sábado, 27 de dezembro de 2014

Ano novo? A escolha é sua!

(*) Katia Horpaczky


Você gosta de fim de ano? Não me refiro às festas de confraternização, Natal, ou Reveillon que são datas gostosas, boas oportunidades de chegar um pouco mais perto das pessoas queridas, rever amigos que a vida corrida nem sempre permite. Falo de encerrar um período, fazer balanço, avaliar quanto ganhou, quanto perdeu, tomar decisões sobre o período seguinte, colocar objetivos, criar compromissos.

Mais um ano que está acabando, mais um círculo à volta do sol. Os dias, as semanas, os meses e as estações vieram e já foram embora. Um ano novo está perto de começar com dias, semanas e meses que vão ser vividos. Você já sabe como vai viver esse ano?

Mais,pedidos, pulamos 7 ondas, comemos 12 uvas e o que mais nos ensinarem. Acho os rituais importantes, marcam uma fase e nos enchem de esperança. Registramos nossos desejos em papéis e, doze meses depois, voltamos a mesma pergunta: "Conseguimos?".

É preciso lembrar que não é bem assim que funciona. A lista de ano novo não é uma lista de desejos que vão acontecer só porque foram escritos. Na verdade é uma lista de resultados, de objetivos que queremos atingir. Isso significa que é necessário fazer alguma coisa para transformar sua lista, para que ela deixe de ser apenas desejo e se torne resultado.

Nós fazemos essas "listas de ano novo" como se fossem listas de desejos ou presentes – como aquela que as crianças escrevem para o “Papai Noel”. Então, depois das “festas” esquecemos da lista e só pensamos novamente nela doze meses depois, geralmente com um toque de desapontamento e frustração. Mas, o quanto nos esforçamos para que essa lista saia do papel e vire realidade?

Somos adultos e é importante reconhecermos que o “Papai Noel” é aquela pessoa que aparece toda vez que você olha no espelho. Reconheceu? VOCÊ mesmo! Isso não significa que colocar as metas no papel seja bobagem, muito pelo contrário. Na verdade é muito importante,  pois você se programa para cumpri-la, preparando assim sua mente para as chances que surgem, como disse Pasteur: "A chance favorece a mente preparada".


O ano novo só será realmente novo se você fizer coisas novas!

O novo ano será diferente se você fizer coisas diferentes. Repita exatamente as mesmas coisas de 2014 e você terá os mesmos resultados em 2015.
Em 2014 você passou por momentos difíceis, você amargou quedas inesperadas, e também existiram  dias de chuva, trovões, lágrimas e decepções. Mas você está aqui, mais maduro, mais forte por dentro, com as vivências e experiências que você pode e deve  usar como aprendizado para não repetir os mesmos erros.

Agora eu pergunto: Daqui a um ano, como é que lembrará o dia de hoje? Que decisões e compromissos tomará? Que atitudes você tomará que poderá diferenciar o próximo ano dos que já passaram?

O ano que começa é, realmente, uma oportunidade única! Talvez seja o melhor ano da sua vida. Pode ser cheio de sucesso, realizações e alegrias. E pode ser todas estas coisas e muito mais, dependendo da sua participação e entusiasmo. Ou seja, sua vida será o que você quiser que ela seja!
Pense por um instante o quanto você é privilegiado por estar aqui e poder dar início no ano de 2015. Pense o quanto longe você chegou. Pense em todas as possibilidades positivas para si. Olhe à frente, veja você tornar-se a pessoa que verdadeiramente quer ser, que realiza as coisas que quer. Você pode, seguramente, fazer tudo isto, e hoje é um grande dia para começar.

Um ano novo está à sua frente. Nenhum tesouro poderia conter sequer uma fração do valor do que você tem agora mesmo, hoje, no início deste ano novo.  O ano de 2015 é todo seu para que o viva intensamente. Faça-o à sua altura. Faça-o fenomenal!

Desejo que o ano novo lhe seja leve de compromissos e objetivos, que você tenha poucos desejos e muitas realizações.


(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal,
E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979
9 9234-1498


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Eu Adoro o Natal

(*) Katia Horpaczky

Natal é tempo de celebração e alegria. Mas, dependendo do que lhe aconteceu no ano que passou, pode ser também um momento difícil de encarar. E antes que algum sentimento negativo ou a culpa tomem seu coração por conta disto, saiba que você tem liberdade para celebrar seu Natal da maneira que lhe faça mais feliz. Ou até mesmo não celebrar, se for o caso.

Neste Natal, descubra como celebrar a data de modo que seu coração fique pleno de amor e paz.

Experimente. Prove. Exercite seu olhar a buscar o novo ou o que melhor lhe serve. Abra seu coração para algo que vai além de fórmulas prontas.

Você não precisa de permissão pra celebrar do seu próprio jeito! Descobrir o que você está celebrando e porque você está comemorando é o mais importante. Que seja por tradição celebrada com amor ou apenas por um sentimento quietinho de paz, tanto faz. Basta ser honesto com você mesmo.
Meu desejo é que neste Natal você se reinvente. Escolha passar seu dia da maneira que mais lhe preencha e lhe inspire a ser alguém melhor o ano inteiro.
PS: E, sim, eu adoro o Natal!
Katia Horpaczky – psicologa clinica, psicoterapeuta sexual, família e casal

11 – 9 9234-1498

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

MELANCOLIA NATALINA!

VOCÊ SOFRE DE MELANCOLIA NATALINA?

(*) Katia Horpaczky

Voce sabe lidar com a depressão que surge no Natal e Ano Novo? Imagem de propagandas e programas de TV com pessoas extremamente felizes festejando o Natal e o Réveillon nos levam a acreditar na alegria.
Os quadros de Depressão aumentam no fim de ano, podendo aparecer, particularmente, entre pessoas que têm mais dificuldade para aceitar as mudanças no ritmo e nas circunstâncias de vida.

