sentem um pelo outro acabem se desmoronando até que não reste mais nada.

Obviamente que, por um lado, o orgulho pode fazer uma mulher acordar para algumas situações.  Algumas mulheres passam anos sofrendo humilhações, traições e, só quando o orgulho aparece é que elas conseguem acordar e mudar de vida.

O problema do orgulho vem quando o homem ou a mulher ficam egoístas demais e não cedem de jeito nenhum. O relacionamento, antes prazeroso, vai se tornando seco, sem vida.

Uma das coisas mais difíceis da vida é estar ao lado de uma pessoa orgulhosa. Ela errou, mas não tem a capacidade de dizer “me perdoe”, “me desculpe”, “eu errei com você”.

muitas vezes, o casal está louco para se reconciliar, mas, como os dois estão magoados e orgulhosos, acabam ficando um de cara fechada para o outro. E, um simples desentendimento, que poderia ser resolvido de forma rápida acaba se tornando um verdadeiro obstáculo entre o casal.

Agora, se o seu parceiro é orgulhoso, você precisa ter jogo de cintura para lidar com ele. Evite gritar ou perder a paciência. Saiba conversar com uma certa doçura. Assim, o homem se sente mais a vontade e acaba resolvendo pedir desculpas.

E, quanto mais o amor verdadeiro toma conta do coração de uma pessoa, mais o orgulho acaba e perde a força.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ansiedade dá 21 sinais no corpo e na mente: aprenda a identificar.

Ansiedade generalizada: o que é?
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), da Associação Americana de Psiquiatria, o Transtorno de Ansiedade Generalizada é uma doença caracterizada por sentimentos exagerados de ansiedade e medo.

O distúrbio é tão excessivo que até o eventos banais se tornam motivo para preocupação, como pequenos afazeres no trabalho, finanças e atrasos.

Em consequência, surgem sinais de ansiedade psíquicos e físicos, frutos do esforço que o corpo tem de fazer pelo estado de alerta. Ainda de acordo com o manual, a maioria dos quadros dura seis meses, mas há aqueles que duram anos e o paciente tem grande dificuldade em controlar seu impulso ansioso.

Causas
Fatos que podem desencadear crises estão relacionados a eventos em que houve perda, como demissão de um emprego, morte de parente, perda de referências, de liberdade, etc. Também existem os eventos bons que desencadeiam ansiedade, como uma viagem tão desejada, casamento mudança de casa, nascimento de filho, maternidade.

Sintomas Psíquicos
Preocupação exagerada
Medo constante
Apreensão
Inquietude
Nervosismo
Dificuldade de concentração
Sensação de que algo ruim vai acontecer
Descontrole com os próprios pensamentos
Preocupação exagerada em relação à realidade

Sintomas Físicos
Dor ou aperto no peito
Fadiga
Palpitação no coração
Tontura
Sensação de que vai desmaiar
Falta de ar
Dor de barriga
Diarreia
Fala exageradamente rápida
Tensão muscular
Dor nas costas
Perturbação do sono

Ansiedade normal ou patológica?
 A principal diferença do Transtorno de Ansiedade Generalizada da sensação normal é o prejuízo social. A ansiedade é  tão intensa que atividades simples, como dormir e trabalhar, se tornam extremamente difíceis.

Diagnóstico
O diagnóstico é  clínico, não conta com exames a não ser a percepção e investigação médica. O profissional mais qualificado é o psiquiatra.

Ansiedade tem cura?
Ansiedade tem cura por meio do tratamento adequado.  É  muito importante a adesão ao tratamento,  muitas pessoas nao conseguem ter resultado pois não fazem terapia e deixam de tomar a medicação.

Tratamentos
Os principais meios para tratar os sintomas de ansiedade são o uso de medicamentos psiquiátricos, que podem ser ansiolíticos ou antidepressivos, e terapia com um psicólogo, a fim de aprender a controlar o impulso ansioso.
A prática de atividades física também é auxilia muito no controle da ansiedade, Yoga por exemplo.

Este artigo foi útil para você? Deixe seu comentário!

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Você sente dor?
A #fibromialgia é uma síndrome muito comum em que o paciente sente dores no corpo todo, com sensibilidade extrema nos músculos, articulações, tendões e outros tecidos. Ela acomete mais as mulheres.

Ela apresenta sintomas como cefaleia, distúrbios do sono, fadiga e dificuldades de concentração. Além disso, a depressão e transtornos de ansiedade estão presentes em 50% dos casos.

AInda não há muitas respostas para a sua causa e, por enquanto, não há cura. Mas há diversos tratamentos e, por isso, é importante buscar  primeiro uma avaliação médica e fazer psicoterapia.
Busque orientação,  mensagens InBox.

sábado, 19 de agosto de 2017

TRISTEZA OU DEPRESSÃO?

(*) Katia Horpaczky

A Tristeza é uma emoção natural decorrente de uma perda ou mesmo de uma decepção. Ela também pode prover de um fracasso, um luto ou até mesmo de uma mudança de casa ou de trabalho, qualquer situação que desperte em nós o sentimento de não ser amado. As variações da tristeza são: nostalgia, desencorajamento, consternação e desespero.

