segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO!

Ano Novo!

(*) Katia Horpaczky


Mais um final de ano e, mais uma vez, vamos dizer que passou muito rápido,  e passou mesmo!

Muitos dos votos de esperança e de novos comportamentos morrem nos primeiros dias do ano, quando passa o cheiro do peru e o sabor do panetone. Simplesmente porque os nossos corações não estão confiantes em si mesmos. São poucas as pessoas que realmente largam para trás, com o ano que passou, os pacotes de tristeza, angústia, sofrimento, frustração e dor. A maioria de nós cai no comodismo, adiando para outro dia, que nunca vai chegar, a resolução desses pacotes que estão presentes há tempos nossas vidas.

Muitos de nós  brigamos para mantê-los e, dessa forma, tudo o que conseguimos é irradiar o sofrimento ao nosso redor. Falta vontade de desatar os nós, quebrar as barreiras, soltar as âncoras e se libertar de verdade. Sem deixar para trás os pacotes não acontece nada de diferente em nossas vidas. Muitos desses pacotes estão cheios de conteúdos que não são apenas nossos.

As pessoas fazem plástica, lipoaspiração, malham dia e noite para mostrar músculos, pintam suas casas, compram carros novos e em pouco tempo estão no mesmo ciclo vicioso de amargura, sofrimento, rancor, desesperança, solidão e  baixa autoestima.

Os “natais” não são iguais e tampouco os “anos novos” e, menos ainda, nós que passamos pelo tempo. Nenhum segundo da vida é igual a outro. O filósofo Heráclito já dizia na Grécia antiga que é impossível se banhar na mesma água de um rio duas vezes. Ou seja, tudo muda sempre, independente de nossa vontade e nós temos dificuldade em lidar com isso. Somos resistentes a mudança e queremos manter tudo sempre do mesmo jeito, é difícil deixar  para trás aquilo que não serve mais.
Perdemos horas preciosas da nossa vida remoendo o passado, Não temos compaixão nem de nós mesmos.

Aquela história de reviver o passado é ilusória. Isso não é possível. O passado pertence ao passado. A única coisa possível e correta é viver o presente. Portanto, este é o momento de dar um basta na repetição viciosa dos ciclos destrutivos. É preciso nos permitir ser feliz. A vida exige permissões, declarações e também atitudes!

Declare para você mesmo que a partir deste momento você vai mudar a sua vida, vai quebrar as barreiras que impedem  você de ser feliz. Desate os nós das conveniências e  vivências e abra as portas para a felicidade, para a prosperidade, para a alegria e o amor. Isto requer persistência, disciplina, vontade e perseverança. É preciso agir!

Quebre os padrões familiares e promova uma festa, uma reunião, um almoço, um café ou qualquer outra coisa que possa reunir as pessoas. Dê ouvidos a sua intuição que talvez esteja enferrujada. Deixe algo novo e inédito brotar do seu coração. Quebre padrões e paradigmas e, ao invés de se encher de pacotes de presentes para demonstrar que pode comprar, faça uma visita,  dê um telefonema inesperado, faça uma oração. Olhe-se no espelho e se elogie. Quantas vezes a gente se olha com o olhar crítico?

Essas coisas funcionam e você sabe disso. Experimente!

A solidariedade que as festas de fim de ano despertam deve primeiro suprir o nosso coração.
Tire alguns minutos em que possa estar com você mesmo. Coloque no papel. Escreva uma longa carta para você mesmo. Escreva tudo o que sente. O que você quer transformar em sua vida. Acredite, isso funciona e pode ter um grande poder libertador para você.
Depois de escrever tudo o que sente, o que pretende, livre-se das amarras que impedem você de ter uma vida mais leve, faça uma oração de sua preferência, não precisa ser algo decorado. Seja espontâneo! Lembre-se que é o seu encontro com você mesmo. Leia mais uma vez o que você escreveu  e queime o papel. O processo mental só depende da vontade de pensar diferente e de não deixar que os antigos pensamentos voltem a fazer parte de sua vida. Assim, o vento novo do novo dia do ano novo poderá ser uma nova história, escrita por você! Experimente! Faça um ano novo realmente novo!



(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal,.

E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979

9 9234-1498

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Eu Adoro o Natal!!!



(*) Katia Horpaczky

Natal é tempo de celebração e alegria. Mas, dependendo do que lhe aconteceu no ano que passou, pode ser também um momento difícil de encarar. E antes que algum sentimento negativo ou a culpa tomem seu coração por conta disto, saiba que você tem liberdade para celebrar seu Natal da maneira que lhe faça mais feliz. Ou até mesmo não celebrar, se for o caso.

Neste Natal, descubra como celebrar a data de modo que seu coração fique pleno de amor e paz.

Experimente. Prove. Exercite seu olhar a buscar o novo ou o que melhor lhe serve. Abra seu coração para algo que vai além de fórmulas prontas.

Você não precisa de permissão pra celebrar do seu próprio jeito! Descobrir o que você está celebrando e porque você está comemorando é o mais importante. Que seja por tradição celebrada com amor ou apenas por um sentimento quietinho de paz, tanto faz. Basta ser honesto com você mesmo.
Meu desejo é que neste Natal você se reinvente. Escolha passar seu dia da maneira que mais lhe preencha e lhe inspire a ser alguém melhor o ano inteiro.
PS: E, sim, eu adoro o Natal!
Katia Horpaczky – psicologa clinica, psicoterapeuta sexual, família e casal

11 – 9 9234-1498

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

VOCÊ SOFRE DE MELANCOLIA NATALINA?



