(*) Kátia Horpaczky
Sabotar
implica ir contra algo, e o pior, contra si mesma. É Auto sabotagem,
isso significa que terá que administrar as situações difíceis que você mesma
produziu. Essa situação acontecem quando não se aguenta manter um
vínculo que tenha equilíbrio e satisfação, principalmente se nunca teve
algo significativo e valoroso antes.
È visível nos dias
de hoje, a superficialidade com a qual nos vinculamos ao
"outro". Não se cria laços profundos e acaba-se por
não viver experiências afetivas de qualidade, seja com filhos, pais, cônjuge,
namorados, amigos.
Algumas
pessoas com autoestima baixa tendem a não acreditar que possam se relacionar de
forma satisfatória quando estão com alguém interessante e ainda possam ter seu
valor reconhecido, tanto para o seu próprio parâmetro, como perante os
outros (familiares e amigos).
Parecem
duvidar de que sejam capazes de despertar o interesse de alguém tão especial,
como se não fossem merecedoras de algo bom. Utilizam o recurso do boicote, que
acontece por meio de suas próprias ações, para produzir efeitos negativos, que
tendem não só dificultar como trabalhar para o seu rompimento.
"Ah! Eu não dou sorte no amor, não adianta... " É o que eu
mais ouço no consultório. Muito do que acreditamos sobre nós mesmos, os outros
e sobre o amor, vem de nossas primeiras experiências, das nossas crenças
familiares e formam um “mapa mental” que nos governa por toda vida. Quando
examinamos e reavaliamos essas crenças, teremos condições de mudar esse mapa
mental – de reescrever nosso roteiro de vida.
Você está sabotando o seu amor
quando:
- Cria obstáculos para o entendimento.
- Imagina o que não aconteceu, como quem está procurando algo...
- É volúvel.
- Testa a paciência do companheiro.
- Deseja ter limites, pois, com o ato de boicotar, você sempre acaba
na pior e se vê justificando depois a posição que está acostumada a ter:
de ser sozinha, de manter a fama de briguenta, de manter o alto nível de
ciúmes, de fantasiar que será trocada por outra etc.
- Mantém uma posição padrão no relacionamento, ou seja: que se
repete.
- Você é do tipo que gosta de explosões, um modo de rebaixar a
qualidade do vínculo. E de obter de forma equivocada e distorcida uma
espécie de resposta quanto ao interesse do outro manter o relacionamento.
É um tipo de teste com a finalidade de se sentir querida e em evidência.
- Forja situações, criando dificuldades com o parceiro.
- Nutre o fracasso no relacionamento.
O conflito não é necessariamente um sinal de que algo está errado,
a maneira em que as diferenças são resolvidas (ou não) é uma medida mais
precisa de estabilidade.
Ao verificar as frequentes queixas do seu parceiro, comece a
refletir sobre exageros e situações em que poderia ter lidado de outra forma.
Em relacionamentos saudáveis, as pessoas são flexíveis diante das
circunstâncias, sem um comportamento rígido e fixo.
Pense nisso! E
comece a escrever uma historia de amor com final feliz!
(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Contatos: katia@rodadavida.com.br
Tel: 11-5573-6979