quarta-feira, 10 de setembro de 2014

WhatsApp e o Relacionamento

                                    

(*) Katia Horpaczky

O que deveria facilitar a comunicação pode estar atrapalhando os relacionamentos amorosos - um aplicativo tão simples, mas perigoso para as relações... Você controla as atividades de seu parceiro via WhatsApp? Vocês discutem assuntos sérios e importantes via WhatsApp? Vocês já brigaram por causa do WhatsApp?

Se você respondeu "sim" a uma dessas perguntas, esse artigo é pra você! Fazer ligações é uma arte que está morrendo. Seu relacionamento pode acontecer, na maioria das vezes, via WhatsApp e decisões importantes podem ser tomadas através dele. O que temos como consequência é falha de comunicação, muito desentendimento e desconfiança. Milhares de pessoas sofrem com a síndrome do controle no WhatsApp e isso pode fazer com que casais estejam rompendo seus relacionamentos.

O WhatsApp é um dos aplicativos mais baixados do momento, com cerca de 300 milhões de usuários no mundo. Você pode imaginar o estrago que está causando também! O grande problema, segundo os especialistas, é o controle de que a mensagem foi vista e o horário da última visualização. O problema é que passamos a impressão de que sempre estamos grudados no celular. E não estamos, ninguém está: as pessoas vão ao banheiro, tomam banho, trabalham, estão em reuniões, dirigem, entre tantas outras atividades. Ainda que a conexão esteja funcionando e as mensagens cheguem, isso não quer dizer que a pessoa do outro lado tenha lido ou possa responder à mensagem imediatamente. Apesar de saber tudo isso, continuamos enlouquecendo com as mensagens não respondidas e com os horários das visualizações (o que ele estava fazendo no WhatsApp às 3 da manhã? Falando com quem?). Isso produz ansiedade. Muita ansiedade! Como lidar com essa síndrome da conexão 24 horas por dia? Alguém tem alguma dica?

Primeiro: vamos administrar essa ansiedade, controlando as vezes que olhamos o WhatsApp e a quantidade de mensagens enviadas. É uma falsa sensação de controle. Segundo: tenha foco no que você tem pra fazer, no que você está fazendo - foco no trabalho (cuidado com o excesso de WhatsApp no ambiente de trabalho), nos estudos, nas atividades diárias, nas relações com as outras pessoas. Terceiro: é importante que os dois entendam que respeitar a privacidade do outro é fundamental e saudável. Aconselho a conversarem mais pessoalmente e evitarem usar o aplicativo quando estiverem perto. O contato físico, o contato olho no olho, fortalece a relação. Tem casal que adquiriu o habito de fazer DR (discutir a relação) pelo WhatsApp e nos momentos mais inoportunos.
Mensagens do tipo “bom dia, bom trabalho”, “estou com saudades” são válidas. Quebra um pouco a rotina estressante, isso é bom, o que não vale é exagerar e atrapalhar. Faça uma autocrítica: você está exagerando? Então está na hora de mudar!

(*) Psicologa clinica, terapeuta sexual, casal e família
11 – 5573-6979
Set/2014

Depoimentos:

S.S, 19 anos, secretária, namorando há 3 anos “Já brigamos diversas vezes por causa do WhatsApp e outros meios de comunicação. Infelizmente, na maioria das vezes, tratamos coisas importantes ou, quando brigamos, resolvemos tudo pelo famoso aplicativo. Por mais que temos confiança um no outro, acaba se tornando um controle. Dificilmente fazemos ligações. Levo o celular pra qualquer lugar, seja pra almoçar, jantar, tomar banho e, quando estou dormindo ou cochilando, acordo pra responder. Não consigo ficar 24 horas sem acessar o WhatsApp."