Há vários contextos e situações de vida que incidem neste período e que funcionam como gatilhos estressores: memórias remotas negativas; lutos; perdas; traumas; desemprego e feridas psicológicas ainda latentes e dolorosas; entre tantos outros fatores que podem contribuir para a depressão natalina.

É comum que em determinadas épocas do ano, as pessoas reagirem de diversas maneiras em conseqüência aos determinados estímulos que a estação do ano, épocas comemorativas, férias, datas importantes. Principalmente Natal e Reveillon.

Muitas vezes podemos nos sentir eufóricos, cheios de esperança; mas, em outras, ficamos mais recolhidos e pensativos, com o humor deprimido, melancólico e nostálgico. Muitas são as pessoas que não se sentem felizes com o Natal e o Ano Novo, e sua tristeza é  contextual e localizada, e muitas vezes se sente culpada por não conseguir achar graça em comemorar algo que todos estão comemorando.

Para a maioria, datas como Natal e Ano Novo lembram família, principalmente o Natal. Perdas e mortes, separações, luto e saudade podem favorecera tão temida “melancolia natalina”.

DEPRESSÃO OU MELANCOLIA?
Descubra o que deixa você feliz ou triste.
Quando estamos infelizes sem saber o motivo, nós nos sentimos muito pior.
Se isso acontecer, pense com calma nos seus sentimentos e emoções e no que pode ter provocado seu estado de espírito.
Você vai ver como se sentirá melhor sabendo a causa e a forma de mudá-la
Aqueles que se deixam levar pelos sentimentos, sem procurar entendê-los, não conseguem fazer nada para mudar seu mundo.
As pessoas que não conseguem identificar a origem de seus sentimentos são as que têm menores probabilidades de superar rapidamente um sentimento temporário de insatisfação com a vida. Você realmente tem motivos para ficar melancólico nessa época?
Todos nós vivemos momentos de depressão, reativos ou não a um acontecimento particular. A depressão é mais do que um tempo de aborrecimento, é um estado que se instala e que pode durar meses ou anos.

De maneira geral, a cura da depressão passa pela redescoberta de suas emoções profundas, da compreensão da origem do estar contra si mesmo, dos afetos dolorosos da infância, da restauração da auto-estima e do aprendizado da expressão da cólera.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em PNL. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming.
E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979








sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Ai, que Saudade ....


(*) Katia Horpaczky


Saudades... recordações... lembranças... por que será que nunca conseguimos resistir ao “nó na garganta?

Podemos dizer que nem tudo é melancolia, quando o coração aperta e vem aquele “nó” na garganta, recordando um amor, uma fase da vida ou mesmo, um lugar.
A saudade pode ser transformada num sentimento confortante, livrando-se do lado sombrio da melancolia e ficando apenas com o lado bom e gostoso do que está longe, de quem não está mais aqui... do que não volta mais.


“Ter saudade até que é bom. É melhor que caminhar sozinho”.
Da canção “Sonhos”, de Peninha.


Às vezes, basta um cheiro, uma música ou uma palavra... E pronto! A saudade entra em ação, trazendo muitos sentimentos com ela: tristeza, ressentimento, alegria, amargura, esperança, desilusão... E um forte desejo de querer voltar no tempo...

É quando dizemos que a saudade dói, mas não é uma dor física, é uma dor no coração, na alma. Sentir saudades é bom, mas precisamos aprender a abrir espaços para novas experiências, vivências e pessoas.

Existem saudades que nos levam a uma reavaliação de como estamos conduzindo a nossa vida, que pode estar muito acelerada ou desconectada de nossas realidade e necessidades. Por exemplo: sentir saudades de um amigo que mora na nossa cidade, não há necessidade de manter essa saudade; é só reorganizar a rotina diária para ter um tempo de ligar ou mesmo encontrá-lo. Isso vale para muitas outras saudades.

Quando se sente saudade de um amor do passado com muita freqüência, a ponto de se tornar uma obsessão, é momento de reavaliar a atual situação dos relacionamentos afetivos.
Essa pessoa amada do passado pode estar sinalizando que alguma coisa está faltando hoje. Podemos avaliar se os relacionamentos afetivos atuais possuem carinho, afeto, romantismo e até mesmo a paixão que havia no antigo amor. Porém, se a saudade é de um ente querido que faleceu, é importante avaliar o que essa pessoa representou e ainda representa na nossa vida para que possamos lembrar dela sem ressentimentos ou idealizações excessivas. O ente querido pode continuar a viver dentro de você com as coisas boas que ele deixou.

Podemos permitir preencher o espaço vazio com as relações atuais. No relacionamento com pessoas mais velhas, por exemplo, podemos ter o apoio, o incentivo e até mesmo o “colo” que tínhamos dos nossos pais. Não é esquecer ou substituir o ente querido por outro; é amenizar a dor da falta, da perda, da solidão...

Havendo muita dificuldade em superar a falta e a perda, a tristeza e a melancolia resultantes, podem provocar doenças de fundo psicossomático e até mesmo a depressão. Isto porque as nossas emoções influenciam diretamente o nosso organismo.  O que pode ser feito é evitar os pensamentos depressivos e procurar vivenciar a saudade de forma positiva, deixando de fora a dor e a amargura, estimulando as recordações dos momentos alegres.

Não existe nenhuma química que acabe com a saudade, mas você pode recorrer ao auxílio de um psicólogo para, através de um processo de psicoterapia, reavaliar a sua vida e livrar-se da tristeza e da dor.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em PNL. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming.

E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979