quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

UM ANO NOVO REALMENTE NOVO!


(*) Katia Horpaczky


Mais um final de ano e, mais uma vez, vamos dizer que passou muito rápido,  e passou mesmo!

Muitos dos votos de esperança e de novos comportamentos morrem nos primeiros dias do ano, quando passa o cheiro do peru e o sabor do panetone. Simplesmente porque os nossos corações não estão confiantes em si mesmos. São poucas as pessoas que realmente largam para trás, com o ano que passou, os pacotes de tristeza, angústia, sofrimento, frustração e dor. A maioria de nós cai no comodismo, adiando para outro dia, que nunca vai chegar, a resolução desses pacotes que estão presentes há tempos nossas vidas.

Muitos de nós  brigamos para mantê-los e, dessa forma, tudo o que conseguimos é irradiar o sofrimento ao nosso redor. Falta vontade de desatar os nós, quebrar as barreiras, soltar as âncoras e se libertar de verdade. Sem deixar para trás os pacotes não acontece nada de diferente em nossas vidas. Muitos desses pacotes estão cheios de conteúdos que não são apenas nossos.

As pessoas fazem plástica, lipoaspiração, malham dia e noite para mostrar músculos, pintam suas casas, compram carros novos e em pouco tempo estão no mesmo ciclo vicioso de amargura, sofrimento, rancor, desesperança, solidão e  baixa autoestima.

Os “natais” não são iguais e tampouco os “anos novos” e, menos ainda, nós que passamos pelo tempo. Nenhum segundo da vida é igual a outro. O filósofo Heráclito já dizia na Grécia antiga que é impossível se banhar na mesma água de um rio duas vezes. Ou seja, tudo muda sempre, independente de nossa vontade e nós temos dificuldade em lidar com isso. Somos resistentes a mudança e queremos manter tudo sempre do mesmo jeito, é difícil deixar  para trás aquilo que não serve mais.
Perdemos horas preciosas da nossa vida remoendo o passado, Não temos compaixão nem de nós mesmos.

Aquela história de reviver o passado é ilusória. Isso não é possível. O passado pertence ao passado. A única coisa possível e correta é viver o presente. Portanto, este é o momento de dar um basta na repetição viciosa dos ciclos destrutivos. É preciso nos permitir ser feliz. A vida exige permissões, declarações e também atitudes!

Declare para você mesmo que a partir deste momento você vai mudar a sua vida, vai quebrar as barreiras que impedem  você de ser feliz. Desate os nós das conveniências e  vivências e abra as portas para a felicidade, para a prosperidade, para a alegria e o amor. Isto requer persistência, disciplina, vontade e perseverança. É preciso agir!

Quebre os padrões familiares e promova uma festa, uma reunião, um almoço, um café ou qualquer outra coisa que possa reunir as pessoas. Dê ouvidos a sua intuição que talvez esteja enferrujada. Deixe algo novo e inédito brotar do seu coração. Quebre padrões e paradigmas e, ao invés de se encher de pacotes de presentes para demonstrar que pode comprar, faça uma visita,  dê um telefonema inesperado, faça uma oração. Olhe-se no espelho e se elogie. Quantas vezes a gente se olha com o olhar crítico?

Essas coisas funcionam e você sabe disso. Experimente!

A solidariedade que as festas de fim de ano despertam deve primeiro suprir o nosso coração.
Tire alguns minutos em que possa estar com você mesmo. Coloque no papel. Escreva uma longa carta para você mesmo. Escreva tudo o que sente. O que você quer transformar em sua vida. Acredite, isso funciona e pode ter um grande poder libertador para você.
Depois de escrever tudo o que sente, o que pretende, livre-se das amarras que impedem você de ter uma vida mais leve, faça uma oração de sua preferência, não precisa ser algo decorado. Seja espontâneo! Lembre-se que é o seu encontro com você mesmo. Leia mais uma vez o que você escreveu  e queime o papel. O processo mental só depende da vontade de pensar diferente e de não deixar que os antigos pensamentos voltem a fazer parte de sua vida. Assim, o vento novo do novo dia do ano novo poderá ser uma nova história, escrita por você! Experimente! Faça um ano novo realmente novo!



(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal,.

E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979

9 9234-1498

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

VOCÊ SOFRE DE MELANCOLIA NATALINA?





