quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Você está sabotando seu relacionamento?



(*) Kátia Horpaczky

Sabotar implica ir contra algo, e o pior, contra si mesma. É Auto sabotagem, isso significa que terá que administrar as situações difíceis que você mesma produziu. Essa situação acontecem quando não se aguenta manter um vínculo que tenha equilíbrio e satisfação, principalmente se nunca teve algo significativo e valoroso antes.

È visível nos dias de hoje, a superficialidade com a qual nos vinculamos ao "outro".    Não se cria laços profundos e acaba-se por não viver experiências afetivas de qualidade, seja com filhos, pais, cônjuge, namorados, amigos.
Algumas pessoas com autoestima baixa tendem a não acreditar que possam se relacionar de forma satisfatória quando estão com alguém interessante e ainda possam ter seu valor reconhecido, tanto para o seu próprio parâmetro, como perante os outros (familiares e amigos).

Parecem duvidar de que sejam capazes de despertar o interesse de alguém tão especial, como se não fossem merecedoras de algo bom. Utilizam o recurso do boicote, que acontece por meio de suas próprias ações, para produzir efeitos negativos, que tendem não só dificultar como trabalhar para o seu rompimento.

"Ah! Eu não dou sorte no amor, não adianta... " É o que eu mais ouço no consultório. Muito do que acreditamos sobre nós mesmos, os outros e sobre o amor, vem de nossas primeiras experiências, das nossas crenças familiares e formam um “mapa mental” que nos governa por toda vida. Quando examinamos e reavaliamos essas crenças, teremos condições de mudar esse mapa mental – de reescrever nosso roteiro de vida.


 Você está sabotando o seu amor quando:
  • Cria obstáculos para o entendimento.
  • Imagina o que não aconteceu, como quem está procurando algo...
  • É volúvel.
  • Testa a paciência do companheiro.
  • Deseja ter limites, pois, com o ato de boicotar, você sempre acaba na pior e se vê justificando depois a posição que está acostumada a ter: de ser sozinha, de manter a fama de briguenta, de manter o alto nível de ciúmes, de fantasiar que será trocada por outra etc.
  • Mantém uma posição padrão no relacionamento, ou seja: que se repete.
  • Você é do tipo que gosta de explosões, um modo de rebaixar a qualidade do vínculo. E de obter de forma equivocada e distorcida uma espécie de resposta quanto ao interesse do outro manter o relacionamento. É um tipo de teste com a finalidade de se sentir querida e em evidência.
  • Forja situações, criando dificuldades com o parceiro.
  • Nutre o fracasso no relacionamento.

O conflito não é necessariamente um sinal de que algo está errado, a maneira em que as diferenças são resolvidas (ou não) é uma medida mais precisa de estabilidade.

Ao verificar as frequentes queixas do seu parceiro, comece a refletir sobre exageros e situações em que poderia ter lidado de outra forma. Em relacionamentos saudáveis, as pessoas são flexíveis diante das circunstâncias, sem um comportamento rígido e fixo.

Pense nisso! E comece a escrever uma historia de amor com final feliz!

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Tel: 11-5573-6979


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Psicoterapia para Casais

(*) Katia Horpaczky

É um mito o pensamento de que um casal poderá superar seus conflitos sem intervenção de alguém; e é trágico quando negam sistematicamente qualquer tipo de ajuda. Muitas vezes, o casal teme a terapia achando que acontecerá uma "lavagem de roupa suja". A terapia não só pode conduzir a uma mudança de conduta, mas também levar à uma nova fase de redescoberta do prazer de estar com o outro; é o teste quase que definitivo sobre a indecisão ou certeza dos sentimentos perante o parceiro, sejam positivos ou negativos.No final é a consciência do que ambos podem ou não conseguir dividir. Apenas deve se ter cautela para que a terapia não seja a desculpa para acabar com o casamento; já que talvez um dos dois parceiros tenha essa certeza e não queira carregar o ônus da ação, transferindo para o terapeuta a responsabilidade.

Após o casamento é muito comum ouvir os casais reclamarem por não serem compreendidos. Geralmente o que se escuta é: Ele não me entende. Ela não me entende. O que pode estar havendo nesses casos é uma falta de comunicação, ou uma comunicação incorreta, que acaba gerando idéias e pensamentos que não condizem com a realidade.

O mais indicado é uma comunicação clara. Cada um deve expor o que esta sentindo, se esta com raiva, medo, insegurança, nervosismo, ansiedade, em fim, buscar demonstrar o que realmente esta passando em seu interior. Aqui a Psicoterapia estaria sendo utilizada para que ambas as partes pudessem aprender sobre seus sentimentos e formas para expressá-los.  

Em outros casos, pode parecer que o casamento esfriou. Quando recém casados, ainda mantinham um tempo para os dois, mesmo depois de longas horas de trabalho cansativo. E agora, somente se encontram para dormir e recarregar as energias para o dia seguinte. Alguns casais não compreendendo o que esta havendo partem para a agressão física ou verbal, obtendo mais sofrimento do que uma vida a dois prazerosa e feliz.
Partindo do principio de que tudo é aprendido, o processo de Psicoterapia vem exatamente criar novas possibilidades. Ressignificando o passado e oferecendo ao casal novos pensamentos, ampliando a visão de si próprio, assim como o contato e convívio com outros.

Buscando entender o que esta havendo com cada um dos dois, como estão se sentindo, o que acham que precisa mudar e como se vêem na relação,  a Psicoterapia procura respostas e clareia o caminho para um entendimento de si próprio e do outro. 

(*) Katia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Contatos: katia@rodadavida.com.br
(11) 5573-6979