(*) Katia Horpaczky

Voce sabe lidar com a depressão que surge no Natal e Ano Novo? Imagem de propagandas e programas de TV com pessoas extremamente felizes festejando o Natal e o Réveillon nos levam a acreditar na alegria.
Os quadros de Depressão aumentam no fim de ano, podendo aparecer, particularmente, entre pessoas que têm mais dificuldade para aceitar as mudanças no ritmo e nas circunstâncias de vida.

Há vários contextos e situações de vida que incidem neste período e que funcionam como gatilhos estressores: memórias remotas negativas; lutos; perdas; traumas; desemprego e feridas psicológicas ainda latentes e dolorosas; entre tantos outros fatores que podem contribuir para a depressão natalina.

É comum que em determinadas épocas do ano, as pessoas reagirem de diversas maneiras em conseqüência aos determinados estímulos que a estação do ano, épocas comemorativas, férias, datas importantes. Principalmente Natal e Reveillon.

Muitas vezes podemos nos sentir eufóricos, cheios de esperança; mas, em outras, ficamos mais recolhidos e pensativos, com o humor deprimido, melancólico e nostálgico. Muitas são as pessoas que não se sentem felizes com o Natal e o Ano Novo, e sua tristeza é  contextual e localizada, e muitas vezes se sente culpada por não conseguir achar graça em comemorar algo que todos estão comemorando.

Para a maioria, datas como Natal e Ano Novo lembram família, principalmente o Natal. Perdas e mortes, separações, luto e saudade podem favorecera tão temida “melancolia natalina”.

DEPRESSÃO OU MELANCOLIA?
Descubra o que deixa você feliz ou triste.
Quando estamos infelizes sem saber o motivo, nós nos sentimos muito pior.
Se isso acontecer, pense com calma nos seus sentimentos e emoções e no que pode ter provocado seu estado de espírito.
Você vai ver como se sentirá melhor sabendo a causa e a forma de mudá-la
Aqueles que se deixam levar pelos sentimentos, sem procurar entendê-los, não conseguem fazer nada para mudar seu mundo.
As pessoas que não conseguem identificar a origem de seus sentimentos são as que têm menores probabilidades de superar rapidamente um sentimento temporário de insatisfação com a vida. Você realmente tem motivos para ficar melancólico nessa época?
Todos nós vivemos momentos de depressão, reativos ou não a um acontecimento particular. A depressão é mais do que um tempo de aborrecimento, é um estado que se instala e que pode durar meses ou anos.

De maneira geral, a cura da depressão passa pela redescoberta de suas emoções profundas, da compreensão da origem do estar contra si mesmo, dos afetos dolorosos da infância, da restauração da auto-estima e do aprendizado da expressão da cólera.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, 
Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal
E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979








quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Saudade!

Ai, que Saudade ....


(*) Katia Horpaczky


Saudades... recordações... lembranças... por que será que nunca conseguimos resistir ao “nó na garganta?

Podemos dizer que nem tudo é melancolia, quando o coração aperta e vem aquele “nó” na garganta, recordando um amor, uma fase da vida ou mesmo, um lugar.
A saudade pode ser transformada num sentimento confortante, livrando-se do lado sombrio da melancolia e ficando apenas com o lado bom e gostoso do que está longe, de quem não está mais aqui... do que não volta mais.


“Ter saudade até que é bom. É melhor que caminhar sozinho”.
Da canção “Sonhos”, de Peninha.


Às vezes, basta um cheiro, uma música ou uma palavra... E pronto! A saudade entra em ação, trazendo muitos sentimentos com ela: tristeza, ressentimento, alegria, amargura, esperança, desilusão... E um forte desejo de querer voltar no tempo...
É quando dizemos que a saudade dói, mas não é uma dor física, é uma dor no coração, na alma. Sentir saudades é bom, mas precisamos aprender a abrir espaços para novas experiências, vivências e pessoas.
Existem saudades que nos levam a uma reavaliação de como estamos conduzindo a nossa vida, que pode estar muito acelerada ou desconectada de nossas realidade e necessidades. Por exemplo: sentir saudades de um amigo que mora na nossa cidade, não há necessidade de manter essa saudade; é só reorganizar a rotina diária para ter um tempo de ligar ou mesmo encontrá-lo. Isso vale para muitas outras saudades.
Quando se sente saudade de um amor do passado com muita freqüência, a ponto de se tornar uma obsessão, é momento de reavaliar a atual situação dos relacionamentos afetivos.
Essa pessoa amada do passado pode estar sinalizando que alguma coisa está faltando hoje. Podemos avaliar se os relacionamentos afetivos atuais possuem carinho, afeto, romantismo e até mesmo a paixão que havia no antigo amor. Porém, se a saudade é de um ente querido que faleceu, é importante avaliar o que essa pessoa representou e ainda representa na nossa vida para que possamos lembrar dela sem ressentimentos ou idealizações excessivas. O ente querido pode continuar a viver dentro de você com as coisas boas que ele deixou.
Podemos permitir preencher o espaço vazio com as relações atuais. No relacionamento com pessoas mais velhas, por exemplo, podemos ter o apoio, o incentivo e até mesmo o “colo” que tínhamos dos nossos pais. Não é esquecer ou substituir o ente querido por outro; é amenizar a dor da falta, da perda, da solidão...
Havendo muita dificuldade em superar a falta e a perda, a tristeza e a melancolia resultantes, podem provocar doenças de fundo psicossomático e até mesmo a depressão. Isto porque as nossas emoções influenciam diretamente o nosso organismo.  O que pode ser feito é evitar os pensamentos depressivos e procurar vivenciar a saudade de forma positiva, deixando de fora a dor e a amargura, estimulando as recordações dos momentos alegres.
Não existe nenhuma química que acabe com a saudade, mas você pode recorrer ao auxílio de um psicólogo para, através de um processo de psicoterapia, reavaliar a sua vida e livrar-se da tristeza e da dor.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em PNL. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming.