O infortúnio é provocado pela necessidade de submissão a um constrangimento inelutável, muito semelhante à reação ao luto, uma vez que nada pode ser mudado neste caso. Impotentes diante da adversidade, o único  recurso que nos resta é chorar, ficar com o coração apertado. O desejo de “não existir mais” é comum em um momento como este. É preciso destacar, no entanto, que tristeza não é o mesmo que depressão, já que esta última marca o fracasso do luto, enquanto a tristeza é uma etapa que assinala o fim do luto.

Observe que a tristeza permite, ao mesmo tempo, que a pessoa progrida em direção à aceitação da realidade, bem como reencontrar-se para que possa reconstruir sua própria identidade. Neste momento, o indivíduo dirige sua energia para seu interior, valendo permitir-se ser egoísta, ou melhor, egotista, já que se preocupar com ele mesmo e suas necessidades faz parte do processo. É preciso deixar os outros se divertirem, não procure segui-los.  Talvez esse não seja o momento para você se expor muito, uma vez que há uma etapa de repouso necessária à reconstrução. Um período de tristeza é justamente um momento de desinvestimento no exterior e de investimento em si mesmo.

Nesta hora, o mais eficaz é encontrar uma pessoa querida e de confiança para chorar em seus braços e receber o que ela tenha a lhe oferecer. Isto é importante para a pessoa sentir-se compreendida em seu sofrimento e amparada. O reconhecimento e a aceitação evitam, por sua vez, que o indivíduo se desvalorize ou volte-se contra suas emoções.  Desta forma, apesar do natural “cansaço” que uma tristeza naturalmente gere,  você tende a se sentir mais consolado do que vazio, mais protegido, menos vulnerável, mais preparado para lidar com suas emoções.  E lembre-se: até mesmo a tristeza profunda está sujeita ao raio de um luminoso riso.

Depressão Branca: a depressão silenciosa

Paradoxalmente, uma verdadeira depressão pode passar despercebida. O sentimento de desespero pode se dissimular sob um sintoma físico, pela absorção pelo trabalho ou dependência conjugal. Neste caso, a depressão vem e se instala, tornando-se parte integrante do nosso ser. Não a vemos nem a sentimos, mas ela está lá. É a chamada “depressão branca”, em oposição à depressão “barulhenta”, chamada ainda de “depressão nervosa” na linguagem comum.

Como reconhecê-la? Fisicamente, o rosto fica pouco expressivo, deserto de emoções tanto positivas como negativas. Além disto, este tipo de depressão bloqueia todo tipo de relações. Seu pensamento é chamado operatório, ou seja, concreto e sobretudo útil, pois pode-se ficar absorvido nas tarefas intelectuais mais complexas, resolvê-las, mas não se é levado pelo sonho, pela criatividade. O imaginário fica estagnado, opaco. Assim, as atividades são executadas mecanicamente, sem grande motivação e empenho.

O Diagnóstico da Depressão

Segundo o DSM IV (Manuel diagnostique et statistique des troubles mentaux), é necessário pelo menos apresentar cinco sintomas dos citados na seqüência - quase todos no mínimo por duas semanas - para a depressão ser diagnosticada:
Humor triste, depressivo, que persiste durante todo o dia, por muitos dias;
Perda de apetite, bulimia ou modificação significativa do peso;
Insônia ou excesso de sono, despertares noturnos ou precoces;
Agitação ou lentidão psicomotora;
Perda de interesse ou de prazer pelas atividades habituais, além de baixa atividade sexual;
Perda de energia, fadiga;
Sentimento de indignidade, auto-acusação, culpabilidade excessiva e/ou desapropriada, pessimismo, tendência a ver tudo negativamente, desvalorização;
Diminuição da aptidão para pensar ou se concentrar;
Pensamentos de morte, idéias suicidas.

O Beneficio da Depressão: evitar a cólera

Quando a expressão do ressentimento, da raiva ou mesmo da cólera é muito ameaçadora, os sentimentos agressivos se voltam contra a pessoa. De fato, se o depressivo não tem mais energia, ele a utiliza contra si próprio, mobilizando–se com o intuito de reprimir as emoções indesejáveis, tais como raiva, frustração, dor, decepção, entre outros. A pessoa teme dar vazão à raiva, destruir tudo e ter de arcar com as conseqüências de sua “explosão”. Na depressão “barulhenta”, o sofrimento se faz através de acusação: “Está vendo como você me faz mal”.

Depressões Sazonais e de Aniversários

As depressões sazonais ou de aniversários podem ter causas psíquicas. São reações anuais a lutos não resolvidos. Geralmente os sentimentos experimentados não são reativos a nenhum acontecimento de hoje, mas são elásticos de emoções não resolvidas no passado.

Na verdade, as causas da depressão geralmente devem ser buscadas no passado, seja qual for a idade em que elas explodem. Ninguém fica com depressão porque o chefe é muito severo, porque a namorada ou o namorado nos deixou, porque perdemos o emprego ou porque nos divorciamos. As separações, perdas, estresse, por mais dolorosos que possam ser, só desencadeiam uma depressão se a pessoa já possui um terreno fértil depressivo, o que remete a uma falha profunda na auto-estima.

Todos nós vivemos momentos de depressão, reativos ou não a um acontecimento particular. A depressão é mais do que um tempo de aborrecimento, é um estado que se instala e que pode durar meses ou anos.

