terça-feira, 22 de agosto de 2017

Você sente dor?
A #fibromialgia é uma síndrome muito comum em que o paciente sente dores no corpo todo, com sensibilidade extrema nos músculos, articulações, tendões e outros tecidos. Ela acomete mais as mulheres.

Ela apresenta sintomas como cefaleia, distúrbios do sono, fadiga e dificuldades de concentração. Além disso, a depressão e transtornos de ansiedade estão presentes em 50% dos casos.

AInda não há muitas respostas para a sua causa e, por enquanto, não há cura. Mas há diversos tratamentos e, por isso, é importante buscar  primeiro uma avaliação médica e fazer psicoterapia.
Busque orientação,  mensagens InBox.

sábado, 19 de agosto de 2017

TRISTEZA OU DEPRESSÃO?

(*) Katia Horpaczky

A Tristeza é uma emoção natural decorrente de uma perda ou mesmo de uma decepção. Ela também pode prover de um fracasso, um luto ou até mesmo de uma mudança de casa ou de trabalho, qualquer situação que desperte em nós o sentimento de não ser amado. As variações da tristeza são: nostalgia, desencorajamento, consternação e desespero.

O infortúnio é provocado pela necessidade de submissão a um constrangimento inelutável, muito semelhante à reação ao luto, uma vez que nada pode ser mudado neste caso. Impotentes diante da adversidade, o único  recurso que nos resta é chorar, ficar com o coração apertado. O desejo de “não existir mais” é comum em um momento como este. É preciso destacar, no entanto, que tristeza não é o mesmo que depressão, já que esta última marca o fracasso do luto, enquanto a tristeza é uma etapa que assinala o fim do luto.

Observe que a tristeza permite, ao mesmo tempo, que a pessoa progrida em direção à aceitação da realidade, bem como reencontrar-se para que possa reconstruir sua própria identidade. Neste momento, o indivíduo dirige sua energia para seu interior, valendo permitir-se ser egoísta, ou melhor, egotista, já que se preocupar com ele mesmo e suas necessidades faz parte do processo. É preciso deixar os outros se divertirem, não procure segui-los.  Talvez esse não seja o momento para você se expor muito, uma vez que há uma etapa de repouso necessária à reconstrução. Um período de tristeza é justamente um momento de desinvestimento no exterior e de investimento em si mesmo.

Nesta hora, o mais eficaz é encontrar uma pessoa querida e de confiança para chorar em seus braços e receber o que ela tenha a lhe oferecer. Isto é importante para a pessoa sentir-se compreendida em seu sofrimento e amparada. O reconhecimento e a aceitação evitam, por sua vez, que o indivíduo se desvalorize ou volte-se contra suas emoções.  Desta forma, apesar do natural “cansaço” que uma tristeza naturalmente gere,  você tende a se sentir mais consolado do que vazio, mais protegido, menos vulnerável, mais preparado para lidar com suas emoções.  E lembre-se: até mesmo a tristeza profunda está sujeita ao raio de um luminoso riso.

Depressão Branca: a depressão silenciosa

Paradoxalmente, uma verdadeira depressão pode passar despercebida. O sentimento de desespero pode se dissimular sob um sintoma físico, pela absorção pelo trabalho ou dependência conjugal. Neste caso, a depressão vem e se instala, tornando-se parte integrante do nosso ser. Não a vemos nem a sentimos, mas ela está lá. É a chamada “depressão branca”, em oposição à depressão “barulhenta”, chamada ainda de “depressão nervosa” na linguagem comum.

Como reconhecê-la? Fisicamente, o rosto fica pouco expressivo, deserto de emoções tanto positivas como negativas. Além disto, este tipo de depressão bloqueia todo tipo de relações. Seu pensamento é chamado operatório, ou seja, concreto e sobretudo útil, pois pode-se ficar absorvido nas tarefas intelectuais mais complexas, resolvê-las, mas não se é levado pelo sonho, pela criatividade. O imaginário fica estagnado, opaco. Assim, as atividades são executadas mecanicamente, sem grande motivação e empenho.