Voce sabe lidar com a depressão que surge no Natal e Ano Novo? Imagem de propagandas e programas de TV com pessoas extremamente felizes festejando o Natal e o Réveillon nos levam a acreditar na alegria.
Os quadros de Depressão aumentam no fim de ano, podendo aparecer, particularmente, entre pessoas que têm mais dificuldade para aceitar as mudanças no ritmo e nas circunstâncias de vida.

Há vários contextos e situações de vida que incidem neste período e que funcionam como gatilhos estressores: memórias remotas negativas; lutos; perdas; traumas; desemprego e feridas psicológicas ainda latentes e dolorosas; entre tantos outros fatores que podem contribuir para a depressão natalina.

É comum que em determinadas épocas do ano, as pessoas reagirem de diversas maneiras em conseqüência aos determinados estímulos que a estação do ano, épocas comemorativas, férias, datas importantes. Principalmente Natal e Reveillon.

Muitas vezes podemos nos sentir eufóricos, cheios de esperança; mas, em outras, ficamos mais recolhidos e pensativos, com o humor deprimido, melancólico e nostálgico. Muitas são as pessoas que não se sentem felizes com o Natal e o Ano Novo, e sua tristeza é  contextual e localizada, e muitas vezes se sente culpada por não conseguir achar graça em comemorar algo que todos estão comemorando.

Para a maioria, datas como Natal e Ano Novo lembram família, principalmente o Natal. Perdas e mortes, separações, luto e saudade podem favorecera tão temida “melancolia natalina”.

DEPRESSÃO OU MELANCOLIA?
Descubra o que deixa você feliz ou triste.
Quando estamos infelizes sem saber o motivo, nós nos sentimos muito pior.
Se isso acontecer, pense com calma nos seus sentimentos e emoções e no que pode ter provocado seu estado de espírito.
Você vai ver como se sentirá melhor sabendo a causa e a forma de mudá-la
Aqueles que se deixam levar pelos sentimentos, sem procurar entendê-los, não conseguem fazer nada para mudar seu mundo.
As pessoas que não conseguem identificar a origem de seus sentimentos são as que têm menores probabilidades de superar rapidamente um sentimento temporário de insatisfação com a vida. Você realmente tem motivos para ficar melancólico nessa época?
Todos nós vivemos momentos de depressão, reativos ou não a um acontecimento particular. A depressão é mais do que um tempo de aborrecimento, é um estado que se instala e que pode durar meses ou anos.

De maneira geral, a cura da depressão passa pela redescoberta de suas emoções profundas, da compreensão da origem do estar contra si mesmo, dos afetos dolorosos da infância, da restauração da auto-estima e do aprendizado da expressão da cólera.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal,
E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979



sábado, 19 de novembro de 2016

SOCIOPATIA X PSICOPATIA

As duas doenças são consideradas pela psiquiatria como desordens de personalidade antissociais. Na psiquiatria, uma velha questão sempre está presente. Ao perguntar a causa de uma doença mental, os psiquiatras desde o início de sua especialidade questionavam se a origem deveria ser buscada na biologia (genética) ou na influência do meio.
Embora ainda não seja um fato estabelecido, os pesquisadores tendem a considerar que a psicopatia é genética, enquanto que a sociopatia possui como causa não só a genética, a predisposição hereditária, como a influência do ambiente é fundamental para a sua eclosão.
O que difere um sociopata de um psicopata?
Um psicopata já nasce com um temperamento bem delineado: é impulsivo, possui ausência de medo que leva a comportamentos que buscam o risco e, principalmente, possuem uma grande inabilidade de internalizar as normas sociais. Um sociopata possui um temperamento próximo ao do indivíduo comum, sendo a sua doença causada mais por fatores negativos na socialização tais como negligência dos pais, pobreza extrema. Um sociopata pode ter QI (quociente de inteligência) extremamente alto ou extremamente baixo.
O que aproxima as duas doenças mentais é que ambas são desordens de personalidade antissocial, e podem resultar em atos de violência que podem ser terríveis como assassinatos com requinte de crueldade.
Quadro sobre as diferenças entre a sociopatia e a psicopatia
PSICOPATIA
Predisposição à violência – Alta
Impulsividade – Alta
Comportamento – Errático
Comportamento Criminoso – Deixa pistas por ser impulsivo
Predisposição Criminal – Tendência a crimes passionais ou impulsivos
Relacionamentos Sociais – Dificuldade de manter relacionamentos
SOCIOPATIA
Predisposição à violência – Variada
Impulsividade – Variada
Comportamento – Controlado
Comportamento Criminoso – Tendência a calcular seus atos para não deixar pistas
Predisposição Criminal – Tendência a crimes premeditados
Relacionamentos Sociais – Tendência de aparecer normal em um relacionamento

