segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

AMANDO DEMAIS



“Quem tem sede demais não escolhe a água”

(*) Kátia Horpaczky
Quem não quer viver um grande amor? Ninguém duvida de que é maravilhoso amar. Os efeitos desse sentimento em nossa vida são surpreendentes. Deixar-se envolver por este sentimento por alguém pode fazer com que nossa vida fique mais “colorida”. Mas, como boa parte das coisas em nossa vida, é preciso ter cuidado quando esse sentimento causa problemas em nossa vida, quando ao invés de termos uma sensação de leveza, temos apenas um aperto em nosso peito, quando o objeto de nosso amor se sente sufocado e preso ao nosso lado, talvez seja a hora de analisarmos como estamos amando. Quando amar significa sofrer, quando gastamos grande parte das nossas conversas com nossas amigas intimas falando sobre “ele”, talvez seja um sinal de alerta de que estamos exagerando no nosso sentimento, talvez estejamos amando em excesso. Quando tudo em nossa vida gira em torno do ser amado e quando queremos que ele só viva para nós pode ser um outro indício de que estamos exagerando no nosso amor. Outros pontos importantes que indicam alerta são:

- Quando desculpamos seu mau humor ou sua indiferença. Mesmo não gostando de muitas de suas características, valores e, até mesmo comportamentos, toleramos e agüentamos muitas vezes na esperança  de que ele mude.

Ou quando essa relação coloca em risco a nossa integridade física e psíquica, nosso bem-estar ou até mesmo a nossa saúde.

Apesar de todos esses pontos, de toda dor, sofrimento e decepções, “amar demais” é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que muitas acreditam que todos os relacionamentos são assim.

Achamos que “amar demais” significa amar muitos homens ou até mesmo se apaixonar com muita freqüência. Não se trata disso, o que estamos falando aqui é daquele amor, daquela relação onde ficamos obcecadas e o sofrimento predomina. A maioria de nós já “amou demais” pelo menos uma vez na vida, e para muitas mulheres este padrão está sendo repetido diversas vezes.

Amar se torna “amar demais” quando o nosso parceiro é inadequado, desajustado, desatencioso, grosseiro e muitas vezes inacessível, e assim mesmo não conseguimos sair dessa relação.

Precisamos compreender e perceber como o fato de queremos manter essa relação, de amar, de ansiarmos por amor, torna-se um problema e até mesmo um vício. Isso mesmo, um vicio! Ficamos viciadas em um homem! Viciamo-nos nesse tipo de relacionamento e ficamos nele muitas vezes por medo de ficarmos sozinhas, de sermos abandonadas, damos amor em demasia na esperança de sermos amadas e cuidadas por esse homem. E como qualquer pessoa viciada, tem que admitir a seriedade desse  problema para que possa  se  recuperar. Você só vai se recuperar, elevar sua auto-estima,  se retirar seu amor e atenção da sua “obsessão” e colocar na sua própria vida.

Se você conseguiu nesse pequeno texto perceber o “problema” e entender que precisa de ajuda, esse é o primeiro passo para uma mudança. Procure auxilio profissional, de um psicólogo.

Existe um grupo de apoio chamado MADA – Mulheres que Amam demais Anônimas. É um grupo de mulheres que enfrentam esse problema e se ajudam mutuamente. www.grupomadasp.com.br

Leitura indispensável:
Mulheres que amam demais
Robin Norwood

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Tel: 11-5573-6979


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

COMO VAI A SUA AUTOESTIMA?



(*) Katia Cristina Horpaczky

Autoestima é viver de bem com a própria vida ao dedicar importância a você mesmo. Apesar de ser um valor que o indivíduo agrega a si próprio, o tema requer, inicialmente, análise de como e em que nível outras pessoas têm influenciado a sua felicidade, já que muitas vezes esse “poder de terceiros” pode ser negativo e até opressivo. Posteriormente, é preciso avaliar a importância de seus sentimentos e a forma como você os julga, afinal conscientizar-se deles é um passo decisivo para poder determinar, com propriedade, seu senso crítico e de valorização.
      