O Diagnóstico da Depressão

Segundo o DSM IV (Manuel diagnostique et statistique des troubles mentaux), é necessário pelo menos apresentar cinco sintomas dos citados na seqüência - quase todos no mínimo por duas semanas - para a depressão ser diagnosticada:
Humor triste, depressivo, que persiste durante todo o dia, por muitos dias;
Perda de apetite, bulimia ou modificação significativa do peso;
Insônia ou excesso de sono, despertares noturnos ou precoces;
Agitação ou lentidão psicomotora;
Perda de interesse ou de prazer pelas atividades habituais, além de baixa atividade sexual;
Perda de energia, fadiga;
Sentimento de indignidade, auto-acusação, culpabilidade excessiva e/ou desapropriada, pessimismo, tendência a ver tudo negativamente, desvalorização;
Diminuição da aptidão para pensar ou se concentrar;
Pensamentos de morte, idéias suicidas.

O Beneficio da Depressão: evitar a cólera

Quando a expressão do ressentimento, da raiva ou mesmo da cólera é muito ameaçadora, os sentimentos agressivos se voltam contra a pessoa. De fato, se o depressivo não tem mais energia, ele a utiliza contra si próprio, mobilizando–se com o intuito de reprimir as emoções indesejáveis, tais como raiva, frustração, dor, decepção, entre outros. A pessoa teme dar vazão à raiva, destruir tudo e ter de arcar com as conseqüências de sua “explosão”. Na depressão “barulhenta”, o sofrimento se faz através de acusação: “Está vendo como você me faz mal”.

Depressões Sazonais e de Aniversários

As depressões sazonais ou de aniversários podem ter causas psíquicas. São reações anuais a lutos não resolvidos. Geralmente os sentimentos experimentados não são reativos a nenhum acontecimento de hoje, mas são elásticos de emoções não resolvidas no passado.

Na verdade, as causas da depressão geralmente devem ser buscadas no passado, seja qual for a idade em que elas explodem. Ninguém fica com depressão porque o chefe é muito severo, porque a namorada ou o namorado nos deixou, porque perdemos o emprego ou porque nos divorciamos. As separações, perdas, estresse, por mais dolorosos que possam ser, só desencadeiam uma depressão se a pessoa já possui um terreno fértil depressivo, o que remete a uma falha profunda na auto-estima.

Todos nós vivemos momentos de depressão, reativos ou não a um acontecimento particular. A depressão é mais do que um tempo de aborrecimento, é um estado que se instala e que pode durar meses ou anos.

De maneira geral, a cura da depressão passa pela redescoberta de suas emoções profundas, da compreensão da origem do estar contra si mesmo, dos afetos dolorosos da infância, da restauração da auto-estima e do aprendizado da expressão da cólera.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

COMO LIDAR COM ALGUÉM COM DEPRESSÃO

A Depressão é um distúrbio do Humor, que pouco a pouco pode conduzir a pessoa a afastar-se das coisas e das pessoas que mais gosta. E isso pode fazer com que você fique confuso, sem saber como ajudar. Mas, se você quer mesmo ajudar, o seu apoio pode ser muito significativo. O seu apoio não pode substituir a ajuda profissional, nem deve. No entanto, se você aprender formas eficazes de comunicar e dar apoio à pessoa que enfrenta um momento de depressão, certamente facilitará a recuperação desejada.
Exponho aqui algumas estrategias e atitudes que você pode adotar que ajudarão a dar apoio à pessoa com depressão.

ESTEJA PRESENTE sempre que possível
A melhor coisa que você pode fazer por alguém com depressão é estar lá. É ficar com a pessoa, ao seu lado, reconfortando-a, ouvindo-a. Você pode simplesmente sentar-se junto à pessoa que enfrenta o problema da depressão e fazer-lhe companhia, não dizer nada ou segurar na sua mão.

