sábado, 27 de dezembro de 2014

Ano novo? A escolha é sua!

(*) Katia Horpaczky


Você gosta de fim de ano? Não me refiro às festas de confraternização, Natal, ou Reveillon que são datas gostosas, boas oportunidades de chegar um pouco mais perto das pessoas queridas, rever amigos que a vida corrida nem sempre permite. Falo de encerrar um período, fazer balanço, avaliar quanto ganhou, quanto perdeu, tomar decisões sobre o período seguinte, colocar objetivos, criar compromissos.

Mais um ano que está acabando, mais um círculo à volta do sol. Os dias, as semanas, os meses e as estações vieram e já foram embora. Um ano novo está perto de começar com dias, semanas e meses que vão ser vividos. Você já sabe como vai viver esse ano?

Mais,pedidos, pulamos 7 ondas, comemos 12 uvas e o que mais nos ensinarem. Acho os rituais importantes, marcam uma fase e nos enchem de esperança. Registramos nossos desejos em papéis e, doze meses depois, voltamos a mesma pergunta: "Conseguimos?".

É preciso lembrar que não é bem assim que funciona. A lista de ano novo não é uma lista de desejos que vão acontecer só porque foram escritos. Na verdade é uma lista de resultados, de objetivos que queremos atingir. Isso significa que é necessário fazer alguma coisa para transformar sua lista, para que ela deixe de ser apenas desejo e se torne resultado.

Nós fazemos essas "listas de ano novo" como se fossem listas de desejos ou presentes – como aquela que as crianças escrevem para o “Papai Noel”. Então, depois das “festas” esquecemos da lista e só pensamos novamente nela doze meses depois, geralmente com um toque de desapontamento e frustração. Mas, o quanto nos esforçamos para que essa lista saia do papel e vire realidade?

Somos adultos e é importante reconhecermos que o “Papai Noel” é aquela pessoa que aparece toda vez que você olha no espelho. Reconheceu? VOCÊ mesmo! Isso não significa que colocar as metas no papel seja bobagem, muito pelo contrário. Na verdade é muito importante,  pois você se programa para cumpri-la, preparando assim sua mente para as chances que surgem, como disse Pasteur: "A chance favorece a mente preparada".


O ano novo só será realmente novo se você fizer coisas novas!

O novo ano será diferente se você fizer coisas diferentes. Repita exatamente as mesmas coisas de 2014 e você terá os mesmos resultados em 2015.
Em 2014 você passou por momentos difíceis, você amargou quedas inesperadas, e também existiram  dias de chuva, trovões, lágrimas e decepções. Mas você está aqui, mais maduro, mais forte por dentro, com as vivências e experiências que você pode e deve  usar como aprendizado para não repetir os mesmos erros.

Agora eu pergunto: Daqui a um ano, como é que lembrará o dia de hoje? Que decisões e compromissos tomará? Que atitudes você tomará que poderá diferenciar o próximo ano dos que já passaram?

O ano que começa é, realmente, uma oportunidade única! Talvez seja o melhor ano da sua vida. Pode ser cheio de sucesso, realizações e alegrias. E pode ser todas estas coisas e muito mais, dependendo da sua participação e entusiasmo. Ou seja, sua vida será o que você quiser que ela seja!
Pense por um instante o quanto você é privilegiado por estar aqui e poder dar início no ano de 2015. Pense o quanto longe você chegou. Pense em todas as possibilidades positivas para si. Olhe à frente, veja você tornar-se a pessoa que verdadeiramente quer ser, que realiza as coisas que quer. Você pode, seguramente, fazer tudo isto, e hoje é um grande dia para começar.

Um ano novo está à sua frente. Nenhum tesouro poderia conter sequer uma fração do valor do que você tem agora mesmo, hoje, no início deste ano novo.  O ano de 2015 é todo seu para que o viva intensamente. Faça-o à sua altura. Faça-o fenomenal!

Desejo que o ano novo lhe seja leve de compromissos e objetivos, que você tenha poucos desejos e muitas realizações.


(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal,
E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979
9 9234-1498


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Eu Adoro o Natal

(*) Katia Horpaczky

Natal é tempo de celebração e alegria. Mas, dependendo do que lhe aconteceu no ano que passou, pode ser também um momento difícil de encarar. E antes que algum sentimento negativo ou a culpa tomem seu coração por conta disto, saiba que você tem liberdade para celebrar seu Natal da maneira que lhe faça mais feliz. Ou até mesmo não celebrar, se for o caso.