S.N.G, 33 anos, administradora, casada há mais de 10 anos, 2 filhas. O WatsApp é uma faca de dois gumes. Por um lado é muito bom, você consegue falar quase que instantaneamente com as pessoas, as vezes você não tem coragem de falar algo olhando nos olhos das pessoas por timidez ou qualquer outro motivo, você tem a oportunidade de mandar um “oi “ rapidamente só para as pessoas saberem  que estamos pensando nela. Mas por outro lado é muito perigoso. Eu não tenho o costume de controlar o WatsApp do meu marido e acho que ele também não tem o costume de controlar o meu, nunca conversamos sobre isso. Mas já brigamos por causa do WatsApp, por deixarmos de dar atenção um ao outro para ficarmos com amigos no WatsApp. Também já discutimos assuntos sérios pelo WatsApp, não chegamos a nenhum acordo, o acordo só aconteceu pessoalmente.  Temos que tomar cuidado e saber usar somente o lado bom ou pode virar um vício e prejudicar não somente os relacionamentos como as outras áreas da vida.

A.Z, 39 anos, relações públicas, solteira "Mais do que atrapalhar, acho que o WhatsApp ajuda muito na comunicação do casal (desde que se faça bom uso da tecnologia). Não estou namorando, mas o aplicativo aproxima e tem me ajudado a estreitar laços na paquera. Tudo tem que ser usado com moderação, senão o feitiço vira contra o feiticeiro. Às vezes, acho libertador esquecer o celular de lado para ver um filme ou deixá-lo em modo avião para não interromper minha noite de sono. Há muita vida acontecendo longe do WhatsApp. Acho também que as pessoas estão cada vez mais imediatistas. Antigamente, a gente tinha que escrever cartas, colocar no correio, esperar dias até ela chegar, ser lida e respondida. Os tempos mudaram para melhor, mas precisamos ocupar nossa vida com outros interesses e deixar tudo acontecer naturalmente, sem tanta pressa. Assim, a tecnologia estará a nosso favor em vez de virar vilã."


terça-feira, 9 de setembro de 2014

18 verdades cruéis sobre os relacionamentos de hoje em dia!

1. A pessoa que se importa menos tem mais poder. Ninguém quer ser a pessoa mais interessada do relacionamento.
2. Só porque a gente quer mostrar quão blasé ou não-tão-interessados nós estamos na outra pessoa, pequenos jogos psicológicos como “Levar Intencionalmente Horas ou Dias Pra Responder Mensagens de Volta” podem acontecer. E eles não são nada divertidos.
3. Alguém que não se preocupa em estar sempre por perto porque não tem realmente nenhum interesse em você se parece exatamente com alguém que não se preocupa em estar sempre por perto porque te acha fantástico e quer parecer menos grudento. Boa sorte em descobrir com qual dos dois tipos você está lidando.
4. Fazer ligações é uma arte que está morrendo. Seu relacionamento pode acontecer, na maioria das vezes via whatsapp ou SMS, ou seja, meios de comunicação mais impessoais de interação. Se acostume com isso.
5. Combinar algo certo é complicado. As pessoas têm opções e convites expressos dos seus amigos (ou de outros interesses românticos) muito mais rápido graças às redes sociais. Se você não for a maior prioridade da pessoa, seus convites podem receber uma série de “vamos ver” ou “vou tentar”, além dos cancelamentos em cima da hora.
6. Alguém que machucou você não vai ter necessariamente o retorno que merece. Pelo menos não imediatamente. Eu sei que não é justo, mas às vezes as pessoas que traem e que são idiotas conseguem ir pra outras relações onde tudo corre bem enquanto a gente fica na merda.
7. Suas atitudes podem parecer românticas ou assustadoras. Isso depende do quanto a outra pessoa te acha atraente.
8. “Vamos nos ver” ou “quer sair?” são frases vagas que geralmente significam uma coisa: “quero fazer sexo com você”. Mesmo que você odeie essas frases, elas são o modo normal que as pessoas encontram de convidar as outras pra sair e passar um tempo juntas.
9. Algumas pessoas só querem transar e se você está interessado nelas para além do sexo, elas não vão te dizer que eles não são a pessoa certa pra você agora. Pelo menos, não até terem levado você pra cama. Enquanto a decência humana é uma benção, a honestidade nem sempre é obrigatória.
10. A mensagem que você mandou chegou. Se eles não responderam, não foi por causa de algum telefone defeituoso ou problema com a operadora.
11. Existe muita gente que tem medo de compromisso. Eles vão sempre se manter em relacionamentos abertos que são confusos e só funcionam até que eles se acabem. Se você se incomoda em deixar o outro fazer o que bem entender, bem, talvez esse tipo de relacionamento não seja pra você. Afinal de contas, vocês “não têm nada”.
12. Redes sociais criaram novas tentações e métodos de traição. As mensagens privadas e novos artifícios para flertar (tipo curtir as fotos do Facebook) não chegam a ser incentivos, mas facilitam ainda mais que isso aconteça.
13. As redes sociais podem também criar a ilusão de que uma pessoa tem mais opções, o que faz com que as pessoas olhem pro Facebook como um grande menu de gente atraente com as quais elas podem se relacionar um dia.
14. Você não deve conhecer bem alguém antes de entrar num relacionamento com a pessoa. Geralmente, as pessoas têm medo de se deixarem ser vistas ou de demonstrar sentimentos por medo de parecerem muito disponíveis, ou ansiosas, ou assustadoras por pura insegurança.
15. Qualquer pessoa com quem você se relacione pode ser alguém com quem você vai passar o resto da sua vida ou pode ser alguém que vai terminar com você e dilacerar o seu coração amanhã. Ambas as prerrogativas são assustadoras.
16. Num relacionamento (ou na fase de conhecer você), ao invés de te dizer o que sente, é mais provável que a pessoa vá postar algo no Facebook ou no Twitter e, mesmo que não mencione seu nome, é uma daquelas indiretas certeiras pra você.
17. Existe um bando de gente que vai ter zero de respeito pelo seu relacionamento e se eles quiserem a pessoa que está com você, eles não terão pudores. Nessas horas o Bro Code e o Girls Code vão pro lixo e é melhor você manter um olho aberto em “inofensivos comentários online”. Só não vire um psicopata neurótico com isso também.
18. Se você levar um fora, isso pode ser bem mais brutal. As pessoas podem querer terminar de modos mais práticos – por texto ou whatsapp – e não vão se dar o trabalho de ligar ou conversar pessoalmente porque é desconfortável. Basta mandar umas duas frases e voilá, relacionamento acabou.
Adaptado do Thought Catalog.