Ela resulta da soma de dois aspectos inter-relacionados - a noção da eficiência pessoal (autoeficiência) e a de valor pessoal – que, integrados, produzem uma qualidade de vida plenamente realizável. A autoeficiência significa confiança no funcionamento de nossa mente, na capacidade de pensarmos, nos processos por meio dos quais refletimos, compreendemos, escolhemos e decidimos com segurança. O auto-respeito, por sua vez, significa certeza de nossos valores; uma atitude afirmativa diante de nosso direito de ser feliz; a sensação de conforto ao reafirmar de maneira apropriada os nossos pensamentos, vontades e necessidades.

Afinal, para que precisamos de autoestima?
     
Ela fortalece, energiza, motiva e inspira a pessoa a buscar resultados, proporcionando prazer e satisfação decorrentes de realizações e conquistas. Observe que hoje, mais do que nunca, tal necessidade psicológica também se tornou uma necessidade econômica, um requisito para a adaptação em um mundo cada vez mais complexo, desafiador e competitivo.

Quando positiva, a autoestima funciona como se fosse o sistema imunológico da consciência, fornecendo resistência, força e capacidade de regeneração. Ao contrário, quando esta é negativa, a resistência diante da vida e de suas adversidades diminui. Neste caso, o sujeito se vê em pedaços frente a obstáculos e frustrações que poderia superar, caso tivesse uma percepção mais clara dele mesmo.      

Imagem e Autoestima

 Muitas pessoas necessitam sentir-se aceitas pelas outras pessoas para se sentirem valorizadas. Note, neste caso, que o poder exercido pela imagem é crucial para a autoestima, pois é através dela que o sujeito se faz aceitável ou não ao olhar dos demais.  Esta necessidade de aprovação é tão grande que mesmo que não haja ninguém presente para ver o que você está fazendo, “os outros” continuam a influenciá-lo, uma vez que a imagem que você tem de si mesmo reflete a apreciação alheia, fazendo-o sentir-se valorizado por fazer aquilo que, normalmente, seria aprovado pelos outros. Este tipo de situação tende a elevar sua auto-estima, porém ela cairá repentinamente, se você não obter aprovação e reconhecimento dos demais.

Autoestima e Relacionamentos Saudáveis

  
Quanto mais alta for a autoestima, mais aberta, honesta e adequada será nossa comunicação, porque acreditamos e valorizamos nossas opiniões. A clareza aqui é apreciada, não temida. Entretanto, quanto mais baixa for a auto-estima, mais nebulosa, evasiva e imprópria será a comunicação, devido à incerteza quanto aos  próprios pensamentos e sentimentos e à ansiedade diante da reação do outro.

Quem tem autoestima elevada está mais predisposto a estabelecer relacionamentos saudáveis que o alimente, não que o intoxique. O fato é que o semelhante atrai o semelhante. Sua vitalidade e expansividade naturalmente atraem pessoas com boa auto-estima. Da mesma forma, a baixa auto-estima busca a baixa auto-estima nos outros – de uma forma involuntária, inconsciente.

Por isto, quanto mais saudável for a nossa auto-estima, mais nos respeitaremos e mais propensos seremos a tratar os outros, da mesma forma, com respeito, benevolência e boa vontade – uma vez que não tendemos a percebê-los como ameaça. Enfim, a auto-estima elevada é a base para a felicidade pessoal.
 
Dez dicas que ajuda a elevar sua autoestima
1º Harmonize seu lar
Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Inicie pelo guarda-roupa e armários, tire tudo e só guarde o que for realmente preciso.

2º Coma bem
Respeite os momentos das refeições. Preste atenção no que está fazendo. Evite falar sobre problemas enquanto se alimenta.

3º Preste atenção em você
Perceba os seus pensamentos. Ao longo do dia você tem milhares deles - negativos e positivos. Apesar de você não ser os seus pensamentos, eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que é uma pessoa negativa, que sua vida vai mal e as pessoas e situações que você atrai também estão na mesma freqüência de negatividade. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos.

4º Tenha objetivos
Tenha objetivos materiais e espirituais. Busque sempre melhorar a sua condição financeira, planeje comprar bens, faça investimentos, realize viagens e busque tudo que tiver vontade, mas lembre-se: nunca dependa dessas conquistas para viver emocionalmente bem.

5º Faça exercícios
Escolha um exercício que lhe agrade - caminhar, dançar e nadar são os mais recomendados. Os exercícios estimulam o fluxo de energia vital, gerando além de um melhor condicionamento físico, uma ótima sensação de bem-estar.