Relacionamentos na psicopatia e na sociopatia
Em geral, psicopatas vivem alheios à sociedade, pois são desorganizados mentalmente e incapazes de manter um relacionamento estável com qualquer um, seja família, amigos ou colegas de trabalho. 
Ao contrário dos psicopatas, os sociopatas apresentam-se como normais e estáveis em seus relacionamentos, e não é raro terem relações que são simbióticas ou parasitárias. Um sociopata, deste modo, parecerá aos outros ter uma vida comum, misturando-se à sociedade. De fato, eles podem ser muito charmosos.

Trabalho
Dadas as características acima, podemos ver que os psicopatas dificilmente conseguirão manter estabilidade em sua carreira profissional. Os sociopatas, ao contrário, conseguirão ser bem sucedidos e vão tentar fazer com que os outros gostem e confiem neles. A diferença, neste quesito, reside no fato de que os psicopatas não possuem emoções como as pessoas normais (em virtude de uma função anômala na região do sistema límbico, responsável pelas emoções e empatia). Os sociopatas também são incapazes de sentir as emoções como um indivíduo comum, porém, ele consegue entender o seu sentido, o que um psicopata não consegue.

Tendências violentas
Os atos de violência provocados por um psicopata são arroubos de violência e são sempre erráticos e não planejados. Assim, em um crime, eles são geralmente encontrados pois deixam pistas e traços que permitem ao perito provar a culpa.
Um sociopata, por outro lado, pode planejar seu crime ou ato de violência com anos de antecedência. Sua motivação pode ser por vingança ou ganância. Como são atos meticulosamente planejados podem não deixar rastros que os conduza a uma acusação formal ou prisão.
Na dúvida procure orientação profissional.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016






A escolha da profissão: desafios, dilema e realização. 




O coaching de Carreira tem o objetivo de auxiliar profissionais em processo de transição e jovens que não decidiram qual caminho profissional seguir. O coaching identifica objetivos profissionais e desenvolve estratégias para conquistá-los. Um processo para quem deseja alinhar carreira e vida pessoal, redirecionando atividades para um impacto profissional, que é aconselhado para pessoas e empresas.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Resiliência a capacidade de enfrentar os problemas
"O problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema." (Kelly Young)
Você conhece esta palavra?
Ela significa, entre outras definições do dicionário, poder de recuperação.
Mas o termo do momento aplicado à gestão é "resiliência".
Outro conceito deslocado da física, esse nomeia a propriedade de alguns materiais de acumular energia, quando exigidos e estressados, e voltar ao seu estado original sem qualquer deformação.
Pois é: vem contando pontos como competência humana a habilidade do elástico, ou da vara do salto em altura —aquela que enverga no limite máximo sem quebrar, volta com tudo e lança o atleta para o alto.
A resiliência é caracterizada por um conjunto de atitudes adotadas pelo ser humano para resistir aos embates da vida. O termo vem de uma propriedade da Física sobre a capacidade que os corpos têm de voltar à sua forma original, depois de submetidos a um esforço intenso. Fazer a simples transposição da Física para a Psicologia não é possível porque, aplicado aos seres humanos, o conceito se destaca exatamente pela capacidade do indivíduo dar a volta por cima das situações de risco e voltar TRANSFORMADO, crescendo com a experiência.".
Ambas foram e são empregadas pelos profissionais que atuam em gestão empresarial.Agora surge resiliência, palavra também advinda da física, que significa a propriedade de alguns materiais de acumular energia e dispendê-la sem sofrer qualquer deformação. É o caso do elástico e da vara do salto em altura.
Dicas para aumentar a capacidade de resiliência:
• Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade
• Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação
• Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar
• Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se"
• Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança
• Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom
• Assumir riscos (ter coragem)
• Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional
• Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas)
• Separar bem quem você é e o que faz
• Usar a criatividade para quebrar a rotina
• Examinar e refletir sobre a sua relação com o dinheiro
• Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer, para em seguida retornar ao estado original
(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal,

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Você sabe dizer não?

Se não sabe, já está na hora de aprender!