Neste Natal, descubra como celebrar a data de modo que seu coração fique pleno de amor e paz.

Experimente. Prove. Exercite seu olhar a buscar o novo ou o que melhor lhe serve. Abra seu coração para algo que vai além de fórmulas prontas.

Você não precisa de permissão pra celebrar do seu próprio jeito! Descobrir o que você está celebrando e porque você está comemorando é o mais importante. Que seja por tradição celebrada com amor ou apenas por um sentimento quietinho de paz, tanto faz. Basta ser honesto com você mesmo.
Meu desejo é que neste Natal você se reinvente. Escolha passar seu dia da maneira que mais lhe preencha e lhe inspire a ser alguém melhor o ano inteiro.
PS: E, sim, eu adoro o Natal!
Katia Horpaczky – psicologa clinica, psicoterapeuta sexual, família e casal

11 – 9 9234-1498

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

MELANCOLIA NATALINA!

VOCÊ SOFRE DE MELANCOLIA NATALINA?

(*) Katia Horpaczky

Voce sabe lidar com a depressão que surge no Natal e Ano Novo? Imagem de propagandas e programas de TV com pessoas extremamente felizes festejando o Natal e o Réveillon nos levam a acreditar na alegria.
Os quadros de Depressão aumentam no fim de ano, podendo aparecer, particularmente, entre pessoas que têm mais dificuldade para aceitar as mudanças no ritmo e nas circunstâncias de vida.

Há vários contextos e situações de vida que incidem neste período e que funcionam como gatilhos estressores: memórias remotas negativas; lutos; perdas; traumas; desemprego e feridas psicológicas ainda latentes e dolorosas; entre tantos outros fatores que podem contribuir para a depressão natalina.

É comum que em determinadas épocas do ano, as pessoas reagirem de diversas maneiras em conseqüência aos determinados estímulos que a estação do ano, épocas comemorativas, férias, datas importantes. Principalmente Natal e Reveillon.

Muitas vezes podemos nos sentir eufóricos, cheios de esperança; mas, em outras, ficamos mais recolhidos e pensativos, com o humor deprimido, melancólico e nostálgico. Muitas são as pessoas que não se sentem felizes com o Natal e o Ano Novo, e sua tristeza é  contextual e localizada, e muitas vezes se sente culpada por não conseguir achar graça em comemorar algo que todos estão comemorando.

Para a maioria, datas como Natal e Ano Novo lembram família, principalmente o Natal. Perdas e mortes, separações, luto e saudade podem favorecera tão temida “melancolia natalina”.

DEPRESSÃO OU MELANCOLIA?
Descubra o que deixa você feliz ou triste.
Quando estamos infelizes sem saber o motivo, nós nos sentimos muito pior.
Se isso acontecer, pense com calma nos seus sentimentos e emoções e no que pode ter provocado seu estado de espírito.
Você vai ver como se sentirá melhor sabendo a causa e a forma de mudá-la
Aqueles que se deixam levar pelos sentimentos, sem procurar entendê-los, não conseguem fazer nada para mudar seu mundo.
As pessoas que não conseguem identificar a origem de seus sentimentos são as que têm menores probabilidades de superar rapidamente um sentimento temporário de insatisfação com a vida. Você realmente tem motivos para ficar melancólico nessa época?
Todos nós vivemos momentos de depressão, reativos ou não a um acontecimento particular. A depressão é mais do que um tempo de aborrecimento, é um estado que se instala e que pode durar meses ou anos.

De maneira geral, a cura da depressão passa pela redescoberta de suas emoções profundas, da compreensão da origem do estar contra si mesmo, dos afetos dolorosos da infância, da restauração da auto-estima e do aprendizado da expressão da cólera.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em PNL. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming.
E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979








sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Ai, que Saudade ....


(*) Katia Horpaczky


Saudades... recordações... lembranças... por que será que nunca conseguimos resistir ao “nó na garganta?

Podemos dizer que nem tudo é melancolia, quando o coração aperta e vem aquele “nó” na garganta, recordando um amor, uma fase da vida ou mesmo, um lugar.
A saudade pode ser transformada num sentimento confortante, livrando-se do lado sombrio da melancolia e ficando apenas com o lado bom e gostoso do que está longe, de quem não está mais aqui... do que não volta mais.