E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979




quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ciúme real ou imaginário?



(*) Kátia Horpaczky


O que te aborrece mais: descobrir que ele  está formando um profundo vinculo emocional, confiando, compartilhando confidencias com outra
Ou descobrir que seu parceiro está usufruindo de sexo apaixonado com outra mulher?

As duas cenas são dolorosas não é mesmo? Mas para você qual é a cena mais dolorosa?
Se você é como a maioria das mulheres pesquisadas recentemente nos Estados Unidos, Holanda e Alemanha, você então achará a infidelidade emocional mais perturbadora, mais dolorosa.

Agora já para a maioria dos homens a infidelidade sexual da parceira é a pior, a mais angustiante.

O ciúme nem sempre é uma reação a uma infidelidade já descoberta. Pode ser uma resposta antecipada, um ataque de antemão estabelecendo direitos de posse para impedir a infidelidade que poderia ocorrer.

Ciúme excessivo pode ser muito destrutivo. Mas o ciúme moderado, não um excesso ou uma ausência do sentimento, sinaliza compromisso.

Vários autores propuseram teorias para explicar as origens e a existência do ciúme.
Alguns mitos sobre o ciúme: que o ciúme é conseqüência de uma baixa auto-estima ou mesmo de imaturidade. Então pessoas que tem uma auto-estima boa, que é maduro não deveria sentir ciúme, é assim mesmo que acontece?
Outro mito é que o ciúme é uma forma de patologia, a explicação é que o ciúme extremo resulta de uma grande disfunção da mente.

As ameaças mais dramáticas às frágeis uniões, são o aspecto de infidelidade e abandono.

Muitos pesquisadores contrastam “emocionalidade” com “racionalidade”.  A racionalidade faz com que os humanos tomem decisões sensatas. Usamos razão, lógica e dedução para uma solução criteriosa. As emoções  apenas ficam no caminho, a raiva confunde o nosso cérebro, o medo distorce a razão e o ciúme obscurece a mente.

Sentimentos as seguintes emoções quando estamos com ciúme: dor, angustia, autocensura, opressão, ansiedade, perda, tristeza, apreensão, raiva, sofrimento inquieto, humilhação, vergonha, agitação, excitação sexual em relação ao parceiro, medo, depressão e traição.
A complexidade de reações emocionais subordinadas ao ciúme espelha a complexidade de ameaças com as quais se precisa lidar. Já que o ciúme é disparado por sinais da infidelidade do parceiro, a perda do parceiro é uma ameaça óbvia.

O ciúme só é uma emoção negativa porque causa dor psicológica.

O ciúme evoluiu como uma defesa, uma resposta às ameaças da infidelidade e abandono por parte do parceiro. Torna-se ativado sempre que uma pessoa percebe sinais de ameaça, por exemplo: um cheiro estranho, uma súbita mudança de comportamento sexual,  uma ausência suspeita, número de celular desconhecido, etc...
Os alarmes podem ser falsos. Mas tais sinais nos alertam para a possibilidade da infidelidade.

O ciúme moderado é interpretado como um sinal de que o parceiro está totalmente comprometido, já o ciúme excessivo sinaliza perigo. Tanto os homens como as mulheres interpretam o ciúme excessivo como um sinal de ansiedade sobre a relação, o parceiro se sente constantemente ameaçado por rivais reais ou imaginários.


(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual de Família e Casal
(11) 5573-6979








Teste o nível do seu Ciúme

Classifique numa escala de sete pontos de DISCORDO VEEMENTEMENTE (1) a CONCORDO VEEMENTEMENTE (7)




___1. Não me aborrece ver meu parceiro flertando com outra pessoa.

___2. Quando vejo meu parceiro beijando outra pessoa, meu estômago dá um nó.

___3. Quando meu parceiro dança com outra pessoa, eu me sinto desconfortável.

___4. Quando alguém abraça meu parceiro, eu me sinto nauseado.

___5. Eu ficaria aborrecido se meu parceiro tivesse frequentemente relações sexuais satisfatórias com outra pessoa.

___6. É divertido escutar as fantasias sexuais de meu parceiro sobre outra pessoa.

___7. Fico feliz em saber que outras mulheres acham o meu parceiro bonito e atraente.

___8. Não me incomoda o meu parceiro trabalhar com muitas mulheres.

___9. Não me importo que o meu parceiro tenha amizades femininas, e que se confidencie com elas.

__10. Acho normal meu parceiro sair só com os amigos.



PARA REFLEXÃO:


Por que mais da metade de todos os casais casados sofrem uma infidelidade em algum ponto de seus casamentos?

Por que um número tão grande de pessoas é tentado pelo adultério, levando-se em conta que se arriscam a perder tanto?


Como o ciúme combate essas ameaças?

terça-feira, 19 de novembro de 2013

CIÚME DE VOCÊ!



O desejo de possuir e controlar o outro causa o ciúme, que causa ainda estresse, crises de ansiedade e problemas de sono.

Esse sentimento não é fácil. Dá uma sensação ruim, um medo de perder o outro, difícil até de explicar, mas todo mundo sente, uma vez ou outra na vida, especialmente quando está mais fragilizado, com a autoestima baixa. O ciúme é o desejo que temos de possuir, de controlar o outro. A impressão é de que se isso acontecer estaremos protegidos do abandono, mas é algo irreal, pois não possuímos as outras pessoas, nem mesmo as mais próximas. Cada ser humano é dono de si. O simples fato de alguém nos amar não significa oferecer um passe livre para que possamos comandar seus atos, embora muitas vezes seja este o nosso desejo, especialmente quando se trata de namorados.
        