(*) Katia  Horpaczky

Algumas pessoas têm dificuldade em dizer não. Por receio de parecerem egoístas ou de serem rejeitadas, elas seguem deixando-se sobrecarregar por se sentirem incapazes de dar um bom motivo para sua recusa. Aprender a dizer não, entretanto, é essencial para o nosso bem estar. Muitas vezes, ao dizer não para alguém, estamos dizendo “sim” para nós mesmos e, dessa forma, evitando um estresse emocional em nossas vidas.  Ser uma pessoa prestativa e disponível para fazer um favor a alguém é algo inteiramente diferente de se deixar explorar. E há pessoas que sabem ser excessivamente insistentes.
O “Sim” e o “Não” são conceitos interligados e permanentes em nossa vida. Um depende do outro, um ajuda ou prejudica o outro e, por sua vez, ambos estão relacionados com os temas negociação e administração do tempo. Para efeito de simples exercício mental tente responder, o mais rápido possível, as três questões a seguir:

  • O que pode ser feito ou já ocorreu antes do contato com meu interlocutor e que pode tornar o NÃO mais fácil de ser aceito por ele e/ou ajudar na obtenção de um SIM.
  • Qual foi o NÃO ouvido por mim, que aceitei com mais facilidade, que me causou menos trauma, que não prejudicou meu relacionamento com a outra parte (e até me aproximou mais dela).
  • Qual foi o SIM mais importante que consegui, que métodos/cuidados usei? Como e por que ele foi conseguido?

Em muitas situações, há quem prefira dizer “sim” apenas por medo de que, se não fizerem o que é pedido, deixarão de ser amadas. Com certeza um firme, mas delicado não logo de início, dá chance para que a pessoa encontre outra alternativa e será melhor para todos já que evita constrangimentos e estresse de ambas as partes.
Todos nós desejamos ser queridos e apreciados e não queremos parecer ineficientes.
Ao invés de calar-se e sucumbir à pressão do outro podemos, ao dizer-lhe um não, contribuir para que esta pessoa tome consciência da dimensão de suas exigências, perceber o tempo e o esforço que seu pedido exige e aprender a respeitar as prioridades alheias.

 Por que é tão difícil dizer não?


Uma das principais razões, talvez até a mais importante é a baixa auto-estima.
Muitos de nós fomos educados na convicção de que a modéstia é uma virtude. Mas você tem direito de orgulhar-se pelas coisas que conseguiu e pela pessoa que se tornou. Adquirindo o hábito de recordar-se destes êxitos estará mais fortalecido diante de quem quiser menosprezá-lo.
Faça uma lista das coisas que fez e das quais se orgulha. Todos temos alguns talentos e capacidades, nem que seja saber fazer um bolo delicioso ou ter vencido o medo de viajar de avião! A idéia da lista não é torná-lo um vaidoso ou um convencido e, sim, melhorar a opinião que tem a seu próprio respeito. Evidentemente, que se sua autoconfiança está devidamente alimentada, a probabilidade de se deparar com qualquer situação e poder dizer um não com segurança é muito maior.

Culpa, outra razão

A culpa é uma das mais destrutivas emoções. Sofre-se de culpa tanto pelo que se fez como por algo que se deixou de fazer. A sensação é desagradável e, talvez por isso, quando nos pedem algo que não queremos fazer, hesitamos em recusar com medo de depois nos sentirmos culpados.
Você pode analisar o que o faz sentir-se culpado. Claro que cometemos erros no passado. Qualquer um de nós pode olhar para trás e lembrar de algo que não gostaria de ter feito, palavras que não gostaria de ter dito. Mas só vale a pena olhar para os erros do passado se eles servirem como aprendizado. Olhar para trás para reviver as angústias e continuar a se sentir culpado não vale a pena. Use estas experiências para entender o mecanismo da culpa em sua vida e assim terá condições de não se deixar pressionar na hora em que precisar dizer não.

Necessidade de ser apreciado

De uma coisa pode estar certo: mesmo que seja perfeito, nem todo mundo gostará de você. Concordar com tudo que lhe pedem para que todos gostem de você é tarefa fadada ao fracasso! Se você não se gosta, não se valoriza, ninguém o fará e, muito menos, porque você faz tudo o que lhe pedem. Logo algumas pessoas perceberão que a única razão pela qual você faz tudo que lhe pedem é o seu anseio desesperado de ser apreciado e vão tirar cada vez mais proveito disso. Dizer não quando é isso que quer dizer é seu direito.