De maneira geral, a cura da depressão passa pela redescoberta de suas emoções profundas, da compreensão da origem do estar contra si mesmo, dos afetos dolorosos da infância, da restauração da auto-estima e do aprendizado da expressão da cólera.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

COMO LIDAR COM ALGUÉM COM DEPRESSÃO

A Depressão é um distúrbio do Humor, que pouco a pouco pode conduzir a pessoa a afastar-se das coisas e das pessoas que mais gosta. E isso pode fazer com que você fique confuso, sem saber como ajudar. Mas, se você quer mesmo ajudar, o seu apoio pode ser muito significativo. O seu apoio não pode substituir a ajuda profissional, nem deve. No entanto, se você aprender formas eficazes de comunicar e dar apoio à pessoa que enfrenta um momento de depressão, certamente facilitará a recuperação desejada.
Exponho aqui algumas estrategias e atitudes que você pode adotar que ajudarão a dar apoio à pessoa com depressão.

ESTEJA PRESENTE sempre que possível
A melhor coisa que você pode fazer por alguém com depressão é estar lá. É ficar com a pessoa, ao seu lado, reconfortando-a, ouvindo-a. Você pode simplesmente sentar-se junto à pessoa que enfrenta o problema da depressão e fazer-lhe companhia, não dizer nada ou segurar na sua mão.

DÊ APOIO ATRAVÉS DE PEQUENOS GESTOS
Se você está desconfortável com a expressão emocional, se não se sente à vontade com as palavras, pode mostrar o apoio de outras maneiras. Poder deixar um mensagem de apoio no whatsapp, ou mesmo enviar um e-mail motivacional. Pode convidar a sair para um jantar. Se for um amigo, pode convidá-lo para ir ao futebol, ao cinema ou a um concerto. Pode ajudar numa tarefa difícil, ou ao invés, colaborar e promover alguma atividade que a pessoa goste de realizar.

NÃO JULGUE NEM CRITIQUE
Acho essa atitude a mais difícil principalmente para quem nunca teve depressão
O que você diz pode ter um impacto poderoso sobre a pessoa que sofre com a depressão. Você pode ser levado a pensar que tudo não passa de frescura por parte da outra pessoa. E que se ela quisesse só por ação da vontade iria melhorar. A recuperação da depressão está muito para lá de apenas ter-se vontade. É necessário uma intervenção suportada por conhecimento técnico-prático e fundamentado por um profissional qualificado.

Evite dizer frases como:
“Você só precisa ver as coisas pelo lado positivo”
“Há pessoas que estão bem pior que você”
“Eu acho que tudo isso é apenas da sua cabeça.”
“Se você se levantasse da cama e fizesse alguma coisa, ficava mais animado. “
NÃO MINIMIZE A DOR DO SOFREDOR
Não dar a verdadeira importância à natureza da dor infligida pela depressão, é o mesmo que alguém ter uma perna partida, ignorar esse fato e dizer à pessoa que caminhe naturalmente, que a dor não é impeditivo que caminhe.
Evite dizer frases como:
“Você é muito sensível”
“Porque cada pequena coisa te incomoda?”
“Deixa-te de frescura, bola para a frente.”
“Não é só você que tem problemas.”

EVITE DAR CONSELHOS
É muito provável que em algumas conversas com a pessoa que sofre com a depressão você possa ter impulso para dar conselhos, para que ela tente isto ou aquilo.
O que é mais funcional e assertivo, ao invés dos conselhos, é perguntar:
“O que posso fazer para ajudá-lo a sentir-se melhor?”
“Se necessitar de algo que eu possa ajudar, estarei disponível para colaborar.”
SAIBA O MÁXIMO QUE PUDER SOBRE A DEPRESSÃO!

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Você sabia que criança também pode ter depressão?

Depressão Infantil

Katia Horpaczky *

Ao contrário do que muitos pensam, criança também sofre de depressão. A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos hoje em dia afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes do mundo.

Diagnósticar depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança.

Costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, tais como: separação dos pais, mudança de colégio, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação.

Sintomas:
• Sentimentos de desesperança.
• Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio.
• Angústia.
• Pessimismo.
• Agressividade.
• Falta de apetite.
• Tronco arqueado.
• Falta de prazer em executar atividades.
• Isolamento.
• Apatia.
• Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
• Desatenção em tudo que tenta fazer.
• Queixas de dores.
• Baixa auto-estima e sentimento de inferioridade
• Idéia de suicídio ou pensamento de tragédias ou morte.
• Sensação freqüente de cansaço ou perda de energia
• Sentimentos de culpa.
• Dificuldade de se afastar da mãe.
Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos. A depressão infantil desencadeia várias outras doenças tais como: anorexia, bulimia, etc.
Procure orientação profissional.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Masturbação

(*) Katia Horpaczky

Exercer a curiosidade com o próprio corpo é uma das maneiras mais saudáveis de se autoconhecer. Muitas mulheres não têm a coragem de admitir que se masturbam, que gostam de experimentar as sensações que a sexualidade proporciona.

Os mitos da masturbação
Ao longo da história da humanidade, muitos mitos surgiram para criar um processo de repressão moral e religiosa da masturbação. Na Idade Média, masturbar-se era considerado um grave ato pagão, chegando a ser punido com a morte na fogueira.
Ao contrário do que foi dito pelo psicanalista Sigmund Freud, em 1895, a prática masturbatória clitoriana não faz com que a mulher perca a aptidão para o orgasmo vaginal. A automanipulação não é prejudicial. Pelo contrário, ela é benéfica, ajuda a pessoa a se conhecer, a entender o mecanismo do seu corpo para obter prazer individualmente e na relação sexual.