         Apesar de comum em quem ama, não é sinônimo do sentimento, como explica a psicóloga Katia Horpaczky*: “O ciúme surge por causa das inseguranças, fantasias e medos e pode ameaçar e destruir relacionamentos.” Ela diz que, como passamos muito tempo pensando em quem amamos, no que vivemos, na troca de carinho e prazer, sempre construindo e reconstruindo a relação no nível do pensamento, muitas vezes acabamos idealizando a relação. “E é aí que as coisas saem erradas, pois em muitos casos há uma grande distância entre o que foi sonhado e a realidade”. E surge o ciúme, pelo medo de perder a pessoa amada.
        
          Durante a adolescência, as crises de ciúme costumam ser mais freqüentes porque ainda estamos em processo de amadurecimento e convivendo com muitas situações novas, que às vezes nos deixam inseguros quanto à aceitação de nós pelos outros. Quem é do tipo controlador, desconfiado e possessivo tende a ser ainda mais ciumento.

Se o ciúme exagerado que sente dos amigos, dos irmãos, dos pais ou da namorada ou namorado está atrapalhando sua vida, é bom procurar o aconselhamento de um psicólogo, que o ajudará a lidar com estas situações tão desagradáveis. É importante cuidar desse lado porque ele não afeta somente nossa vida afetiva. “O excesso tem forte impacto sobre a saúde, resultando em estresse, crises de ansiedade e problemas de sono, como a insônia”, diz Katia.

Agora, se você costuma ser o alvo do ciúme, em primeiro lugar deve tentar compreender e dar a segurança ao outro. E, por favor, nada de alimentar ainda mais a insegurança da pessoa simplesmente para se sentir o todo poderoso. A sua vaidade pode machucar muito alguém, com conseqüências imprevisíveis. “É um jogo perigoso. O ideal é manter uma relação baseada na confiança, na cumplicidade e na troca, dando sinais e provas de amor”. Assim, fica mais difícil criar um ambiente favorável para a instalação do ciúme, que pode trazer muita dor e sofrimento.

*Katia Horpaczky, psicóloga clínica, psicoterapeuta sexual e de casal.

(11) 5573-6979

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

HOMENS NO DIVÃ


(*)Katia Horpaczky

Cada vez mais, problemas sexuais masculinos estão levando os homens a procurar terapia.
Atualmente, mais e mais homens procuram ajuda e conversam mais sobre suas dificuldades sexuais. Quais são as principais "queixas"? Alguns vem a pedido da esposa, outros por insatisfação pessoal, insatisfação com a performance, problemas de impotência e ejaculação precoce. Atualmente um fator novo tem surgido que é a falta de libido, por vários motivos. Um deles está associado ao fato de o mercado de trabalho estar mais competitivo. Um homem de mais de 40 anos tem de disputar com um jovem que fala várias línguas, é expert em computação e por aí vai. Junta-se a isso a insegurança masculina com relação à mulher atual, que está mais autônoma e independente financeiramente.
Homem sem dinheiro e posição sente que não é nada na nossa cultura, pois esses são os símbolos de masculinidade e potência sexual. Além disso, tem a insegurança e a pressão no trabalho para afetarem ainda mais o desejo sexual. Razão pela qual a procura por terapia aumentou com a eclosão da crise.

A principal queixa masculina com relação às mulheres, além da "agressividade" feminina, eles dizem que se sentem "usados" pelas mulheres, mas não no sentido sexual. Na opinião deles, o interesse feminino está no dinheiro, posição e prestígio dos homens.
A preocupação masculina em dar prazer à mulher vai respigar na vaidade do homem, que está associada à sua performance sexual. Afinal, ao conseguir dar prazer à mulher, ele se sente "o cara". No passado, porém, ter ereção e procriar eram suficientes para se acharem "o cara". Só que hoje não basta mais ele se ver assim. Agora a mulher também precisa enxergá-lo dessa maneira. Mas há ainda muito homem egoísta, que não está nem aí para o prazer feminino.

Hoje as mulheres estão mais exigentes na cama não adianta só "comparecer", tem de saber fazer a coisa certa. Mas também existe aquela que joga toda a responsabilidade pelo seu prazer no homem. Cobra um prazer que, na verdade, ela própria tem de buscar, se permitindo conhecer melhor o seu corpo para poder mostrar o que quer. Não existe super-homem, nem o parceiro deve adivinhar os desejos dela, pois cada ser humano é diferente do outro. Há centenas de lugares de excitação no corpo, mas tem muita gente que ainda acredita que sexo se resume apenas ao pênis e ao clitóris.

Ainda há muita dificuldade de diálogo entre casais,  porque ainda existe vergonha de falar um para o outro sobre os pontos eróticos do corpo. Por trás do comportamento mais solto de hoje, há muita dificuldade para se expressar na intimidade. As pessoas saem para transar, até têm quantidade de parceiros, mas não qualidade na relação. Quando sexo vira tema de conversa, geralmente na mesa de bar, acaba sendo motivo de piada ou sacanagem. A tendência é não se levar esse tema a sério, especialmente os homens. As mulheres conseguem se abrir mais com amigas íntimas.
Então vamos deixar a vergonha de lado, conversar mais com o parceiro e se necessário procure um psicológo, faça terapia!!!

Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
 katia@rodadavida.com.br


AMANDO DEMAIS!!!



