quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Seu relacionamento é maduro ou infantil?

Qual a diferença?

Relacionamentos maduros apostam na atenção um com o outro, enquanto os infantis normalmente são caracterizados por parceiros pouco comprometidos.
Relacionamentos maduros encaram discussões, enquanto os infantis sempre fogem de conversas sérias.
Relacionamentos maduros são baseados em trocas, enquanto os infantis são marcados por egoísmo e teimosia.
Relacionamentos maduros propõem diálogos e conversas durante o jantar, enquanto os infantis ficam apenas nas trocas de mensagens à distância.
Relacionamentos maduros dispensam joguinhos, enquanto os infantis muitas vezes se alimentam deles.

Relacionamentos maduros são caracterizados por preocupação com o bem-estar real, enquanto os infantis são marcados em transmitir aos outros uma imagem de felicidade.
Relacionamentos maduros são comemorados a dois com uma taça de vinho, enquanto os infantis precisam ser regados a vários drinques em uma balada.
Relacionamentos maduros são tranquilos e suaves, enquanto os infantis são fugazes e até mesmo efêmeros.
Relacionamentos amorosos são baseados em confiança, liberdade e independência, enquanto os infantis ficam presos a ciúmes e possessão.
Relacionamentos maduros se preocupam com aperfeiçoamento, enquanto os infantis buscam apenas novidades.
Relacionamentos maduros são marcados por grande intimidade, enquanto os infantis sentem apenas a necessidade imediata de sexo.
O que é Transtorno Depressivo Ansioso?
É um acometimento psiquiátrico que une sintomas das duas doenças, resultando em tristeza e preocupação constantes, e que afeta o convívio familiar, relacionamentos e trabalho.

Causas do Transtorno Depressivo Ansioso
Assim como na maioria dos transtornos psíquicos, a depressão ansiosa não tem suas causas conhecidas pela medicina, mas acredita-se que é resultado de uma condição com base genética desencadeada por gatilhos específicos, como morte de parentes ou pessoas queridas, desemprego, problemas financeiros, baixa autoestima, entre outros.

O transtorno em uma mesma pessoa pode ocorrer por dois caminhos: no primeiro, o quadro depressivo estimula o aparecimento da ansiedade. Já no segundo, a ansiedade propicia o surgimento da depressão.

Sintomas
A pessoa pode apresentar tanto os sintomas de depressão, quanto o de ansiedade, que são:

Alterações do apetite
Alterações do sono
Apatia e cansaço
Aperto no peito
Apreensão e desesperança
Delírio
Descontrole dos próprios pensamentos
Diarreia
Dificuldade de concentração
Diminuição da libido
Dor de barriga, nas costas ou no peito
Fala exageradamente rápida
Falta de ar
Falta de concentração, prazer e vontade
Inquietude
Medo constante
Nervosismo
Perda de memória
Preocupação exagerada
Sensação de que algo ruim vai acontecer
Mal-estar
Tensão muscular
Tontura
Tristeza profunda

Tratamento
O tratamento da condição é o mesmo indicado para o caso de depressão ou ansiedade isolados, ou seja, é multidisciplinar e envolve uso de medicamentos prescritos e acompanhamento com psicólogo e psiquiatra.

A cura da depressão ansiosa pode ser temporária, o que significa que os transtornos podem se manifestar novamente algum dia. Poderá ser necessário, portanto, retomar o tratamento e prolongar o tempo de uso da medicação para evitar novas crises.

Busque orientação e ajuda profissional

sábado, 11 de novembro de 2017

O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência, certo?

A raiva é também um importante combustível da ação, pois nos faz reagir, retirando-nos da inércia.

O problema da raiva, em geral, é a "turminha" que frequentemente a acompanha: ira, ódio, mágoa, ressentimento...

Dentre todos os sentimentos, a raiva é o que mais gruda em nossa memória, tamanho o impacto que provoca em nossas emoções.

Repare que muitas vezes parece mais fácil se lembrar de algo que nos irritou e chateou do que de algo positivo de nossa história.

A raiva, quando não manifesta, prejudica quem a sente. Ou seja, é preciso direcionar a raiva para o lugar correto. Isso não significa vingança e sim assertividade. Dizer e fazer o que deve ser dito e feito. Uma conversa esclarecedora mostrando os pontos em que se sentiu desrespeitado geralmente é útil. Além disso, outro recurso é o da reflexão sobre os aprendizados que aquele sentimento trouxe.