Todos nós temos direito ao sexo!
A saúde sexual é considerada um direito humano básico pela WAS (Associação Mundial pela Saúde Sexual). Segundo a Declaração dos Direitos Sexuais, a sexualidade é uma parte integral da personalidade de todo ser humano. O desenvolvimento total depende da satisfação de necessidades humanas básicas, tais como desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor.

Nada de culpa!
O papel de aprender a realizar o prazer não deve ser somente de uma das partes num relacionamento. Use a criatividade!
Existem atualmente no mercado sexual diversos produtos estimulantes para o prazer feminino e do casal.
Os vibradores elétricos e os consolos de borracha também estão entre os favoritos das mulheres. Procure alternativas.

Katia Horpaczky – Psicologa, Psicoterapeuta Sexual, Casal e Família

sábado, 12 de agosto de 2017

PAI GAY

Num cenário de conflito masculino e conquistas femininas, muitas instituições estão sendo transformadas, principalmente a família. Ao desviar do modelo tradicional ela assume um modelo chamado moderno em que "a família hierárquica com papéis bem definidos quanto a gênero e geração" é substituída.
A família gay é um modelo que atualmente ganha maior visibilidade. O espaço aberto pelas novas formas de constituição familiar, as várias opções de produção independente, bem como a alternativa de adoção por parte de pessoas solteiras possibilita que homens e mulheres homossexuais assumam a maternidade e a paternidade conforme seus ideais.
Viver fora deste padrão exigido pela sociedade é uma decisão muito difícil. É uma opção que vai exigir muita determinação e coragem pois o que não é visto como “padrão”, sofre preconceito.
Assumir a homossexualidade nesse universo machista e conservador é percorrer um caminho de muitas pedras e barreiras. Obstáculos que só serão superados a partir de muitas lutas, posicionamentos e reivindicações pela busca de uma cidadania plena em que a orientação sexual não seja motivo de segregação dentro do processo da dinâmica familiar e social.

Conheça a experiência de Antônio 45 anos Advogado que através da inseminação artificial acaba de ser pai da Maria que hoje já está com 2 meses.

Antônio como está sendo seu primeiro dia dos pais?
Está sendo bem especial. Hoje eu percebi que até então eu só prestava homenagens, eu só dava amor. A partir de agora, eu serei alvo dessa homenagem. Serei o destinatário desse amor. Minha filha ainda é pequena e não tem idade para ser ativa nesse processo, mas espero o dia em que ela demonstrará todos os sentimentos que nutrirá por mim.

Você sempre quis ser pai?
Mais ou menos. Houve momentos em que quis muitos. Em outros, nem tanto. eve medo no meio disso. Também não queria ter filhos apenas para cumprir uma regra social ou para não ficar sozinho na velhice. Queria ter filho se sentisse que esse desejo era genuíno em meu coração. Essa vontade veio com o tempo. Mas veio forte no momento certo.

O que você espera da paternidade?
Espero educar minha filha com princípios e valores que a tornem uma pessoa verdadeira e conectada com sentimentos como o amor, a bondade, a sensibilidade. Espero dar bons exemplos para que ela tenha caráter. Quero contribuir para que ela seja um ser humano melhor do que muitos e, com isso, me tornar uma pessoa melhor também.

Qual é o seu maior medo enquanto pai?
Não saber educar minha filha da melhor forma, fazendo com que ela se desvie dos valores éticos.

Como e a relação com a mãe da sua filha?
Somos amigos e acompanhei de perto a criação da sua filha com o meu companheiro. Assim pude perceber o seu caráter, os seus valores, a sua responsabilidade e o seu caráter.
Temos uma relação de cumplicidade e amizade em torno da nossa filha, procurando proporcionar a ela o melhor, mas com limites.

Como a sua família reagiu a essa decisão? E o seu companheiro?
Todos ficaram muito empolgados. Meus pais, irmãs e sobrinhos vibraram muito com a chegada de uma nova criança e torceram para que fosse uma menina. Todos se renovaram em tornar dela. Acho que nunca imaginaram que eu fosse pai um dia e todo o amor que sentem por mim refletiu nessa criança.
Meu companheiro me deu muita força mesmo antes do projeto envolver a mãe da sua filha, circunstância que o deixou ainda mais feliz. Ele sempre quis que eu fizesse o que fosse melhor pra mim e que eu não me angustiasse com tantas dúvidas.

A relação de vocês ficou melhor?
Muito melhor, ficamos mais próximos. A cumplicidade entre nós aumentou. É como se minha filha tivesse sido gerada por nós. Mesmo com a presença das mães, tudo pareceu ser um projeto nosso. Mas a verdade é que somos uma grande família e esse laço ficou mais forte.

O que você diria para outros casais homoafetivos que querem ter filhos
Se querem mesmo ter filhos, tenham. É um amor sem igual. Nenhuma dificuldade é maior do que a alegria de dar e receber o amor de um filho.