“Quem tem sede demais não escolhe a água"
(*) Kátia Horpaczky

Quem não quer viver um grande amor? Ninguém duvida de que é maravilhoso amar. Os efeitos desse sentimento em nossa vida são surpreendentes. Deixar-se envolver por este sentimento por alguém pode fazer com que nossa vida fique mais “colorida”. Mas, como boa parte das coisas em nossa vida, é preciso ter cuidado quando esse sentimento causa problemas em nossa vida, quando ao invés de termos uma sensação de leveza, temos apenas um aperto em nosso peito, quando o objeto de nosso amor se sente sufocado e preso ao nosso lado, talvez seja a hora de analisarmos como estamos amando. Quando amar significa sofrer, quando gastamos grande parte das nossas conversas com nossas amigas intimas falando sobre “ele”, talvez seja um sinal de alerta de que estamos exagerando no nosso sentimento, talvez estejamos amando em excesso. Quando tudo em nossa vida gira em torno do ser amado e quando queremos que ele só viva para nós pode ser um outro indício de que estamos exagerando no nosso amor. Outros pontos importantes que indicam alerta são:

- Quando desculpamos seu mau humor ou sua indiferença. Mesmo não gostando de muitas de suas características, valores e, até mesmo comportamentos, toleramos e agüentamos muitas vezes na esperança  de que ele mude.

Ou quando essa relação coloca em risco a nossa integridade física e psíquica, nosso bem-estar ou até mesmo a nossa saúde.

Apesar de todos esses pontos, de toda dor, sofrimento e decepções, “amar demais” é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que muitas acreditam que todos os relacionamentos são assim.

Achamos que “amar demais” significa amar muitos homens ou até mesmo se apaixonar com muita freqüência. Não se trata disso, o que estamos falando aqui é daquele amor, daquela relação onde ficamos obcecadas e o sofrimento predomina. A maioria de nós já “amou demais” pelo menos uma vez na vida, e para muitas mulheres este padrão está sendo repetido diversas vezes.

Amar se torna “amar demais” quando o nosso parceiro é inadequado, desajustado, desatencioso, grosseiro e muitas vezes inacessível, e assim mesmo não conseguimos sair dessa relação.

Precisamos compreender e perceber como o fato de queremos manter essa relação, de amar, de ansiarmos por amor, torna-se um problema e até mesmo um vício. Isso mesmo, um vicio! Ficamos viciadas em um homem! Viciamo-nos nesse tipo de relacionamento e ficamos nele muitas vezes por medo de ficarmos sozinhas, de sermos abandonadas, damos amor em demasia na esperança de sermos amadas e cuidadas por esse homem. E como qualquer pessoa viciada, tem que admitir a seriedade desse  problema para que possa  se  recuperar. Você só vai se recuperar, elevar sua auto-estima,  se retirar seu amor e atenção da sua “obsessão” e colocar na sua própria vida.

Se você conseguiu nesse pequeno texto perceber o “problema” e entender que precisa de ajuda, esse é o primeiro passo para uma mudança. Procure auxilio profissional, de um psicólogo.

Existe um grupo de apoio chamado MADA – Mulheres que Amam demais Anônimas. É um grupo de mulheres que enfrentam esse problema e se ajudam mutuamente. www.grupomada.com.br

Leitura indispensável:
Mulheres que amam demais
Robin Norwood

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Tel: 11-5573-6979









terça-feira, 5 de novembro de 2013

TRISTEZA OU DEPRESSÃO?



(*) Katia Horpaczky

A Tristeza é uma emoção natural decorrente de uma perda ou mesmo de uma decepção. Ela também pode prover de um fracasso, um luto ou até mesmo de uma mudança de casa ou de trabalho, qualquer situação que desperte em nós o sentimento de não ser amado. As variações da tristeza são: nostalgia, desencorajamento, consternação e desespero.

O infortúnio é provocado pela necessidade de submissão a um constrangimento inelutável, muito semelhante à reação ao luto, uma vez que nada pode ser mudado neste caso. Impotentes diante da adversidade, o único  recurso que nos resta é chorar, ficar com o coração apertado. O desejo de “não existir mais” é comum em um momento como este. É preciso destacar, no entanto, que tristeza não é o mesmo que depressão, já que esta última marca o fracasso do luto, enquanto a tristeza é uma etapa que assinala o fim do luto.

Observe que a tristeza permite, ao mesmo tempo, que a pessoa progrida em direção à aceitação da realidade, bem como reencontrar-se para que possa reconstruir sua própria identidade. Neste momento, o indivíduo dirige sua energia para seu interior, valendo permitir-se ser egoísta, ou melhor, egotista, já que se preocupar com ele mesmo e suas necessidades faz parte do processo. É preciso deixar os outros se divertirem, não procure segui-los.  Talvez esse não seja o momento para você se expor muito, uma vez que há uma etapa de repouso necessária à reconstrução. Um período de tristeza é justamente um momento de desinvestimento no exterior e de investimento em si mesmo.

Nesta hora, o mais eficaz é encontrar uma pessoa querida e de confiança para chorar em seus braços e receber o que ela tenha a lhe oferecer. Isto é importante para a pessoa sentir-se compreendida em seu sofrimento e amparada. O reconhecimento e a aceitação evitam, por sua vez, que o indivíduo se desvalorize ou volte-se contra suas emoções.  Desta forma, apesar do natural “cansaço” que uma tristeza naturalmente gere,  você tende a se sentir mais consolado do que vazio, mais protegido, menos vulnerável, mais preparado para lidar com suas emoções.  E lembre-se: até mesmo a tristeza profunda está sujeita ao raio de um luminoso riso.

Depressão Branca: a depressão silenciosa

Paradoxalmente, uma verdadeira depressão pode passar despercebida. O sentimento de desespero pode se dissimular sob um sintoma físico, pela absorção pelo trabalho ou dependência conjugal. Neste caso, a depressão vem e se instala, tornando-se parte integrante do nosso ser. Não a vemos nem a sentimos, mas ela está lá. É a chamada “depressão branca”, em oposição à depressão “barulhenta”, chamada ainda de “depressão nervosa” na linguagem comum.