Pergunte-se
De que modo você agiria no lugar da pessoa que lhe fez mal?
Você já cometeu erros desse tipo antes?
Acha que essa pessoa fez de caso pensado ou foi de maneira inconsciente?
Você vê arrependimento na pessoa?
O que a raiva lhe fez enxergar de novo?
Quais ações você gostaria de tomar daqui para frente em sua vida?
A dica é usar a raiva a seu favor e seguir mais forte, sempre!

Há saídas melhores que se vingar ou negar esse sentimento.
Use a raiva a seu favor!

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Como identificar que uma amiga está em um relacionamento abusivo e ajudá-la?
Todo relacionamento abusivo atua sobre a vítima como se fosse uma tortura psicológica e emocional. Pouco a pouco, o romance que parecida ter saído de um conto de fadas vai se transformando em uma união tóxica, em que uma das partes passa a controlar, humilhar e limitar as ações e companhias da outra.

Importante ressaltar que nem toda relação abusiva envolve agressões físicas. Muitas vezes, elas são psicológicas - disfarçadas de estresse -, e podem causar danos nas vítimas assim como qualquer outro tipo de violência.

O abuso emocional inclui humilhação, intimidação, coerção, ciúmes extremos e isolamento de familiares ou amigos - o que pode ser feito de forma aparentemente "carinhosa", ou seja, a agressividade nem sempre é explícita.

Por ser gradativo, nem sempre é fácil identificar quando uma pessoa próxima a nós está envolvida em uma relação como essa. O abusador consegue manipular a vítima através do controle psicológico, que é feito aos poucos. Por isso, quanto antes a vítima perceber que está em uma relação ruim, mais rápido será sua recuperação.

Sinais de um relacionamento abusivo
Humilhações em público
“Muitas vezes, o abusador humilha ou critica a pessoa abusada numa situação social, ou as demais pessoas podem perceber o olhar de reprovação do abusador sempre que a pessoa abusada tenta expressar alguma ideia própria ou começa a falar de algum assunto na roda da conversa” exemplifica Mario Louzã, psiquiatra pós-doutorando no Instituto Central de Saúde Mental em Mannheim, Alemanha.

Controle de grupo de amigos e roupas
O isolamento social é um dos primeiros sinais a serem notados. A vítima nem sempre percebe que está se isolando, pois em sua cabeça, está apenas dedicando mais tempo a relação. Em casos de controle extremo, o agressor tenta impedir que a parceira saia sozinha com amigos ou use determinadas roupas.

Baixa autoestima
As vítimas de relacionamentos tóxicos não se percebem como pessoas dignas e merecedoras de amor. No geral, elas se sentem inferiores se comparadas ao parceiro, e o agressor usa isso em favor próprio.
Um dos meios de agredir e controlar emocionalmente as vítimas é afirmando, por exemplo, que, se não fosse por ele, a outra pessoa estaria sozinha.
Sem que possam enxergar qualidades em si mesmas, essas pessoas aceitam qualquer tipo de relação com medo de serem rejeitadas e ficarem sós.

Sentimento de dependência
Muito frequentemente, o domínio é exercido por alguma vantagem que uma das partes tem sobre a outra, como o poder financeiro, por exemplo. Muitas mulheres, que não trabalham por opção ou porque foram obrigadas pelos parceiros, se sentem na obrigação de aguentar qualquer tipo de tratamento porque são “bancadas”.
O agressor passa a controlar as roupas, alimentação e até mesmo contato com amigos e familiares. Em casos graves, eles fazem com que as vítimas excluam suas redes sociais ou não participem de grupos no WhatsApp, por exemplo.

Hematomas
Em casos mais graves, a vítima pode aparecer com marcas de agressão física, como hematomas ou escoriações no corpo. Envergonhadas, as mulheres que se tornaram reféns do próprio relacionamento inventam desculpas para justificar as marcas pelo corpo ou mesmo o comportamento do agressor.

Nesses casos, é preciso ser firme. Insista para que sua amiga comece o quanto antes tratamento psicoterapêutico e que abandone a relação, além de procurar ajuda e informação junto à Delegacia da Mulher. Ofereça abrigo, caso ela precise sair de casa, ou ajude a buscar algum local seguro onde ela possa ficar.

Uma união que evoluiu para tapas já perdeu o respeito e o amor há tempos, e permanecer no mesmo ambiente que o abusador colocará a vítima - e seus filhos, caso haja - em perigo.
Estou à disposição para orientação e esclarecimentos.

Sintomas de estresse: você pode não notar, mas ele muda seu corpo de 21 maneiras
Seja por excesso de responsabilidade, preocupações ou situações de perda, o estresse potencializa a ação do sistema endócrino e gera mudanças físicas no organismo, levando ao descontrole emocional e até mesmo criando doenças. Uma alternativa para perceber a hora de reduzir o ritmo é observar os sinais e sintomas do estresse no corpo.