sábado, 6 de setembro de 2014

Quando o assunto é sexo — cujo dia é comemorado hoje, na sugestiva data de 6/9 —, todo homem se gaba como um especialista em satisfazer a mulherada. Contudo, um novo estudo realizado na França mostrou que eles ainda têm muito a aprender. Até mesmo o básico, como apontar corretamente onde fica o clitóris, pode ser uma tarefa complicada para parte da ala masculina, indicou o levantamento feito pela empresa Soft Paris.
Mais da metade das mulheres acredita que os homens falam mais do que fazem quando o que está em questão é dar prazer. Para o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Júnior, o problema se deve à cultura machista confrontada com novos padrões de exigência femininos.

— O desconhecimento dos homens em relação à sexualidade feminina vem da criação deles. Até duas gerações atrás, as mulheres eram completamente submissas. Hoje, ambos estão nas mesmas condições, e elas passaram a exigir o prazer no sexo. Acontece que muitos homens não têm habilidade para lidar com essa mulher moderna — analisa.
Segundo o médico, o medo de perder a ereção faz com que os homens apressem a relação e não se interessem em explorar o corpo da parceira para descobrir, por exemplo, que os seios são zonas extremamente sensíveis. Ter paciência para aprender é fundamental para que a experiência sexual seja mais prazerosa para ambos, defende o especialista.

— A mulher precisa sentir que o homem está ao lado dela tentando curtir e agradar, e não desempenhando um papel — diz Mendes Júnior.

Saiba mais

Elimine a tensão: para aprender mais sobre o prazer feminino, o homem deve tirar o foco da ereção. Que tal fazer uma massagem na companheira?
Treine a intimidade: dar a mão para a parceira e pedir para ela mostrar como gosta de ser tocada é um bom começo para aumentar a afinidade entre o casal.

Não tenha pressa: perguntar se a mulher já teve um orgasmo é algo que nunca deve ser feito. “O principal é curtir o momento”, ensina Amaury Mendes Junior.
Dispense medicamentos: explorar o corpo da parceira é mais válido do que remédios para conseguir uma ereção.
Estude anatomia: livros são grandes aliados que ajudam a entender melhor a anatomia feminina. Conhecimento é tudo.