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga clinica, Sexualidade e Terapia de Casal
CRP 06-41.454-3
Tel: 11 5573-6979
Kátia@rodadavida.com.br

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Especial Dia dos Pais
Pai Viúvo

Pais assumem o desafio de criar os filhos após a morte das mães
É importante que o pai assuma seu papel, sua paternidade. Existem muitas famílias com a figura do 'pai-mãe' e dá muito
certo. Não se tem muita alternativa a não ser assumirem essa situação por completo.

Vamos conhecer a história de Pedro 52 anos, empresário que ficou viúvo há quase 2 anos, perdeu sua esposa para o câncer, na época seu único filho tinha 11 anos

O desafio de se tornar o principal responsável na criação do filho toma uma proporção maior quando é aliado à morte da companheira. "Existe ali uma perda muito grande em tudo. O pai se vê em um papel em que não estava 100% preparado. Não é natural ele cuidar da prole. A mãe já nasce preparada para isso. O homem seria um coadjuvante e isso traz para ele uma insegurança muito grande. Se ele não tiver apoio da família, dos amigos,fica muito complicado para ele e especialmente para o filho.

1- você sempre quis ser pai?
R: Sim, sempre foi meu sonho ser pai, adoro crianças!

2-O que você esperava da paternidade?
R: Completar a família, um sonho realizado.

3-Como é para você hoje ter de cuidar do seu filho sozinho?
R: No começo foi muito difícil, mas o amor pelo filho torna as coisas muito mais fáceis.

4-Qual seu maior medo?
R: Não fazer o que devo por ele, e não tomar as melhores decisões.

5-As vezes você se percebe super protetor? Tenta às vezes compensar a falta e a ausência?
R: Sim, mas creio a palavra não seja compensar mas fazer o que ela teria feito as vezes até contrárias as minhas ideias.

6-Você pensou em pedir ajuda? Pediu? Como foi?
R: Sim, as pessoas tentam ajudar, se propõe dão ideias, isso tem me ajudado. A psicóloga da escola do meu filho por experiencias anteriores na escola, me abriu os olhos para manhas utilizadas por alunos com o mesmo problema, utilizam para não ir a escola, como mal estar, febre, etc

7-E seu filho, o que ele acha, vocês conversam sobre isso?
R: Esse talvez seja o ponto mais difícil, pois a revolta dele a ausência é fato ainda não superado, torna tudo complicado, conversamos tento explicar.

8-A relação de vocês ficou melhor?
R: Sim e não, ele se preocupa muito comigo, "só tenho você".
Por outro lado a revolta pela ausência da mãe as vezes desconta a raiva no pai.

Considerações finais
A intenção de fazer o meu melhor me conforta. Com todo o cansaço que cada noite traz, é revigorado com a alegria de um novo dia e ter o filho ao seu lado.
Mas, olhando para trás,  Se você me perguntar como dei conta de tudo, eu respondo  que foi o amor do meu filho que me ajudou a superar meu luto, minha dor. Seguirmos em frente.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O QUE É FOBIA?


A fobia é um medo persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que, mesmo assim, provoca ansiedade extrema.
Fobia nem sempre é uma doença em si. Pode ser um sintoma de outra causa subjacente – geralmente um transtorno mental. De qualquer forma, o medo sentido por pessoas que têm fobia é completamente diferente da ansiedade que é natural dos seres humanos.
A fobia costuma ser de longa duração, provoca intensas reações físicas e psicológicas e pode comprometer seriamente a qualidade de vida de quem a tem.Tipos
Existem diversos tipos de fobias, que vão desde o medo intenso de situações sociais (fobia social), de lugares cheios de pessoas (agorafobia) até o medo de animais, objetos ou situações específicas (fobia simples).
A causa de muitas fobias ainda é desconhecida pelos médicos. Apesar disso, há fortes indícios de que a fobia de muitas pessoas possa estar relacionada ao histórico familiar, levando a crer que fatores genéticos possam representar um papel importante na origem do medo persistente e irracional.
No entanto, sabe-se também que as fobias podem ter uma ligação bastante direta com traumas e situações passadas. Isso acontece porque a maioria dos problemas emocionais e comportamentais é desencadeada por dificuldades que uma pessoa enfrentou ao longo da vida. Todas as pessoas passam por momentos difíceis, mas algumas delas podem desenvolver, com o tempo, sentimentos de angústia que podem evoluir para um quadro de fobia.
Passar por uma situação traumática ou por uma série de eventos traumáticos ao longo da vida podem levar ao desenvolvimento de uma fobia.
Os sinais e sintomas dependem muito do tipo de fobia que você tem. No entanto, independentemente do tipo, algumas características são notadas em todos os indivíduos que apresentam fobias:
Sentimento de pânico incontrolável, terror ou temor em relação a uma situação de pouco ou nenhum perigo real
Sensação de que você deve fazer todo o possível para evitar uma situação, algo ou alguém que você teme
Incapacidade de levar sua vida normalmente por causa de um medo ilógico
Presença e aparecimento de algumas reações físicas e psicológicas, como sudorese, taquicardia, dificuldade para respirar, sensação de pânico e ansiedade intensos, etc
Saber que o medo que sente é irracional e exagerado, mas mesmo assim não ter capacidade para controlá-lo.
O tratamento para a fobia tem como objetivo reduzir a ansiedade e o medo provocados por motivo ilógico, irracional e exagerado, ajudando no gerenciamento das reações físicas e psicológicas decorrentes deste medo.
Há três diferentes tipos de abordagem que podem ser seguidos pelos especialistas e pacientes: a psicoterapia, o uso de medicamentos específicos ou, ainda, a união de ambos.
Procure auxilio profissional de um Psicologo ou Psiquiatra.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

WhatssApp e o Relacionamento

                                    WhatsApp E O Relacionamento
(*) Katia Horpaczky

O que deveria facilitar a comunicação pode estar atrapalhando os relacionamentos amorosos - um aplicativo tão simples, mas perigoso para as relações... Você controla as atividades de seu parceiro via WhatsApp? Vocês discutem assuntos sérios e importantes via WhatsApp? Vocês já brigaram por causa do WhatsApp?