O que é estresse e por que o sentimos?
O estresse é uma reação do  organismo  a momentos de tensão ou ameaça com a ativação do estado de alerta, que promove diversas reações bioquímicas com o intuito de salvar a pessoa do possível perigo, sentimos para a preservação diante a situações de risco, o organismo fica em alerta, pronto para qualquer reação.

Consequências
Em longo prazo, o estresse pode causar doenças psiquiátricas, como síndrome do pânico e transtorno de ansiedade, insuficiência das glândulas suprarrenais, problemas de tireoide, desregulação do ciclo menstrual e até diabetes. Ainda não há um consenso do porquê uma pessoa evolui do estresse para doença, mas as alterações hormonais que ele acarreta provocam repercussões orgânicas e mentais importantes.

Sintomas de estresse
Os sintomas de estresse no corpo variam de acordo com o organismo e a personalidade de cada pessoa. De modo não específico, podem surgir:

Tensão excessiva e constante
Dor muscular
Agitação
Impaciência
Tremor
Fraqueza
Fadiga que surge mesmo após atividades simples
Enjoo
Irritação
Palpitação
Suor frio
Diarreia
Dificuldade em dormir
Falta de ar
Tontura e vertigem
Memória fraca
Boca seca
Calafrios
Formigamento
Queda de cabelo (Alopecia areata)

Apesar disso, a presença de sintomas por si só não caracteriza estresse.Cada sinal precisa ser analisado em conjunto com outras manifestações concomitantes, além de todo o contexto da pessoa, histórico de sintomas e circunstâncias.

Sintomas de estresse na pele
O estresse ainda pode causar ou agravar doenças de pele, em um fenômeno chamado de psicodermatose, como dermatite de contato alérgica, caspa, psoríase, vitiligo e suor excessivo.

A piora de quadros de herpes também surge em decorrência da diminuição da imunidade.

Como aliviar?
Uma fórmula infalível, alimentação saudável, prática de exercícios físicos e lazer, mudança de hábitos alimentares, tentando manter um equilíbrio entre trabalho, família e lazer.

A prática de meditação e atividades relaxantes, como Yoga, também ajuda.

Caso você  não consiga aliviar a sensação sozinho, é indicado a realização da psicoterapia, que o auxiliará a viver o presente, deixar de perseguir o impossível e ter pensamentos positivos, e usar a ansiedade a seu favor.

O uso de medicamentos só é indicado caso o psiquiatra entenda que o bem-estar do indivíduo está  afetado muito afetado pelo estresse. Neste caso, são receitados principalmente tranquilizantes.

Procure auxilio e orientação psicológica, estou à disposição para orientação e esclarecimnetos.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

PERDOAR... PARA QUE?

Pra que serve o perdão?
O perdão oferece a possibilidade de conseguir liberdade e alívio.

Quando perdoamos e somos perdoados, nossas vidas sempre se transformam. As doces promessas do perdão são mantidas. E começamos uma nova relação conosco e com o mundo.
Vamos fazer um exercicio: Pare alguns minutos e preste atenção nas emoções que a sugestão de perdoar alguém desperta em você. Permita agora que venha à sua mente uma pessoa que você acha que te fez sofrer. O que você acha de perdoar essa pessoa? O que significa para você perdoá-la? O que você teria que fazer para perdoá-la?

O que é o Perdão?
 Perdão é para você e não para o autor da afronta.
 Perdão é recuperar seu poder.
 Perdão é assumir a responsabilidade por como você se sente.
 Perdão pode melhorar sua saúde física e mental.
 Perdão é uma escolha.

Perdoar não significa que você deva mudar o seu comportamento. Se eu perdôo um amigo de quem estou afastada, não preciso voltar a ligar para ele – a não ser que eu realmente queira.
Para perdoar não é preciso que você comunique verbalmente que a pessoa está perdoada. Talvez as pessoas com quem você esteja mais zangado sejam aquelas que você não pode contatar.
Perdoar só precisa de uma mudança na percepção, outra maneira de ver as pessoas e as circunstâncias que nos causam dor e sofrimento.

Perdoar é uma decisão de ver além dos limites da nossa personalidade, é ver além dos medos, neuroses e erros.
Perdoar é um modo de vida que vai nos transformando aos poucos de vítimas indefesas em poderosos e co-criadores da nossa realidade.

O que o Perdão não é:
 Perdão não é fechar os olhos para a falta de amabilidade.
 Perdão não precisa ser uma experiência religiosa ou sobrenatural.
 Perdão não significa se reconciliar com o autor da afronta.
 Perdão não significa desistir de ter sentimentos.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: GUARDAR MÁGOA E RANCOR PREJUDICA À SAÚDE.

