terça-feira, 15 de agosto de 2017

Masturbação

(*) Katia Horpaczky

Exercer a curiosidade com o próprio corpo é uma das maneiras mais saudáveis de se autoconhecer. Muitas mulheres não têm a coragem de admitir que se masturbam, que gostam de experimentar as sensações que a sexualidade proporciona.

Os mitos da masturbação
Ao longo da história da humanidade, muitos mitos surgiram para criar um processo de repressão moral e religiosa da masturbação. Na Idade Média, masturbar-se era considerado um grave ato pagão, chegando a ser punido com a morte na fogueira.
Ao contrário do que foi dito pelo psicanalista Sigmund Freud, em 1895, a prática masturbatória clitoriana não faz com que a mulher perca a aptidão para o orgasmo vaginal. A automanipulação não é prejudicial. Pelo contrário, ela é benéfica, ajuda a pessoa a se conhecer, a entender o mecanismo do seu corpo para obter prazer individualmente e na relação sexual.

Todos nós temos direito ao sexo!
A saúde sexual é considerada um direito humano básico pela WAS (Associação Mundial pela Saúde Sexual). Segundo a Declaração dos Direitos Sexuais, a sexualidade é uma parte integral da personalidade de todo ser humano. O desenvolvimento total depende da satisfação de necessidades humanas básicas, tais como desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor.

Nada de culpa!
O papel de aprender a realizar o prazer não deve ser somente de uma das partes num relacionamento. Use a criatividade!
Existem atualmente no mercado sexual diversos produtos estimulantes para o prazer feminino e do casal.
Os vibradores elétricos e os consolos de borracha também estão entre os favoritos das mulheres. Procure alternativas.

Katia Horpaczky – Psicologa, Psicoterapeuta Sexual, Casal e Família

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