Como reconhecê-la? Fisicamente, o rosto fica pouco expressivo, deserto de emoções tanto positivas como negativas. Além disto, este tipo de depressão bloqueia todo tipo de relações. Seu pensamento é chamado operatório, ou seja, concreto e sobretudo útil, pois pode-se ficar absorvido nas tarefas intelectuais mais complexas, resolvê-las, mas não se é levado pelo sonho, pela criatividade. O imaginário fica estagnado, opaco. Assim, as atividades são executadas mecanicamente, sem grande motivação e empenho.

O Diagnóstico da Depressão

Segundo o DSM IV (Manuel diagnostique et statistique des troubles mentaux), é necessário pelo menos apresentar cinco sintomas dos citados na seqüência - quase todos no mínimo por duas semanas - para a depressão ser diagnosticada:
Humor triste, depressivo, que persiste durante todo o dia, por muitos dias;
Perda de apetite, bulimia ou modificação significativa do peso;
Insônia ou excesso de sono, despertares noturnos ou precoces;
Agitação ou lentidão psicomotora;
Perda de interesse ou de prazer pelas atividades habituais, além de baixa atividade sexual;
Perda de energia, fadiga;
Sentimento de indignidade, auto-acusação, culpabilidade excessiva e/ou desapropriada, pessimismo, tendência a ver tudo negativamente, desvalorização;
Diminuição da aptidão para pensar ou se concentrar;
Pensamentos de morte, idéias suicidas.

O Beneficio da Depressão: evitar a cólera

Quando a expressão do ressentimento, da raiva ou mesmo da cólera é muito ameaçadora, os sentimentos agressivos se voltam contra a pessoa. De fato, se o depressivo não tem mais energia, ele a utiliza contra si próprio, mobilizando–se com o intuito de reprimir as emoções indesejáveis, tais como raiva, frustração, dor, decepção, entre outros. A pessoa teme dar vazão à raiva, destruir tudo e ter de arcar com as conseqüências de sua “explosão”. Na depressão “barulhenta”, o sofrimento se faz através de acusação: “Está vendo como você me faz mal”.

Depressões Sazonais e de Aniversários

As depressões sazonais ou de aniversários podem ter causas psíquicas. São reações anuais a lutos não resolvidos. Geralmente os sentimentos experimentados não são reativos a nenhum acontecimento de hoje, mas são elásticos de emoções não resolvidas no passado.
                       
Na verdade, as causas da depressão geralmente devem ser buscadas no passado, seja qual for a idade em que elas explodem. Ninguém fica com depressão porque o chefe é muito severo, porque a namorada ou o namorado nos deixou, porque perdemos o emprego ou porque nos divorciamos. As separações, perdas, estresse, por mais dolorosos que possam ser, só desencadeiam uma depressão se a pessoa já possui um terreno fértil depressivo, o que remete a uma falha profunda na auto-estima.

Todos nós vivemos momentos de depressão, reativos ou não a um acontecimento particular. A depressão é mais do que um tempo de aborrecimento, é um estado que se instala e que pode durar meses ou anos.

De maneira geral, a cura da depressão passa pela redescoberta de suas emoções profundas, da compreensão da origem do estar contra si mesmo, dos afetos dolorosos da infância, da restauração da auto-estima e do aprendizado da expressão da cólera.

Curiosidade
A raiz latina, strig, remete à idéia de apertar e districtus, apertado por todo lado. No latim vulgar, Districtum deu lugar à districtia, que significa estreiteza. Daí chegou-se à tristeza. No francês antigo, a palavra significava ao mesmo tempo passagem estreita, senso moral, severidade e constrangimento judiciário. Depois a expressão adquiriu o sentido de situação desesperada.


(*) Katia Horpaczky
Psicóloga clinica
CRP 06-41.454-3
Tel: 11 5573-6979




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O que eu faço com esta RAIVA?



(*) Katia Horpaczky

Ter problemas na relação conjugal é normal; anormal é não ter conflitos, porque estes fazem parte da vida. O conflito não é positivo nem negativo, depende de como cada um encara e resolve, ou não.

Os problemas pelos quais mais se costumam discutir podem ser vários: intimidade, sexo, relacionamento com pais, filhos, sogros, problemas financeiros, ciúmes, disputas, falta de apoio, falta de diálogo, conflitos de papeis, falta de companheirismo e cumplicidade etc. Em sua relação conjugal, qual de todos esses é seu calcanhar de Aquiles?

No casamento sentir raiva também é normal. A raiva é uma emoção, uma energia contida dentro de nós que se expressa quando surge uma dificuldade.

O que faço com esta raiva?

Apesar da raiva dentro da relação conjugal ser normal, precisamos aprender a lidar com ela.
Para ter paz, devemos canalizar essa emoção. A raiva é saudável quando surge e desaparece, quando é expressa corretamente. Tenha em mente que a raiva é uma emoção, mas a violência é uma conduta.
A raiva, muitas vezes, transforma-se em “raiva apaixonada não expressa”, “raiva guardada”, “rancor encapsulado”.
 “Vingança”... Casais nos quais, quando um dos  integrantes diz não ao pedido do outro, este responde: tudo bem.  Mas, na semana seguinte, é ele quem, diante de um pedido, dirá apaixonadamente, “por vingança”, que não.
Muitos casais transformam a raiva em gritos e ameaças, desenvolvem uma grande “hemorragia verbal”; são homens e mulheres que pensam que, quanto mais gritarem um com o outro, mais poder terão, se darão bem e a dificuldade será resolvida.