DÊ APOIO ATRAVÉS DE PEQUENOS GESTOS
Se você está desconfortável com a expressão emocional, se não se sente à vontade com as palavras, pode mostrar o apoio de outras maneiras. Poder deixar um mensagem de apoio no whatsapp, ou mesmo enviar um e-mail motivacional. Pode convidar a sair para um jantar. Se for um amigo, pode convidá-lo para ir ao futebol, ao cinema ou a um concerto. Pode ajudar numa tarefa difícil, ou ao invés, colaborar e promover alguma atividade que a pessoa goste de realizar.

NÃO JULGUE NEM CRITIQUE
Acho essa atitude a mais difícil principalmente para quem nunca teve depressão
O que você diz pode ter um impacto poderoso sobre a pessoa que sofre com a depressão. Você pode ser levado a pensar que tudo não passa de frescura por parte da outra pessoa. E que se ela quisesse só por ação da vontade iria melhorar. A recuperação da depressão está muito para lá de apenas ter-se vontade. É necessário uma intervenção suportada por conhecimento técnico-prático e fundamentado por um profissional qualificado.

Evite dizer frases como:
“Você só precisa ver as coisas pelo lado positivo”
“Há pessoas que estão bem pior que você”
“Eu acho que tudo isso é apenas da sua cabeça.”
“Se você se levantasse da cama e fizesse alguma coisa, ficava mais animado. “
NÃO MINIMIZE A DOR DO SOFREDOR
Não dar a verdadeira importância à natureza da dor infligida pela depressão, é o mesmo que alguém ter uma perna partida, ignorar esse fato e dizer à pessoa que caminhe naturalmente, que a dor não é impeditivo que caminhe.
Evite dizer frases como:
“Você é muito sensível”
“Porque cada pequena coisa te incomoda?”
“Deixa-te de frescura, bola para a frente.”
“Não é só você que tem problemas.”

EVITE DAR CONSELHOS
É muito provável que em algumas conversas com a pessoa que sofre com a depressão você possa ter impulso para dar conselhos, para que ela tente isto ou aquilo.
O que é mais funcional e assertivo, ao invés dos conselhos, é perguntar:
“O que posso fazer para ajudá-lo a sentir-se melhor?”
“Se necessitar de algo que eu possa ajudar, estarei disponível para colaborar.”
SAIBA O MÁXIMO QUE PUDER SOBRE A DEPRESSÃO!

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Você sabia que criança também pode ter depressão?

Depressão Infantil

Katia Horpaczky *

Ao contrário do que muitos pensam, criança também sofre de depressão. A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos hoje em dia afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes do mundo.

Diagnósticar depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança.

Costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, tais como: separação dos pais, mudança de colégio, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação.

Sintomas:
• Sentimentos de desesperança.
• Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio.
• Angústia.
• Pessimismo.
• Agressividade.
• Falta de apetite.
• Tronco arqueado.
• Falta de prazer em executar atividades.
• Isolamento.
• Apatia.
• Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
• Desatenção em tudo que tenta fazer.
• Queixas de dores.
• Baixa auto-estima e sentimento de inferioridade
• Idéia de suicídio ou pensamento de tragédias ou morte.
• Sensação freqüente de cansaço ou perda de energia
• Sentimentos de culpa.
• Dificuldade de se afastar da mãe.
Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos. A depressão infantil desencadeia várias outras doenças tais como: anorexia, bulimia, etc.
Procure orientação profissional.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Masturbação

(*) Katia Horpaczky

Exercer a curiosidade com o próprio corpo é uma das maneiras mais saudáveis de se autoconhecer. Muitas mulheres não têm a coragem de admitir que se masturbam, que gostam de experimentar as sensações que a sexualidade proporciona.

Os mitos da masturbação
Ao longo da história da humanidade, muitos mitos surgiram para criar um processo de repressão moral e religiosa da masturbação. Na Idade Média, masturbar-se era considerado um grave ato pagão, chegando a ser punido com a morte na fogueira.
Ao contrário do que foi dito pelo psicanalista Sigmund Freud, em 1895, a prática masturbatória clitoriana não faz com que a mulher perca a aptidão para o orgasmo vaginal. A automanipulação não é prejudicial. Pelo contrário, ela é benéfica, ajuda a pessoa a se conhecer, a entender o mecanismo do seu corpo para obter prazer individualmente e na relação sexual.