6º Utilize seus talentos
Você tem dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a colocá-los em prática.

7º Medite, medite e medite
A meditação é a medicina do corpo e da mente mais poderosa do mundo. Além de terapêutica é a melhor ferramenta para o crescimento pessoal e espiritual. Aprendendo a meditar, você descobre a diferença do que é ou não importante para sua vida e com isto se torna uma pessoa mais segura e objetiva.

8º Aceite a vida
Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Aceite viver nesse planeta azul e curta a viagem da melhor maneira possível. Lembre-se que ela tem fim, então faça bom proveito.

9º Visite a natureza
Coloque essa meta em sua vida. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Ela tem o poder de purificar as células e acalmar o espírito.

10º Converse com Deus
Os gregos espiritualistas evitavam dizer o nome de Deus, pois achavam seu vocabulário muito limitado para expressar a grandeza Dele. Então todas as vezes que tinham que falar sobre Deus usavam a expressão o TODO. Aprenda estar em sintonia com o TODO, que está ao redor e, principalmente, dentro do seu coração. A melhor forma? Fica a seu critério, o importante é desejar que isso aconteça.

O mais importante desse processo é você reconhecer que - se precisar de ajuda e tiver coragem de pedi-la - um psicólogo é a pessoa mais capacitada para auxiliá-lo nessa busca.

(*) Katia Cristina Horpaczky
Psicóloga clinica
CRP 06-41.454-3
Tel: 11 5573-6979


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

CIÚME REAL OU IMAGINÁRIO?



(*) Kátia Horpaczky
  
O que te aborrece mais: descobrir que ele  está formando um profundo vinculo emocional, confiando, compartilhando confidencias com outra
Ou descobrir que seu parceiro está usufruindo de sexo apaixonado com outra mulher?

As duas cenas são dolorosas não é mesmo? Mas para você qual é a cena mais dolorosa?
Se você é como a maioria das mulheres pesquisadas recentemente nos Estados Unidos, Holanda e Alemanha, você então achará a infidelidade emocional mais perturbadora, mais dolorosa.

Agora já para a maioria dos homens a infidelidade sexual da parceira é a pior, a mais angustiante.

O ciúme nem sempre é uma reação a uma infidelidade já descoberta. Pode ser uma resposta antecipada, um ataque de antemão estabelecendo direitos de posse para impedir a infidelidade que poderia ocorrer.

Ciúme excessivo pode ser muito destrutivo. Mas o ciúme moderado, não um excesso ou uma ausência do sentimento, sinaliza compromisso.

Vários autores propuseram teorias para explicar as origens e a existência do ciúme.
Alguns mitos sobre o ciúme: que o ciúme é conseqüência de uma baixa auto-estima ou mesmo de imaturidade. Então pessoas que tem uma auto-estima boa, que é maduro não deveria sentir ciúme, é assim mesmo que acontece?
Outro mito é que o ciúme é uma forma de patologia, a explicação é que o ciúme extremo resulta de uma grande disfunção da mente.

As ameaças mais dramáticas às frágeis uniões, são o aspecto de infidelidade e abandono.

Muitos pesquisadores contrastam “emocionalidade” com “racionalidade”.  A racionalidade faz com que os humanos tomem decisões sensatas. Usamos razão, lógica e dedução para uma solução criteriosa. As emoções  apenas ficam no caminho, a raiva confunde o nosso cérebro, o medo distorce a razão e o ciúme obscurece a mente.

Sentimentos as seguintes emoções quando estamos com ciúme: dor, angustia, autocensura, opressão, ansiedade, perda, tristeza, apreensão, raiva, sofrimento inquieto, humilhação, vergonha, agitação, excitação sexual em relação ao parceiro, medo, depressão e traição.
A complexidade de reações emocionais subordinadas ao ciúme espelha a complexidade de ameaças com as quais se precisa lidar. Já que o ciúme é disparado por sinais da infidelidade do parceiro, a perda do parceiro é uma ameaça óbvia.

O ciúme só é uma emoção negativa porque causa dor psicológica.