Algumas situações e condutas que demonstram como funciona a raiva mal expressa dentro da relação conjugal e as características  daqueles que maltrata:

1 – Homens que vivem menosprezando a mulher com palavras que machucam, cortantes: você é uma boba, não serve para nada, sem mim você não existe. Você é louca.
2 – Mulheres que maltratam seus parceiros fazendo que se sintam insignificantes, desvalorizando tudo o que fazem e ferindo sua masculinidade.
3 – Homens e mulheres que não sabem perguntar. Diante de um assunto a resolver só afirmam: “foi você”, “você fez de propósito”.
4 – Pessoas que vivem interpretando: “você é um mentiroso”.
5 – Casais que não sabem perguntar.

Que tal em vez de afirmar, perguntar?
Julgamos saber o que o outro pensa e sente, porém, muitas vezes, isso não é verdade. O mais conveniente é sempre perguntar. Não dê nada por certo.

1 – Colhe-se o que planta.
Se pretende que seu parceiro ouça e fale direito com você, primeiro deve agir assim.
2 – A pessoa maltratada tentará se vingar.
Quando você tratar mal, semeia rancor no coração do outro.

Quando você trata mal, está ativando a vingança no outro.

3 – O outro vai querer se afastar de sua vida.
Quando você maltrata dia após dia seu parceiro, perde credibilidade, confiança, respeito, Ninguém quer ficar com alguém que maltrata o tempo todo. Todos nós temos limites de paciência, e, quando se chega a ele, muitas vezes a relação já não tem volta.

Falta de empatia: é preciso saber se colocar no lugar do outro. Muitos casais discutem porque cada um acha que tem razão, e a razão não existe.

Valorizar-se é o segredo

Todos nós temos pontos fracos, e eles são conhecidos pelo parceiro, seja o homem ou a mulher quem exerce os maus-tratos. O parceiro conhece as partes mais vulneráveis do outro, e com certeza, a essa altura da crise, os maus-tratos já se tornaram um habito para esse casal, tanto para quem maltrata quanto para quem é maltratado. O que esse casal não consegue ver é essa forma desafortunada de tratar um ao outro acabar por roubar  saúde, os sonhos e as forças da relação.

Talvez você esteja se perguntando: o que eu fiz para merecer este parceiro? Há mulheres que dizem: “Por que fico sempre com os piores homens?”; “Por que, cada vez que namoro , escolho os homens mais infiéis... que me maltratam?; “Por que cada vez que escolho uma mulher, é uma que só quer saber de sustento financeiro?”

E o fato é que, quando uma pessoa não se ama, sempre vai escolher o pior para sua vida.
Uma pessoa que não sabe se amar, se valorizar e se respeitar aceita os maus-tratos do outro como algo normal.
Porém, quando um homem ou uma mulher sabe o valor que tem, nunca vai tratar o outro mal, nem se tratará mal.

Um casal saudável sabe que, quando os maus-tratos se repetem diariamente, estes acabam se tornando um hábito.

Não se amar atrai o negativo, não se esforçar para ser respeitado e respeitar o outro atrai os maus-tratos.
Você precisa não se conformar mais com essa situação, esforçar-se e sair dela. E, para isso, em primeiro lugar, é necessário que comece a amar a si mesmo, elevar a sua autoestima.

“Amar a si mesmo é o começo de uma aventura que durará a vida toda”. Oscar Wilde

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Tel: 11-5573-6979



COMO ESTÁ SEU RELACIONAMENTO? Faça o teste!

Como está seu relacionamento?


1 – Sei o nome dos melhores amigos do meu parceiro

(   ) sim (  ) não

2 – Conheço as pressões que meu parceiro enfrenta na vida atualmente

(   ) sim  (   ) não

3 – Sei o nome das pessoas que estão irritando meu parceiro ultimamente

(   ) sim  (    ) não

4 – Posso enumerar alguns sonhos de vida do meu parceiro

(   )   sim  (   ) não

5 – Consigo resumir a filosofia de vida básica de meu parceiro

(    ) sim (   ) não

6 – Posso listar os parentes dos quais meus parceiro menos gosta

(   ) sim (   ) não

7 – Sinto que meu parceiro não me conhece muito bem

(   ) sim (   ) não

8 – Quando estamos longe um do outro, penso com freqüência em meu parceiro com carinho

(    ) sim (   ) não

9 – Costumo sempre tocar ou beijar meu parceiro carinhosamente

(    ) sim (    ) não


10 – Meu parceiro realmente me respeita

(   ) sim (    ) não


11 – Há “fogo” e paixão no relacionamento

(    ) sim (   ) não
12 – O romance ainda é, definitivamente, parte do nosso relacionamento

(   ) sim (    ) não

13 – Meu parceiro gosta do meu jeito de ser no relacionamento

(   ) sim (   ) não

14 – No geral, meu parceiro gosta da minha personalidade

(   ) sim (  ) não

15 – Nossa vida sexual é bastante satisfatória

(   ) sim (   ) não

16 – N o fim do dia, meu parceiro fica feliz em me ver

(   ) sim (   ) não

17 – Meu parceiro é um dos meus melhores amigos

(   ) sim (   ) não

18 – Nós gostamos de muito de conversar um com o outro

(    ) sim (   ) não

19 – Há muita troca de opiniões em nossa discussões

(   ) sim (   ) não


20 – Meu parceiro ouve respeitosamente, mesmo quando discordamos

(    ) sim (   ) não

21 – Meu parceiro representa, em geral, uma grande ajuda na solução dos meus problemas

(    ) sim (   ) não

22 – No geral, nossos valores básicos e objetivos de vida combinam bem

(    ) sim (   ) não


RESULTADO

15 ou mais respostas “Sim”

Seu relacionamento é muito sólido.