Se você respondeu "sim" a uma dessas perguntas, esse artigo é pra você! Fazer ligações é uma arte que está morrendo. Seu relacionamento pode acontecer, na maioria das vezes, via WhatsApp e decisões importantes podem ser tomadas através dele. O que temos como consequência é falha de comunicação, muito desentendimento e desconfiança. Milhares de pessoas sofrem com a síndrome do controle no WhatsApp e isso pode fazer com que casais estejam rompendo seus relacionamentos.

O WhatsApp é um dos aplicativos mais baixados do momento, com cerca de 300 milhões de usuários no mundo. Você pode imaginar o estrago que está causando também! O grande problema, segundo os especialistas, é o controle de que a mensagem foi vista e o horário da última visualização. O problema é que passamos a impressão de que sempre estamos grudados no celular. E não estamos, ninguém está: as pessoas vão ao banheiro, tomam banho, trabalham, estão em reuniões, dirigem, entre tantas outras atividades. Ainda que a conexão esteja funcionando e as mensagens cheguem, isso não quer dizer que a pessoa do outro lado tenha lido ou possa responder à mensagem imediatamente. Apesar de saber tudo isso, continuamos enlouquecendo com as mensagens não respondidas e com os horários das visualizações (o que ele estava fazendo no WhatsApp às 3 da manhã? Falando com quem?). Isso produz ansiedade. Muita ansiedade! Como lidar com essa síndrome da conexão 24 horas por dia? Alguém tem alguma dica?

 Primeiro: vamos administrar essa ansiedade, controlando as vezes que olhamos o WhatsApp e a quantidade de mensagens enviadas. É uma falsa sensação de controle. Segundo: tenha foco no que você tem pra fazer, no que você está fazendo - foco no trabalho (cuidado com o excesso de WhatsApp no ambiente de trabalho), nos estudos, nas atividades diárias, nas relações com as outras pessoas. Terceiro: é importante que os dois entendam que respeitar a privacidade do outro é fundamental e saudável. Aconselho a conversarem mais pessoalmente e evitarem usar o aplicativo quando estiverem perto. O contato físico, o contato olho no olho, fortalece a relação. Tem casal que adquiriu o habito de fazer DR (discutir a relação) pelo WhatsApp e nos momentos mais inoportunos.
Mensagens do tipo “bom dia, bom trabalho”, “estou com saudades” são válidas. Quebra um pouco a rotina estressante, isso é bom, o que não vale é exagerar e atrapalhar. Faça uma autocrítica: você está exagerando? Então está na hora de mudar!

(*) Psicologa clinica, terapeuta sexual, casal e família

Depoimentos:
S.S, 19 anos, secretária, namorando há 3 anos “Já brigamos diversas vezes por causa do WhatsApp e outros meios de comunicação. Infelizmente, na maioria das vezes, tratamos coisas importantes ou, quando brigamos, resolvemos tudo pelo famoso aplicativo. Por mais que temos confiança um no outro, acaba se tornando um controle. Dificilmente fazemos ligações. Levo o celular pra qualquer lugar, seja pra almoçar, jantar, tomar banho e, quando estou dormindo ou cochilando, acordo pra responder. Não consigo ficar 24 horas sem acessar o WhatsApp."

S.N.G, 33 anos, administradora, casada há mais de 10 anos, 2 filhas. O WhatsApp é uma faca de dois gumes. Por um lado é muito bom, você consegue falar quase que instantaneamente com as pessoas, as vezes você não tem coragem de falar algo olhando nos olhos das pessoas por timidez ou qualquer outro motivo, você tem a oportunidade de mandar um “oi “ rapidamente só para as pessoas saberem  que estamos pensando nela. Mas por outro lado é muito perigoso. Eu não tenho o costume de controlar o WhatsApp do meu marido e acho que ele também não tem o costume de controlar o meu, nunca conversamos sobre isso. Mas já brigamos por causa do WhatsApp, por deixarmos de dar atenção um ao outro para ficarmos com amigos no WhatsApp. Também já discutimos assuntos sérios pelo WhatsApp, não chegamos a nenhum acordo, o acordo só aconteceu pessoalmente.  Temos que tomar cuidado e saber usar somente o lado bom ou pode virar um vício e prejudicar não somente os relacionamentos como as outras áreas da vida.