Todos nós temos direito ao sexo!
A saúde sexual é considerada um direito humano básico pela WAS (Associação Mundial pela Saúde Sexual). Segundo a Declaração dos Direitos Sexuais, a sexualidade é uma parte integral da personalidade de todo ser humano. O desenvolvimento total depende da satisfação de necessidades humanas básicas, tais como desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor.

Nada de culpa!
O papel de aprender a realizar o prazer não deve ser somente de uma das partes num relacionamento. Use a criatividade!
Existem atualmente no mercado sexual diversos produtos estimulantes para o prazer feminino e do casal.
Os vibradores elétricos e os consolos de borracha também estão entre os favoritos das mulheres. Procure alternativas.

Katia Horpaczky – Psicologa, Psicoterapeuta Sexual, Casal e Família

sábado, 12 de agosto de 2017

PAI GAY

Num cenário de conflito masculino e conquistas femininas, muitas instituições estão sendo transformadas, principalmente a família. Ao desviar do modelo tradicional ela assume um modelo chamado moderno em que "a família hierárquica com papéis bem definidos quanto a gênero e geração" é substituída.
A família gay é um modelo que atualmente ganha maior visibilidade. O espaço aberto pelas novas formas de constituição familiar, as várias opções de produção independente, bem como a alternativa de adoção por parte de pessoas solteiras possibilita que homens e mulheres homossexuais assumam a maternidade e a paternidade conforme seus ideais.
Viver fora deste padrão exigido pela sociedade é uma decisão muito difícil. É uma opção que vai exigir muita determinação e coragem pois o que não é visto como “padrão”, sofre preconceito.
Assumir a homossexualidade nesse universo machista e conservador é percorrer um caminho de muitas pedras e barreiras. Obstáculos que só serão superados a partir de muitas lutas, posicionamentos e reivindicações pela busca de uma cidadania plena em que a orientação sexual não seja motivo de segregação dentro do processo da dinâmica familiar e social.

Conheça a experiência de Antônio 45 anos Advogado que através da inseminação artificial acaba de ser pai da Maria que hoje já está com 2 meses.

Antônio como está sendo seu primeiro dia dos pais?
Está sendo bem especial. Hoje eu percebi que até então eu só prestava homenagens, eu só dava amor. A partir de agora, eu serei alvo dessa homenagem. Serei o destinatário desse amor. Minha filha ainda é pequena e não tem idade para ser ativa nesse processo, mas espero o dia em que ela demonstrará todos os sentimentos que nutrirá por mim.

Você sempre quis ser pai?
Mais ou menos. Houve momentos em que quis muitos. Em outros, nem tanto. eve medo no meio disso. Também não queria ter filhos apenas para cumprir uma regra social ou para não ficar sozinho na velhice. Queria ter filho se sentisse que esse desejo era genuíno em meu coração. Essa vontade veio com o tempo. Mas veio forte no momento certo.

O que você espera da paternidade?
Espero educar minha filha com princípios e valores que a tornem uma pessoa verdadeira e conectada com sentimentos como o amor, a bondade, a sensibilidade. Espero dar bons exemplos para que ela tenha caráter. Quero contribuir para que ela seja um ser humano melhor do que muitos e, com isso, me tornar uma pessoa melhor também.

Qual é o seu maior medo enquanto pai?
Não saber educar minha filha da melhor forma, fazendo com que ela se desvie dos valores éticos.

Como e a relação com a mãe da sua filha?
Somos amigos e acompanhei de perto a criação da sua filha com o meu companheiro. Assim pude perceber o seu caráter, os seus valores, a sua responsabilidade e o seu caráter.
Temos uma relação de cumplicidade e amizade em torno da nossa filha, procurando proporcionar a ela o melhor, mas com limites.