Dizer não cria certeza nas relações, seu interlocutor pode não gostar, mas respeitará você porque o não (tal como o SIM) é parte da vida.

Passo a Passo para dizer “Não”

1. Pergunte-se se o pedido é ou não razoável e se quer aceitá-lo ou recusá-lo. Se tiver dificuldade em decidir é porque, provavelmente, quer recusá-lo.
2. Se achar que precisa de mais pormenores, peça-os.
3. Se chegar à conclusão de que quer dizer não, diga não.
4. Seja breve, dando uma explicação, mas não uma série de justificativas. Há muitas maneiras de dizer não, mas a única que permite fazê-lo sem perder o amor-próprio é ser direto. Muitas vezes, as pessoas acabam por arranjar desculpas - que com freqüência são mentiras - para evitar fazer uma coisa que preferem não fazer.
5. Não se desculpe. Se começar por dizer "lamento muito, mas..." estará dando margem a que a outra pessoa possa tentar manipulá-lo, jogar com seus sentimentos de culpa.

Enfim, dizer não no momento certo é respeitar a si mesmo e também o outro. Além disso, dizer não é ter pleno conhecimento de seus limites e também de sua capacidade. Enfim, dizer não pode ser difícil, mas muitas vezes necessário. É um aprendizado. Experimente, você pode fazer um bem a si mesmo. Pode ser o começo de uma viagem de auto-descoberta.

(*) Katia Cristina Horpaczky é Psicóloga Clínica e Terapeuta de Casal
CRP 06/41.454-3





sábado, 16 de julho de 2016

EMPATIA

O QUE É EMPATIA? VOCÊ TEM?
Dentre todas as habilidades “praticáveis“, a empatia com certeza é a mais importante. Ela vai te levar a um maior sucesso profissional e pessoal, além de torná-lo mais feliz enquanto a pratica.
E, não confunda empatia com simpatia. A primeira significa você fazer uma conexão emocional com alguém, enquanto a segunda está diretamente ligada a maneira como você trata uma pessoa com naturalidade.
A chave para ser empático é não julgar as outras pessoas. É colocar-se no lugar do outro ao invés de apontá-lo o dedo. No geral, pessoas empáticas são menos preconceituosas. Aceitam o outro como ele é.
Ok, por que praticar a empatia?
Só a definição acima provavelmente já faria o mundo um lugar um pouco melhor. Mas, vamos lá!
Você entenderá melhor as necessidades das pessoas ao seu redor;
Você entenderá melhor a percepção que cria nos outros através de suas palavras e ações;
Você entenderá as partes tácitas de sua comunicação com os outros;
Você entenderá melhor as necessidades de seus clientes;
Você terá menos conflitos interpessoais para lidar no trabalho e em casa;
Você será capaz de prever com maior precisão as ações e reações de quem interage com você;
Você vai aprender como motivar as pessoas ao seu redor;
Você convencerá de forma mais eficaz as pessoas a respeito de seu ponto de vista;
Você lidará melhor com a negatividade dos outros e entenderá suas motivações e medos;
Você será um líder melhor, um melhor seguidor e, mais importante, um amigo melhor.
Ok, e como praticá-la?
Ouça atentamente o que as pessoas tem a dizer. Considere a motivação por trás do orador. Considere quais experiências de vida ou de trabalho o levaram àquela visão de mundo. A partir destas três ações será muito mais fácil colocar-se no lugar do outro. Isso parece tudo muito óbvio, mas a partir do momento que você começa a praticar a empatia, verá rapidamente os benefícios provocados por ela.
Então, abra sua mente. Melhore, mesmo que só um pouco, a vida de quem está ao seu redor.

sábado, 25 de junho de 2016

Maternidade x sexualidade:

Quando a chama do desejo ameaça apagar


(*) Katia Horpaczky

Desde que o mundo é mundo, a mulher se sente dividida entre esse  os papéis de mãe e mulher. Como se eles pudessem ser dissociados.  Apesar de toda mulher já ter escutado que "ser mãe é padecer no paraíso", elas continuam desejando ter filhos. A mulher sempre acaba dividida entre dois lados: o demétrico, ligado à maternidade, e o afrodisíaco, ligado à sexualidade. Toda mulher tem esses dois lados, mas algumas são mais maternais que outras.

Em todo início de relacionamento, o sexo quase sempre é maravilhoso. Lugares inusitados, fantasias mil, libido à flor da pele, fogo e paixão. Com o passar do tempo, a estabilidade emocional, a intimidade a rotina passa a ser uma ameaça constante para aquele fogo que lentamente vai apagando.