A.Z, 39 anos, relações públicas, solteira "Mais do que atrapalhar, acho que o WhatsApp ajuda muito na comunicação do casal (desde que se faça bom uso da tecnologia). Não estou namorando, mas o aplicativo aproxima e tem me ajudado a estreitar laços na paquera. Tudo tem que ser usado com moderação, senão o feitiço vira contra o feiticeiro. Às vezes, acho libertador esquecer o celular de lado para ver um filme ou deixá-lo em modo avião para não interromper minha noite de sono. Há muita vida acontecendo longe do WhatsApp. Acho também que as pessoas estão cada vez mais imediatistas. Antigamente, a gente tinha que escrever cartas, colocar no correio, esperar dias até ela chegar, ser lida e respondida. Os tempos mudaram para melhor, mas precisamos ocupar nossa vida com outros interesses e deixar tudo acontecer naturalmente, sem tanta pressa. Assim, a tecnologia estará a nosso favor em vez de virar vilã."


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

AMANDO DEMAIS



“Quem tem sede demais não escolhe a água”

(*) Kátia Horpaczky
Quem não quer viver um grande amor? Ninguém duvida de que é maravilhoso amar. Os efeitos desse sentimento em nossa vida são surpreendentes. Deixar-se envolver por este sentimento por alguém pode fazer com que nossa vida fique mais “colorida”. Mas, como boa parte das coisas em nossa vida, é preciso ter cuidado quando esse sentimento causa problemas em nossa vida, quando ao invés de termos uma sensação de leveza, temos apenas um aperto em nosso peito, quando o objeto de nosso amor se sente sufocado e preso ao nosso lado, talvez seja a hora de analisarmos como estamos amando. Quando amar significa sofrer, quando gastamos grande parte das nossas conversas com nossas amigas intimas falando sobre “ele”, talvez seja um sinal de alerta de que estamos exagerando no nosso sentimento, talvez estejamos amando em excesso. Quando tudo em nossa vida gira em torno do ser amado e quando queremos que ele só viva para nós pode ser um outro indício de que estamos exagerando no nosso amor. Outros pontos importantes que indicam alerta são:

- Quando desculpamos seu mau humor ou sua indiferença. Mesmo não gostando de muitas de suas características, valores e, até mesmo comportamentos, toleramos e agüentamos muitas vezes na esperança  de que ele mude.

Ou quando essa relação coloca em risco a nossa integridade física e psíquica, nosso bem-estar ou até mesmo a nossa saúde.

Apesar de todos esses pontos, de toda dor, sofrimento e decepções, “amar demais” é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que muitas acreditam que todos os relacionamentos são assim.

Achamos que “amar demais” significa amar muitos homens ou até mesmo se apaixonar com muita freqüência. Não se trata disso, o que estamos falando aqui é daquele amor, daquela relação onde ficamos obcecadas e o sofrimento predomina. A maioria de nós já “amou demais” pelo menos uma vez na vida, e para muitas mulheres este padrão está sendo repetido diversas vezes.

Amar se torna “amar demais” quando o nosso parceiro é inadequado, desajustado, desatencioso, grosseiro e muitas vezes inacessível, e assim mesmo não conseguimos sair dessa relação.

Precisamos compreender e perceber como o fato de queremos manter essa relação, de amar, de ansiarmos por amor, torna-se um problema e até mesmo um vício. Isso mesmo, um vicio! Ficamos viciadas em um homem! Viciamo-nos nesse tipo de relacionamento e ficamos nele muitas vezes por medo de ficarmos sozinhas, de sermos abandonadas, damos amor em demasia na esperança de sermos amadas e cuidadas por esse homem. E como qualquer pessoa viciada, tem que admitir a seriedade desse  problema para que possa  se  recuperar. Você só vai se recuperar, elevar sua auto-estima,  se retirar seu amor e atenção da sua “obsessão” e colocar na sua própria vida.

Se você conseguiu nesse pequeno texto perceber o “problema” e entender que precisa de ajuda, esse é o primeiro passo para uma mudança. Procure auxilio profissional, de um psicólogo.

Existe um grupo de apoio chamado MADA – Mulheres que Amam demais Anônimas. É um grupo de mulheres que enfrentam esse problema e se ajudam mutuamente. www.grupomadasp.com.br

Leitura indispensável:
Mulheres que amam demais
Robin Norwood

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Tel: 11-5573-6979


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

COMO VAI A SUA AUTOESTIMA?



(*) Katia Cristina Horpaczky

Autoestima é viver de bem com a própria vida ao dedicar importância a você mesmo. Apesar de ser um valor que o indivíduo agrega a si próprio, o tema requer, inicialmente, análise de como e em que nível outras pessoas têm influenciado a sua felicidade, já que muitas vezes esse “poder de terceiros” pode ser negativo e até opressivo. Posteriormente, é preciso avaliar a importância de seus sentimentos e a forma como você os julga, afinal conscientizar-se deles é um passo decisivo para poder determinar, com propriedade, seu senso crítico e de valorização.
      
Ela resulta da soma de dois aspectos inter-relacionados - a noção da eficiência pessoal (autoeficiência) e a de valor pessoal – que, integrados, produzem uma qualidade de vida plenamente realizável. A autoeficiência significa confiança no funcionamento de nossa mente, na capacidade de pensarmos, nos processos por meio dos quais refletimos, compreendemos, escolhemos e decidimos com segurança. O auto-respeito, por sua vez, significa certeza de nossos valores; uma atitude afirmativa diante de nosso direito de ser feliz; a sensação de conforto ao reafirmar de maneira apropriada os nossos pensamentos, vontades e necessidades.

Afinal, para que precisamos de autoestima?
     