Parabéns!


08 a 14: este é um momento muito crítico no seu relacionamento. Existem muitos pontos fortes de que se pode tirar vantagem para o crescimento do casal, mas há também questões que necessitam de atenção urgente


07 ou Menos: seu relacionamento pode estar a caminho do desastre. Se isso o preocupa você ainda provavelmente ainda valoriza seu casamento o suficiente para buscar ajuda de um especialista


O tom da discussão

Três minuto são suficientes para o casal perceber se a briga levará a uma transformação construtiva ou se ela está sendo só pretexto para a troca de ofensas. Quanto mais agressividade no ar, maior o risco de danos permanentes ao casamento.


Cuidados

Ambos devem se esforçar para não gritar  nem alterar a voz ___ o que é um passo para a escalada de agressões. Em vez de trocar insultos e acusações, o casal deve argumentar de forma cuidadosa.

A escolha das palavras

O modo como se faz uma crítica pode machucar mais do que o próprio motivo da desavença. Dirigir-se ao parceiro com sacarmos ou menosprezo muitas vezes sinaliza um desgaste mais sério no relacionamento.

Prefira tratar os problemas em primeira pessoa. Dizer que “eu” ou “nós estamos falhando nesse ponto” alivia o peso sobre o outro, ao passo que o uso do “você” confere um tom acusatório.
Entremear as críticas como frases como “sei que isso é difícil para você “ e “entendo o que está dizendo” também ameniza a tensão


A expressão corporal

A postura e o gestual denunciam o estado de espírito do casal. Um indicio que as coisas vão mal e quando a mulher gesticula e faz caretas. Ao girar os olhos, por exemplo, ela quer dizer que não dá a menor importância ao que o marido diz. No caso do homem, detecta-se insatisfação quando ele evita olhar nos olhos da mulher e não esboça reação ao que ela diz.

A discussão é sincera e produtiva nos momentos em que o marido e mulher conversam sentados, olhando um para o outro. Pernas e braços descruzados também transmite sinal de confiança: são sinais de que o parceiro não está na defensiva nem tem nada a esconder.



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tudo na Vida são Decisões



(*)Katia Horpaczky

Desde quando levantamos até quando vamos dormir, tomamos decisões. A que hora levantamos, que roupa vamos usar, o que vamos comer, se vamos tomar esse ou aquele ônibus, a que horas vamos chegar do trabalho, com quem vamos nos relacionar, falar, se vamos falar para machucar ou para melhorar.

E assim, querido amigo, tudo na vida são decisões. Decidir desqualificar ou validar seu parceiro é uma decisão pessoal. É uma decisão dizer se algo o ofendeu ou doeu da melhor forma possível, de uma maneira que o outro possa compreender que o que ele disse feriu e que você não merecia. Você pode decidir falar procurando solucionar o que está acontecendo ou piorar a crise que está vivendo.

Em sua boca está o poder de validar e curar seu parceiro ou desqualificá-lo e destruir sua autoestima. A vida e um conjunto de decisões. Hoje, você está no lugar que está pelas decisões que tomou ontem; e amanhã estará em um lugar de acordo com as decisões que tomar hoje. Precisamos aprender quando falar, quando calar, quando ser pacientes, e escolher que o que dissermos e como agirmos será para melhorar e construir.
Por tudo isso:

Não tome decisões quando está no meio da crise: quando se está sob pressão, não se pensa objetivamente, e as decisões que se tomam com certeza são ruins. Quando você está em crise conjugal, não deve decidir se divorciar; quando está em crise financeira, não tome grandes decisões, por que, quando tudo ao desmorona, decidimos mal. Sob a pressão da crise, não decidida. A  única coisa que vai sentir é que nada faz sentido.

Não tome decisões com poucos elementos: seja qual for a decisão que tomar, procure informação, não se deixe levar pelas emoções. Procure conhecer a pessoa com quem vai se relacionar, não se apresse! Não decida com poucos elementos, nem tome nenhuma decisão sem investigar a pessoa sem ter certeza do que vai decidir.

Não decida de forma impulsiva: muitos casais, ao discutir, dizem coisas que depois preferiram nunca ter dito. Quando  somos impulsivos, tomamos decisões e falamos palavras que depois com certeza, nos arrependeremos.

Não permita que outros decidam por você: algumas pessoas vivem se perguntando: “E você, o que faria? O que você acha”. Porque não querem se responsabilizar, contam a todo mundo o problema, vivem buscando a decisão do outro e depois jogam a culpam nele. Gente que não quer se responsabilizar por sua vida e de forma irresponsável tenta que outros decidam por si mesmo.

Não decida enquanto tiver feridas não curadas: quando tiver feridas não curadas, não deve tomar decisões. Quando você está com raiva, decide mal; quando há dor em seu coração, quando alguém o enganou, quando alguém o feriu, precisa esperar curar suas emoções e seu coração.
Uma má decisão pode custar anos de vida. Uma má decisão pode lhes trazer dor de cabeça, não somente a você,mas também a sua família e a seu parceiro. Não transforme sua casa em um campo de batalha. Aprenda a tomar decisões sábias e aproveite os melhores anos tem por viver.

Uma má decisão pode custar anos de sua vida. Uma má decisão pode lhe trazer dor de cabeça, não somente a você, mas também a sua família e a seu parceiro. Não transforme sua casa em um campo de batalha. Aprenda a tomar decisões sábias e aproveite os melhores anos que tem por viver.

(*) Terapia sexual e casal
5573-6979

katia@rodadavida.com.br