Homens e mulheres sentem e  demonstram de forma bem diferente o desejo sexual. Alguns homens se sentem rejeitados e, muitas vezes, humilhados quando a parceira se nega a fazer sexo. Dificilmente eles compreendem que naquele momento ela não está sentindo as mesmas necessidades. É preciso manter a calma e conversar abertamente sobre as necessidades e os desejos sexuais de cada um.

Para manter uma relação sexual com qualidade é preciso estar conectado emocionalmente no outro, estar bem fisicamente, motivado e relaxado. Para a maioria das pessoas sexo é muito mais do que prazer físico. É uma forma de expressão que revela a personalidade de cada um. Portanto, o que se faz ou sente neste momento de troca reflete a visão que cada um tem do outro, da vida e do mundo.

Você já parou para pensar o que representa para você?

Ao ter uma compreensão maior sobre a sua personalidade sexual, é possível saber o que está bom e o que precisa ser melhorado na sua  vida a dois. A maioria das mulheres-mães não tem tempo para analisar sua sexualidade, preferem dedicar-se aos filhos e a casa. É por isso que as questões sexuais continuam sendo um tabu. Conhecer o seu corpo e como você gosta de ser tocada, o prazer da vida a dois pode ser muito gratificante.

Todas as mulheres têm em mente um modelo que representa a sexualidade feminina? Acontece que ao se tornar mãe e esposa, a mulher inconscientemente deixa o lado sexual adormecer. Esquecem que sente desejo, vontades. E o resultado dessa atitude é deixar o sexo esfriar e  cair na rotina. Cabe a nós mulheres perceber o que precisamos trabalhar nessa questão da maternidade x sexualidade. Uma não exclui a outra. Em outras palavras, os parceiros se ressentem da falta de desejo, do fogo e da paixão da época de namoro.

Existem alguns fatores que podem desencadear a falta de interesse pelo sexo:

Problemas emocionais
Rotina
Estresse
Despreparo sexual
Falta de informação
Fadiga
Depressão
Relação insatisfatória
Alguns medicamentos
Excesso de trabalho
Pressão profissional
Religião
Ejaculação precoce

Se a sexualidade está sendo o último item das suas prioridades, você está tendo problemas. Este é o ponto de partida para as discussões e as dificuldades conjugais. A satisfação sexual e o tesão que um sente pelo outro são fundamentais para a felicidade fora da cama e são a base da relação. É este tesão que reacende a vontade de permanecerem juntos e que, inconscientemente, permite que um admire o outro mesmo nos momentos de crise e faz com que as outras pessoas não representem um risco ao relacionamento.



(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clínica,
Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal,
E-mail: katia@rodadavida.com.br
www.rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979


sexta-feira, 6 de maio de 2016

MÃE TOXICA


Num mundo ideal, a nossa mãe é a nossa amiga, confidente e maior admiradora. E quando não vivemos neste mundo e a mãe é tudo menos uma aliada? Como administrar uma relação difícil, conflituosa, distante ou castradora?
E o que são as mães tóxicas? São aquelas que, ou por terem tido infâncias infelizes ou por outro fator qualquer, ou perturbações de personalidade, são controladoras, fazem comparações e humilham os filhos como ferramenta de controle, são manipuladoras, gostam de ser vítimas…as mães tóxicas têm personalidades controladoras, que podem ter sido influenciadas pelos seus pais ou que desenvolveram o controle como defesa perante algum acontecimento negativo ou como forma de combater as suas inseguranças e a ansiedade.
Mas será que este comportamento é potencializado por algum fator em especial? Dizem os especialistas que estas mães foram, também elas, vítimas de relações tóxicas, que transpõem para os filhos.
Os problemas mais graves surgem, na maioria das vezes, com a entrada dos filhos na idade adulta. De repente, querem formar família segundo as suas regras, decidir onde ir no fim de semana, com quem sair, formam e expressam opiniões. Tudo isto foge do controlo de uma mãe tóxica, que continua a tratar os filhos como se fossem crianças. E os problemas se agravam, chegando, estas mães, a querer decidir com quem os filhos casam, quantos filhos vão ter e quando, ou a maneira de os educar. Este controle e a tentativa de dominar a vida dos filhos o é o medo da solidão e do abandono. O que acaba acontecendo na maioria das vezes, os filhos se afastam.
Mas por mais estranho que possa parecer, por detrás deste comportamento está (quase) sempre o amor. Não aquele amor capaz de promover o crescimento pessoal do indivíduo, mas um amor egoísta e interessado, exercido, por vezes de forma sufocante, que pode ser completamente destrutivo.
E a chantagem? É o mais difícil. Pois é o típico “deixei tudo por ti”, “sacrifiquei-me para te criar” "você não reconhece", "você é ingrato". É a mãe tóxica a cobrar ao filho por este não pensar como ela.
No entanto, é possível lidar com estas situações. Primeiro, é importante reconhecer que é necessária a ajuda de um profissional.
Além disso, é recomendável estabelecer uma distância física entre o progenitor controlador e o filho ou filha.
Temos tantos problemas com a mãe porque não conseguimos colocar limites.
As mães também precisam de limites!
Não discuta, porque apenas aumentará a frustração, a raiva e a dor. E a mãe pode se tornar agressiva.
Mas rompa o ciclo. Não transporte para os seus filhos a toxicidade da relação que tem com a sua mãe. Só vai produzir adultos infelizes.
Gostou desse artigo? Foi útil? Quer conversar sobre isso? 
katia@rodadavida.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2016