Como a sua família reagiu a essa decisão? E o seu companheiro?
Todos ficaram muito empolgados. Meus pais, irmãs e sobrinhos vibraram muito com a chegada de uma nova criança e torceram para que fosse uma menina. Todos se renovaram em tornar dela. Acho que nunca imaginaram que eu fosse pai um dia e todo o amor que sentem por mim refletiu nessa criança.
Meu companheiro me deu muita força mesmo antes do projeto envolver a mãe da sua filha, circunstância que o deixou ainda mais feliz. Ele sempre quis que eu fizesse o que fosse melhor pra mim e que eu não me angustiasse com tantas dúvidas.

A relação de vocês ficou melhor?
Muito melhor, ficamos mais próximos. A cumplicidade entre nós aumentou. É como se minha filha tivesse sido gerada por nós. Mesmo com a presença das mães, tudo pareceu ser um projeto nosso. Mas a verdade é que somos uma grande família e esse laço ficou mais forte.

O que você diria para outros casais homoafetivos que querem ter filhos
Se querem mesmo ter filhos, tenham. É um amor sem igual. Nenhuma dificuldade é maior do que a alegria de dar e receber o amor de um filho.

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga clinica, Sexualidade e Terapia de Casal
CRP 06-41.454-3
Tel: 11 5573-6979
Kátia@rodadavida.com.br

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Especial Dia dos Pais
Pai Viúvo

Pais assumem o desafio de criar os filhos após a morte das mães
É importante que o pai assuma seu papel, sua paternidade. Existem muitas famílias com a figura do 'pai-mãe' e dá muito
certo. Não se tem muita alternativa a não ser assumirem essa situação por completo.

Vamos conhecer a história de Pedro 52 anos, empresário que ficou viúvo há quase 2 anos, perdeu sua esposa para o câncer, na época seu único filho tinha 11 anos

O desafio de se tornar o principal responsável na criação do filho toma uma proporção maior quando é aliado à morte da companheira. "Existe ali uma perda muito grande em tudo. O pai se vê em um papel em que não estava 100% preparado. Não é natural ele cuidar da prole. A mãe já nasce preparada para isso. O homem seria um coadjuvante e isso traz para ele uma insegurança muito grande. Se ele não tiver apoio da família, dos amigos,fica muito complicado para ele e especialmente para o filho.

1- você sempre quis ser pai?
R: Sim, sempre foi meu sonho ser pai, adoro crianças!

2-O que você esperava da paternidade?
R: Completar a família, um sonho realizado.

3-Como é para você hoje ter de cuidar do seu filho sozinho?
R: No começo foi muito difícil, mas o amor pelo filho torna as coisas muito mais fáceis.

4-Qual seu maior medo?
R: Não fazer o que devo por ele, e não tomar as melhores decisões.

5-As vezes você se percebe super protetor? Tenta às vezes compensar a falta e a ausência?
R: Sim, mas creio a palavra não seja compensar mas fazer o que ela teria feito as vezes até contrárias as minhas ideias.

6-Você pensou em pedir ajuda? Pediu? Como foi?
R: Sim, as pessoas tentam ajudar, se propõe dão ideias, isso tem me ajudado. A psicóloga da escola do meu filho por experiencias anteriores na escola, me abriu os olhos para manhas utilizadas por alunos com o mesmo problema, utilizam para não ir a escola, como mal estar, febre, etc

7-E seu filho, o que ele acha, vocês conversam sobre isso?
R: Esse talvez seja o ponto mais difícil, pois a revolta dele a ausência é fato ainda não superado, torna tudo complicado, conversamos tento explicar.

8-A relação de vocês ficou melhor?
R: Sim e não, ele se preocupa muito comigo, "só tenho você".
Por outro lado a revolta pela ausência da mãe as vezes desconta a raiva no pai.

Considerações finais
A intenção de fazer o meu melhor me conforta. Com todo o cansaço que cada noite traz, é revigorado com a alegria de um novo dia e ter o filho ao seu lado.
Mas, olhando para trás,  Se você me perguntar como dei conta de tudo, eu respondo  que foi o amor do meu filho que me ajudou a superar meu luto, minha dor. Seguirmos em frente.