segunda-feira, 7 de abril de 2014

AMANDO DEMAIS!



“Quem tem sede demais não escolhe a água”

(*) Kátia Horpaczky

Quem não quer viver um grande amor? Ninguém duvida de que é maravilhoso amar. Os efeitos desse sentimento em nossa vida são surpreendentes. Deixar-se envolver por este sentimento por alguém pode fazer com que nossa vida fique mais “colorida”. Mas, como boa parte das coisas em nossa vida, é preciso ter cuidado quando esse sentimento causa problemas em nossa vida, quando ao invés de termos uma sensação de leveza, temos apenas um aperto em nosso peito, quando o objeto de nosso amor se sente sufocado e preso ao nosso lado, talvez seja a hora de analisarmos como estamos amando. Quando amar significa sofrer, quando gastamos grande parte das nossas conversas com nossas amigas intimas falando sobre “ele”, talvez seja um sinal de alerta de que estamos exagerando no nosso sentimento, talvez estejamos amando em excesso. Quando tudo em nossa vida gira em torno do ser amado e quando queremos que ele só viva para nós pode ser um outro indício de que estamos exagerando no nosso amor. Outros pontos importantes que indicam alerta são:

Quando desculpamos seu mau humor ou sua indiferença. Mesmo não gostando de muitas de suas características, valores e, até mesmo comportamentos, toleramos e agüentamos muitas vezes na esperança  de que ele mude.

Ou quando essa relação coloca em risco a nossa integridade física e psíquica, nosso bem-estar ou até mesmo a nossa saúde.

Apesar de todos esses pontos, de toda dor, sofrimento e decepções, “amar demais” é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que muitas acreditam que todos os relacionamentos são assim.

Achamos que “amar demais” significa amar muitos homens ou até mesmo se apaixonar com muita freqüência. Não se trata disso, o que estamos falando aqui é daquele amor, daquela relação onde ficamos obcecadas e o sofrimento predomina. A maioria de nós já “amou demais” pelo menos uma vez na vida, e para muitas mulheres este padrão está sendo repetido diversas vezes.

Amar se torna “amar demais” quando o nosso parceiro é inadequado, desajustado, desatencioso, grosseiro e muitas vezes inacessível, e assim mesmo não conseguimos sair dessa relação.

Precisamos compreender e perceber como o fato de queremos manter essa relação, de amar, de ansiarmos por amor, torna-se um problema e até mesmo um vício. Isso mesmo, um vicio! Ficamos viciadas em um homem! Viciamo-nos nesse tipo de relacionamento e ficamos nele muitas vezes por medo de ficarmos sozinhas, de sermos abandonadas, damos amor em demasia na esperança de sermos amadas e cuidadas por esse homem. E como qualquer pessoa viciada, tem que admitir a seriedade desse  problema para que possa  se  recuperar. Você só vai se recuperar, elevar sua auto-estima,  se retirar seu amor e atenção da sua “obsessão” e colocar na sua própria vida.

Se você conseguiu nesse pequeno texto perceber o “problema” e entender que precisa de ajuda, esse é o primeiro passo para uma mudança. Procure auxilio profissional, de um psicólogo.

Existe um grupo de apoio chamado MADA – Mulheres que Amam demais Anônimas. É um grupo de mulheres que enfrentam esse problema e se ajudam mutuamente. www.grupomada.com.br

Leitura indispensável:
Mulheres que amam demais
Robin Norwood

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Tel: 11-5573-6979
Cel: 11 – 99234-1498




sábado, 5 de abril de 2014

Pessimista, eu?

Como combater o pessimismo?
(*) Katia Horpaczky

Como você encara suas frustrações e decepções? (...) Muitos especialistas acreditam que a resposta a esta pergunta determina em grande parte se você é otimista ou pessimista. Todos nós passamos por uma série de momentos difíceis na vida. Por que, então, alguns parecem se recuperar dos problemas prontos para mais desafios, enquanto outros parecem desistir diante de cada dificuldade, mesmo as relativamente pequenas?

Normalmente, o pessimista é uma pessoa que reclama de tudo e é resistente a mudanças. Seus pensamentos tendem a ser reações exageradas a fatos específicos. Observe que existe o tipo de pessoa que reclama de qualquer coisa, mesmo sem motivo. Esse comportamento pode vir da infância, quando a criança coloca uma lente de aumento nos problemas e sempre responsabiliza os outros.

Neste caso, o maior prejudicado é a própria pessoa, já que todo mundo tende a se afastar dela. Quer mais? Pessoas pessimistas e com o hábito da autocrítica destrutiva estão mais predispostas a desenvolver doenças, principalmente as cardiovasculares.

Boa Notícia: dá para reverter o processo

Como reagir diante do pessimismo? Aprender a identificar e reconhecer esses pensamentos negativos é o primeiro passo. O próximo passo é combatê-los. Pense em alternativas razoáveis.

Confira algumas dicas para ajudá-lo a trocar as reclamações por um alto astral:

  • Conscientize-se que a atitude negativa é auto-destrutiva;
  • Pare de culpar e responsabilizar os outros. Seja responsável pela sua vida;
  • Faça uma lista de situações que provocam sentimentos e reações negativas. E aprenda a se questionar: Tal sentimento ou situação é razoável ou estou exagerando?
  • Seja criativo e busque novas alternativas para solucionar os problemas;
  • Seja flexível;
  • Às vezes, os outros realmente estão com problemas - não é nada com você, logo não tome tudo para si;
  • Não seja muito auto-crítico, não se cobre tanto.

E para fechar a matéria, deixo você pensando nas ilustres palavras de Winston Churchill:

O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade.”

Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica , Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal, 
E-mail: katia@rodadavida.com.br
www.rodadavida.com.br
 Tel: (11) 5573-6979

 (11) 99234-1498