Ela fortalece, energiza, motiva e inspira a pessoa a buscar resultados, proporcionando prazer e satisfação decorrentes de realizações e conquistas. Observe que hoje, mais do que nunca, tal necessidade psicológica também se tornou uma necessidade econômica, um requisito para a adaptação em um mundo cada vez mais complexo, desafiador e competitivo.

Quando positiva, a autoestima funciona como se fosse o sistema imunológico da consciência, fornecendo resistência, força e capacidade de regeneração. Ao contrário, quando esta é negativa, a resistência diante da vida e de suas adversidades diminui. Neste caso, o sujeito se vê em pedaços frente a obstáculos e frustrações que poderia superar, caso tivesse uma percepção mais clara dele mesmo.      

Imagem e Autoestima

 Muitas pessoas necessitam sentir-se aceitas pelas outras pessoas para se sentirem valorizadas. Note, neste caso, que o poder exercido pela imagem é crucial para a autoestima, pois é através dela que o sujeito se faz aceitável ou não ao olhar dos demais.  Esta necessidade de aprovação é tão grande que mesmo que não haja ninguém presente para ver o que você está fazendo, “os outros” continuam a influenciá-lo, uma vez que a imagem que você tem de si mesmo reflete a apreciação alheia, fazendo-o sentir-se valorizado por fazer aquilo que, normalmente, seria aprovado pelos outros. Este tipo de situação tende a elevar sua auto-estima, porém ela cairá repentinamente, se você não obter aprovação e reconhecimento dos demais.

Autoestima e Relacionamentos Saudáveis

  
Quanto mais alta for a autoestima, mais aberta, honesta e adequada será nossa comunicação, porque acreditamos e valorizamos nossas opiniões. A clareza aqui é apreciada, não temida. Entretanto, quanto mais baixa for a auto-estima, mais nebulosa, evasiva e imprópria será a comunicação, devido à incerteza quanto aos  próprios pensamentos e sentimentos e à ansiedade diante da reação do outro.

Quem tem autoestima elevada está mais predisposto a estabelecer relacionamentos saudáveis que o alimente, não que o intoxique. O fato é que o semelhante atrai o semelhante. Sua vitalidade e expansividade naturalmente atraem pessoas com boa auto-estima. Da mesma forma, a baixa auto-estima busca a baixa auto-estima nos outros – de uma forma involuntária, inconsciente.

Por isto, quanto mais saudável for a nossa auto-estima, mais nos respeitaremos e mais propensos seremos a tratar os outros, da mesma forma, com respeito, benevolência e boa vontade – uma vez que não tendemos a percebê-los como ameaça. Enfim, a auto-estima elevada é a base para a felicidade pessoal.
 
Dez dicas que ajuda a elevar sua autoestima
1º Harmonize seu lar
Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Inicie pelo guarda-roupa e armários, tire tudo e só guarde o que for realmente preciso.

2º Coma bem
Respeite os momentos das refeições. Preste atenção no que está fazendo. Evite falar sobre problemas enquanto se alimenta.

3º Preste atenção em você
Perceba os seus pensamentos. Ao longo do dia você tem milhares deles - negativos e positivos. Apesar de você não ser os seus pensamentos, eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que é uma pessoa negativa, que sua vida vai mal e as pessoas e situações que você atrai também estão na mesma freqüência de negatividade. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos.

4º Tenha objetivos
Tenha objetivos materiais e espirituais. Busque sempre melhorar a sua condição financeira, planeje comprar bens, faça investimentos, realize viagens e busque tudo que tiver vontade, mas lembre-se: nunca dependa dessas conquistas para viver emocionalmente bem.

5º Faça exercícios
Escolha um exercício que lhe agrade - caminhar, dançar e nadar são os mais recomendados. Os exercícios estimulam o fluxo de energia vital, gerando além de um melhor condicionamento físico, uma ótima sensação de bem-estar.

6º Utilize seus talentos
Você tem dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a colocá-los em prática.

7º Medite, medite e medite
A meditação é a medicina do corpo e da mente mais poderosa do mundo. Além de terapêutica é a melhor ferramenta para o crescimento pessoal e espiritual. Aprendendo a meditar, você descobre a diferença do que é ou não importante para sua vida e com isto se torna uma pessoa mais segura e objetiva.

8º Aceite a vida
Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Aceite viver nesse planeta azul e curta a viagem da melhor maneira possível. Lembre-se que ela tem fim, então faça bom proveito.

9º Visite a natureza
Coloque essa meta em sua vida. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Ela tem o poder de purificar as células e acalmar o espírito.

10º Converse com Deus
Os gregos espiritualistas evitavam dizer o nome de Deus, pois achavam seu vocabulário muito limitado para expressar a grandeza Dele. Então todas as vezes que tinham que falar sobre Deus usavam a expressão o TODO. Aprenda estar em sintonia com o TODO, que está ao redor e, principalmente, dentro do seu coração. A melhor forma? Fica a seu critério, o importante é desejar que isso aconteça.

O mais importante desse processo é você reconhecer que - se precisar de ajuda e tiver coragem de pedi-la - um psicólogo é a pessoa mais capacitada para auxiliá-lo nessa busca.

(*) Katia Cristina Horpaczky
Psicóloga clinica
CRP 06-41.454-3
Tel: 11 5573-6979