Alguns estudos revelam que:
 As pessoas que demonstram mais inclinação ao perdão têm menos problemas de saúde.
 O Perdão gera menos estresse.
 O Perdão gera menos sintomas físicos.
 Pessoas que culpam outras por seus problemas apresentam índices mais altos dedoenças cardiovasculares e cânceres.
 Até as pessoas que sofreram perdas devastadoras podem aprender a perdoar e a se sentir melhor em termos psicològicos e emocionais.

Auto-Perdão: O maior desafio
Ao meu ver, perdoar a si mesmo é o maior desafio que você irá encontrar, é o processo de aprender a se amar e a se aceitar.
No auto-perdão, costuma haver uma grande resistência pois ele requer uma mudança significativa, uma morte.
Que morte é essa? É um morrer para os velhos habitos, morrer para a culpa, a vergonha e a auto-crítica. Quantas vezes condicionamos o auto-perdão a circunstâncias diferentes do momento?
Qual autocrítica você terá de abandonar para poder se perdoar?
O auto-perdão é um grande nascimento. Permita-se!

Procurando Apoio:
Se você sente que existem pendências, ou situações não-resolvidas, que você percebe que não consegue lidar e trabalhar sozinho, não esite, procure o apoio de um psicólogo, é a pessoa mais indicada para facilitar esse processo.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

AMANDO DEMAIS!!

“Quem tem sede demais não escolhe a água”
(*) Kátia Horpaczky
Quem não quer viver um grande amor? Ninguém duvida de que é maravilhoso amar. Os efeitos desse sentimento em nossa vida são surpreendentes. Deixar-se envolver por este sentimento por alguém pode fazer com que nossa vida fique mais “colorida”. Mas, como boa parte das coisas em nossa vida, é preciso ter cuidado quando esse sentimento causa problemas em nossa vida, quando ao invés de termos uma sensação de leveza, temos apenas um aperto em nosso peito, quando o objeto de nosso amor se sente sufocado e preso ao nosso lado, talvez seja a hora de analisarmos como estamos amando. Quando amar significa sofrer, quando gastamos grande parte das nossas conversas com nossas amigas intimas falando sobre “ele”, talvez seja um sinal de alerta de que estamos exagerando no nosso sentimento, talvez estejamos amando em excesso. Quando tudo em nossa vida gira em torno do ser amado e quando queremos que ele só viva para nós pode ser um outro indício de que estamos exagerando no nosso amor. Outros pontos importantes que indicam alerta são:

- Quando desculpamos seu mau humor ou sua indiferença. Mesmo não gostando de muitas de suas características, valores e, até mesmo comportamentos, toleramos e agüentamos muitas vezes na esperança  de que ele mude.

Ou quando essa relação coloca em risco a nossa integridade física e psíquica, nosso bem-estar ou até mesmo a nossa saúde.

Apesar de todos esses pontos, de toda dor, sofrimento e decepções, “amar demais” é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que muitas acreditam que todos os relacionamentos são assim.

Achamos que “amar demais” significa amar muitos homens ou até mesmo se apaixonar com muita freqüência. Não se trata disso, o que estamos falando aqui é daquele amor, daquela relação onde ficamos obcecadas e o sofrimento predomina. A maioria de nós já “amou demais” pelo menos uma vez na vida, e para muitas mulheres este padrão está sendo repetido diversas vezes.

Amar se torna “amar demais” quando o nosso parceiro é inadequado, desajustado, desatencioso, grosseiro e muitas vezes inacessível, e assim mesmo não conseguimos sair dessa relação.

Precisamos compreender e perceber como o fato de queremos manter essa relação, de amar, de ansiarmos por amor, torna-se um problema e até mesmo um vício. Isso mesmo, um vicio! Ficamos viciadas em um homem! Viciamo-nos nesse tipo de relacionamento e ficamos nele muitas vezes por medo de ficarmos sozinhas, de sermos abandonadas, damos amor em demasia na esperança de sermos amadas e cuidadas por esse homem. E como qualquer pessoa viciada, tem que admitir a seriedade desse  problema para que possa  se  recuperar. Você só vai se recuperar, elevar sua auto-estima,  se retirar seu amor e atenção da sua “obsessão” e colocar na sua própria vida.

Se você conseguiu nesse pequeno texto perceber o “problema” e entender que precisa de ajuda, esse é o primeiro passo para uma mudança. Procure auxilio profissional, de um psicólogo.

Leitura indispensável:
Mulheres que amam demais
Robin Norwood

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.