“Ter saudade até que é bom. É melhor que caminhar sozinho”.
Da canção “Sonhos”, de Peninha.


Às vezes, basta um cheiro, uma música ou uma palavra... E pronto! A saudade entra em ação, trazendo muitos sentimentos com ela: tristeza, ressentimento, alegria, amargura, esperança, desilusão... E um forte desejo de querer voltar no tempo...

É quando dizemos que a saudade dói, mas não é uma dor física, é uma dor no coração, na alma. Sentir saudades é bom, mas precisamos aprender a abrir espaços para novas experiências, vivências e pessoas.

Existem saudades que nos levam a uma reavaliação de como estamos conduzindo a nossa vida, que pode estar muito acelerada ou desconectada de nossas realidade e necessidades. Por exemplo: sentir saudades de um amigo que mora na nossa cidade, não há necessidade de manter essa saudade; é só reorganizar a rotina diária para ter um tempo de ligar ou mesmo encontrá-lo. Isso vale para muitas outras saudades.

Quando se sente saudade de um amor do passado com muita freqüência, a ponto de se tornar uma obsessão, é momento de reavaliar a atual situação dos relacionamentos afetivos.
Essa pessoa amada do passado pode estar sinalizando que alguma coisa está faltando hoje. Podemos avaliar se os relacionamentos afetivos atuais possuem carinho, afeto, romantismo e até mesmo a paixão que havia no antigo amor. Porém, se a saudade é de um ente querido que faleceu, é importante avaliar o que essa pessoa representou e ainda representa na nossa vida para que possamos lembrar dela sem ressentimentos ou idealizações excessivas. O ente querido pode continuar a viver dentro de você com as coisas boas que ele deixou.

Podemos permitir preencher o espaço vazio com as relações atuais. No relacionamento com pessoas mais velhas, por exemplo, podemos ter o apoio, o incentivo e até mesmo o “colo” que tínhamos dos nossos pais. Não é esquecer ou substituir o ente querido por outro; é amenizar a dor da falta, da perda, da solidão...

Havendo muita dificuldade em superar a falta e a perda, a tristeza e a melancolia resultantes, podem provocar doenças de fundo psicossomático e até mesmo a depressão. Isto porque as nossas emoções influenciam diretamente o nosso organismo.  O que pode ser feito é evitar os pensamentos depressivos e procurar vivenciar a saudade de forma positiva, deixando de fora a dor e a amargura, estimulando as recordações dos momentos alegres.

Não existe nenhuma química que acabe com a saudade, mas você pode recorrer ao auxílio de um psicólogo para, através de um processo de psicoterapia, reavaliar a sua vida e livrar-se da tristeza e da dor.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em PNL. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming.

E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979





quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Você está sabotando seu relacionamento?



(*) Kátia Horpaczky

Sabotar implica ir contra algo, e o pior, contra si mesma. É Auto sabotagem, isso significa que terá que administrar as situações difíceis que você mesma produziu. Essa situação acontecem quando não se aguenta manter um vínculo que tenha equilíbrio e satisfação, principalmente se nunca teve algo significativo e valoroso antes.

È visível nos dias de hoje, a superficialidade com a qual nos vinculamos ao "outro".    Não se cria laços profundos e acaba-se por não viver experiências afetivas de qualidade, seja com filhos, pais, cônjuge, namorados, amigos.
Algumas pessoas com autoestima baixa tendem a não acreditar que possam se relacionar de forma satisfatória quando estão com alguém interessante e ainda possam ter seu valor reconhecido, tanto para o seu próprio parâmetro, como perante os outros (familiares e amigos).

Parecem duvidar de que sejam capazes de despertar o interesse de alguém tão especial, como se não fossem merecedoras de algo bom. Utilizam o recurso do boicote, que acontece por meio de suas próprias ações, para produzir efeitos negativos, que tendem não só dificultar como trabalhar para o seu rompimento.

"Ah! Eu não dou sorte no amor, não adianta... " É o que eu mais ouço no consultório. Muito do que acreditamos sobre nós mesmos, os outros e sobre o amor, vem de nossas primeiras experiências, das nossas crenças familiares e formam um “mapa mental” que nos governa por toda vida. Quando examinamos e reavaliamos essas crenças, teremos condições de mudar esse mapa mental – de reescrever nosso roteiro de vida.