“Círculos de Mulheres podem ser vistos como um movimento evolucionário e revolucionário que está escondido por trás de uma imagem aparente : parece ser apenas um grupo de mulheres reunidas, mas cada mulher e cada Círculo está contribuindo para algo muito maior.”
Jean Shinoda Bolen em O Milionésimo Círculo
Teremos nessa sexta-feira dia 06/05/2016 as 19 horas o nosso primeiro Circulo de Mulheres desse ano!
Objetivo: Fornecer ferramentas e inspiração para nós mulheres que queremos criar novos círculos ou aprofundar e transformar os círculos existentes em veículos de mudança social, culturas e psicológico.
Investimento para a manutenção do Circulo $35,00 e a doação de 1 shampoo e 1 condicionador para a Campanha do VER - Voluntariado Emilio Ribas
Informações e Inscrições mensagens InBox
WhatsApp 9.9234-1498
katia@rodadavida,com.br
Venha participar conosco!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

TIPOS DE TRAIÇÃO

(*) Kátia Horpaczky

Os especialistas apontam cinco tipos de traição. A mais comum é aquela que fica só na fantasia, na imaginação. A traição virtual, pela internet, também está crescendo porque se insere em um contexto semelhante - trair sem contato sexual, carnal. Já a traição circunstancial acontece sem ser premeditada: duas pessoas viajam a trabalho e ficam juntas por uma forte atração sexual. A crônica é mais comum entre homens que fazem tudo pelo prazer do novo. Muitas vezes motivada por uma aventura do parceiro, a traição ostensiva deixa pistas com o firme propósito de acabar com o casamento. 'Estudos feitos no mundo inteiro mostram que a paixão dura de 18 a 30 meses. Depois disso, é preciso escolher entre viver uma tranqüila relação de amor com a mesma pessoa ou uma nova e arrebatadora paixão com outro', diz a psicóloga Maria Helena Matarazzo, autora de Coragem para Amar.

Existe também uma diferença de enfoque - o que é traição para uns pode não ser para outros.

A psicanalista Magdalena Ramos, do Núcleo de Casal e Família da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pondera que a vontade de trair e a fantasia de ter um amante são maiores do que a coragem de concretizar a infidelidade. 'As pessoas acalentam o desejo de ter uma vida sexual parecida com a dos filmes, mas apenas uma minoria transforma o sonho em realidade. Homens e mulheres temem ser descobertos e perder o parceiro com quem dividem um projeto de vida', diz.
O que mais contribui para a traição acontecer é a falta de afeto. O sexo ainda pode durar por certo tempo. Mas com o tempo você perde o interesse pela pessoa inteira. O primeiro sintoma é não se beijar mais na boca. O beijo é mais íntimo do que a própria relação.

Na traição o grande perigo é o envolvimento emocional, mesmo que não tenha acontecido a relação sexual.

Perdoar é difícil. A autoestima fica muito abalada, realmente não dá mais quando acaba o amor e a atração física - a química da pele que não tem explicação. Isto você tem ou não tem, e as vezes o rompimento é a melhor solução.

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual de Família e Casal
CRP – 06/41.454-3
(11) 5573-6979