O ciúme evoluiu como uma defesa, uma resposta às ameaças da infidelidade e abandono por parte do parceiro. Torna-se ativado sempre que uma pessoa percebe sinais de ameaça, por exemplo: um cheiro estranho, uma súbita mudança de comportamento sexual,  uma ausência suspeita, número de celular desconhecido, etc...
Os alarmes podem ser falsos. Mas tais sinais nos alertam para a possibilidade da infidelidade.

O ciúme moderado é interpretado como um sinal de que o parceiro está totalmente comprometido, já o ciúme excessivo sinaliza perigo. Tanto os homens como as mulheres interpretam o ciúme excessivo como um sinal de ansiedade sobre a relação, o parceiro se sente constantemente ameaçado por rivais reais ou imaginários.


(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual de Família e Casal
CRP – 06/41.454-3
(11) 5573-6979



quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O que faz uma mulher se envolver com um homem casado?

(*) Katia Horpaczky

Envolver-se EMOCIONALMENTE com homem casado é pedir para sofrer?

Quem entra neste tipo de relacionamento, querendo algo mais sério que uma aventura passageira, acaba sempre tendo que conviver com a rejeição.

SER OU NÃO SER A OUTRA?

Ser “a outra” é incômodo, complicado e gera expectativas em excesso. Conhecer uma pessoa casada e se envolver com ela é uma decisão muito difícil. Se você já sabe que ele é casado, resolver se envolver é saber que vai ficar com as migalhas, com os telefonemas escondidos, com os encontros secretos e com o tempo que sobrar na agenda dele. Além disso, terá que respeitar e aceitar a situação de ser “a outra”. 

O problema é que “a outra” é uma mulher como outra qualquer, e com isso tem sentimentos, tem vontade de formar família e ter um homem só seu. Com isso surge o dilema: quando ele vai largar a "oficial" para ficar comigo? O grande problema é que a grande maioria dos homens não vai largar a mulher. Eles ficam extremamente confortáveis com essa situação. Tem as duas quando mais precisa e importa.

O recomendável é você procurar conversar e alinhar as expectativas. Você precisa saber o que esperar dessa relação, a não ser o fato de que mais cedo ou mais tarde serão descobertos. E nesse momento duas coisas podem acontecer: ele largar a esposa e ficar com você o que é mais raro ou implorar eterno perdão à esposa e jurar que nunca mais vai te ver o que mais acontece.

Você que é a outra deve estar pensando porque é mais comum ele ficar com a esposa? E a resposta é simples: se ele quisesse ficar apenas com você, já o teria feito. Do jeito que os relacionamentos são hoje em dia, é difícil um marido ficar em casa apenas pelos filhos. Talvez o que possa prendê-lo é a falta de dinheiro para sustentar as duas casas. Mas se não for esse o motivo, é enorme a chance de que ele não saiba o que quer ou que ainda tem sentimentos reais pela esposa. 

Cabe a você pensar se é isso que deseja para o seu futuro, um homem comprometido que não vai te dar tudo que deseja. Não sonhe que ele será só seu. Converse com você mesma e descubra se é isso que quer para você, se será feliz nessa condição e principalmente se está disposta a correr todos os riscos. Pense você merece um relacionamento inteiro!

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal.
www.rodadavida.com.br
E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979





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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

ALGUMAS DICAS

·        Transforme o que é sonho em meta, depois torne a meta realidade e faça um plano de ação.

·        Cuide de sua aparência: a vaidade sob medida vale a pena!

·        Cultive mais afetos: conheça outras pessoas, faça novas amizades, conheça e deixe-se conhecer.

·        Crie um ambiente favorável à sua volta: quem só fica em casa não tem motivação pra nada, nem pra se cuidar. Vá a novos lugares, novos restaurantes, nova academia, mude de shopping.

·        Cultive bons hábitos: abandone os vícios, qualquer um que seja.

·        Cultive pequenos prazeres: leia um bom livro, escute boa música.

·        Seja mais gentil: gentileza gera gentileza

·        Ser generoso só no natal não vale, leve a gentileza por todo o ano.

·        Aja agora

·        Se você deseja mudanças, habitue-se a agir e aprenda a realizar-se. Seja você a mudança que quer ver ao seu redor.

·        Não procrastine. Faça. Aja agora.



                                                       FELIZ VOCÊ NOVO!