 Você está sabotando o seu amor quando:
  • Cria obstáculos para o entendimento.
  • Imagina o que não aconteceu, como quem está procurando algo...
  • É volúvel.
  • Testa a paciência do companheiro.
  • Deseja ter limites, pois, com o ato de boicotar, você sempre acaba na pior e se vê justificando depois a posição que está acostumada a ter: de ser sozinha, de manter a fama de briguenta, de manter o alto nível de ciúmes, de fantasiar que será trocada por outra etc.
  • Mantém uma posição padrão no relacionamento, ou seja: que se repete.
  • Você é do tipo que gosta de explosões, um modo de rebaixar a qualidade do vínculo. E de obter de forma equivocada e distorcida uma espécie de resposta quanto ao interesse do outro manter o relacionamento. É um tipo de teste com a finalidade de se sentir querida e em evidência.
  • Forja situações, criando dificuldades com o parceiro.
  • Nutre o fracasso no relacionamento.

O conflito não é necessariamente um sinal de que algo está errado, a maneira em que as diferenças são resolvidas (ou não) é uma medida mais precisa de estabilidade.

Ao verificar as frequentes queixas do seu parceiro, comece a refletir sobre exageros e situações em que poderia ter lidado de outra forma. Em relacionamentos saudáveis, as pessoas são flexíveis diante das circunstâncias, sem um comportamento rígido e fixo.

Pense nisso! E comece a escrever uma historia de amor com final feliz!

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Tel: 11-5573-6979


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Psicoterapia para Casais

(*) Katia Horpaczky

É um mito o pensamento de que um casal poderá superar seus conflitos sem intervenção de alguém; e é trágico quando negam sistematicamente qualquer tipo de ajuda. Muitas vezes, o casal teme a terapia achando que acontecerá uma "lavagem de roupa suja". A terapia não só pode conduzir a uma mudança de conduta, mas também levar à uma nova fase de redescoberta do prazer de estar com o outro; é o teste quase que definitivo sobre a indecisão ou certeza dos sentimentos perante o parceiro, sejam positivos ou negativos.No final é a consciência do que ambos podem ou não conseguir dividir. Apenas deve se ter cautela para que a terapia não seja a desculpa para acabar com o casamento; já que talvez um dos dois parceiros tenha essa certeza e não queira carregar o ônus da ação, transferindo para o terapeuta a responsabilidade.

Após o casamento é muito comum ouvir os casais reclamarem por não serem compreendidos. Geralmente o que se escuta é: Ele não me entende. Ela não me entende. O que pode estar havendo nesses casos é uma falta de comunicação, ou uma comunicação incorreta, que acaba gerando idéias e pensamentos que não condizem com a realidade.

O mais indicado é uma comunicação clara. Cada um deve expor o que esta sentindo, se esta com raiva, medo, insegurança, nervosismo, ansiedade, em fim, buscar demonstrar o que realmente esta passando em seu interior. Aqui a Psicoterapia estaria sendo utilizada para que ambas as partes pudessem aprender sobre seus sentimentos e formas para expressá-los.  

Em outros casos, pode parecer que o casamento esfriou. Quando recém casados, ainda mantinham um tempo para os dois, mesmo depois de longas horas de trabalho cansativo. E agora, somente se encontram para dormir e recarregar as energias para o dia seguinte. Alguns casais não compreendendo o que esta havendo partem para a agressão física ou verbal, obtendo mais sofrimento do que uma vida a dois prazerosa e feliz.
Partindo do principio de que tudo é aprendido, o processo de Psicoterapia vem exatamente criar novas possibilidades. Ressignificando o passado e oferecendo ao casal novos pensamentos, ampliando a visão de si próprio, assim como o contato e convívio com outros.

Buscando entender o que esta havendo com cada um dos dois, como estão se sentindo, o que acham que precisa mudar e como se vêem na relação,  a Psicoterapia procura respostas e clareia o caminho para um entendimento de si próprio e do outro. 

(*) Katia Horpaczky
Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal.
Contatos: katia@rodadavida.com.br
(11) 5573-6979


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

WhatsApp e o Relacionamento

                                    

(*) Katia Horpaczky

O que deveria facilitar a comunicação pode estar atrapalhando os relacionamentos amorosos - um aplicativo tão simples, mas perigoso para as relações... Você controla as atividades de seu parceiro via WhatsApp? Vocês discutem assuntos sérios e importantes via WhatsApp? Vocês já brigaram por causa do WhatsApp?

Se você respondeu "sim" a uma dessas perguntas, esse artigo é pra você! Fazer ligações é uma arte que está morrendo. Seu relacionamento pode acontecer, na maioria das vezes, via WhatsApp e decisões importantes podem ser tomadas através dele. O que temos como consequência é falha de comunicação, muito desentendimento e desconfiança. Milhares de pessoas sofrem com a síndrome do controle no WhatsApp e isso pode fazer com que casais estejam rompendo seus relacionamentos.

O WhatsApp é um dos aplicativos mais baixados do momento, com cerca de 300 milhões de usuários no mundo. Você pode imaginar o estrago que está causando também! O grande problema, segundo os especialistas, é o controle de que a mensagem foi vista e o horário da última visualização. O problema é que passamos a impressão de que sempre estamos grudados no celular. E não estamos, ninguém está: as pessoas vão ao banheiro, tomam banho, trabalham, estão em reuniões, dirigem, entre tantas outras atividades. Ainda que a conexão esteja funcionando e as mensagens cheguem, isso não quer dizer que a pessoa do outro lado tenha lido ou possa responder à mensagem imediatamente. Apesar de saber tudo isso, continuamos enlouquecendo com as mensagens não respondidas e com os horários das visualizações (o que ele estava fazendo no WhatsApp às 3 da manhã? Falando com quem?). Isso produz ansiedade. Muita ansiedade! Como lidar com essa síndrome da conexão 24 horas por dia? Alguém tem alguma dica?

Primeiro: vamos administrar essa ansiedade, controlando as vezes que olhamos o WhatsApp e a quantidade de mensagens enviadas. É uma falsa sensação de controle. Segundo: tenha foco no que você tem pra fazer, no que você está fazendo - foco no trabalho (cuidado com o excesso de WhatsApp no ambiente de trabalho), nos estudos, nas atividades diárias, nas relações com as outras pessoas. Terceiro: é importante que os dois entendam que respeitar a privacidade do outro é fundamental e saudável. Aconselho a conversarem mais pessoalmente e evitarem usar o aplicativo quando estiverem perto. O contato físico, o contato olho no olho, fortalece a relação. Tem casal que adquiriu o habito de fazer DR (discutir a relação) pelo WhatsApp e nos momentos mais inoportunos.
Mensagens do tipo “bom dia, bom trabalho”, “estou com saudades” são válidas. Quebra um pouco a rotina estressante, isso é bom, o que não vale é exagerar e atrapalhar. Faça uma autocrítica: você está exagerando? Então está na hora de mudar!

(*) Psicologa clinica, terapeuta sexual, casal e família
11 – 5573-6979
Set/2014

Depoimentos:

S.S, 19 anos, secretária, namorando há 3 anos “Já brigamos diversas vezes por causa do WhatsApp e outros meios de comunicação. Infelizmente, na maioria das vezes, tratamos coisas importantes ou, quando brigamos, resolvemos tudo pelo famoso aplicativo. Por mais que temos confiança um no outro, acaba se tornando um controle. Dificilmente fazemos ligações. Levo o celular pra qualquer lugar, seja pra almoçar, jantar, tomar banho e, quando estou dormindo ou cochilando, acordo pra responder. Não consigo ficar 24 horas sem acessar o WhatsApp."

S.N.G, 33 anos, administradora, casada há mais de 10 anos, 2 filhas. O WatsApp é uma faca de dois gumes. Por um lado é muito bom, você consegue falar quase que instantaneamente com as pessoas, as vezes você não tem coragem de falar algo olhando nos olhos das pessoas por timidez ou qualquer outro motivo, você tem a oportunidade de mandar um “oi “ rapidamente só para as pessoas saberem  que estamos pensando nela. Mas por outro lado é muito perigoso. Eu não tenho o costume de controlar o WatsApp do meu marido e acho que ele também não tem o costume de controlar o meu, nunca conversamos sobre isso. Mas já brigamos por causa do WatsApp, por deixarmos de dar atenção um ao outro para ficarmos com amigos no WatsApp. Também já discutimos assuntos sérios pelo WatsApp, não chegamos a nenhum acordo, o acordo só aconteceu pessoalmente.  Temos que tomar cuidado e saber usar somente o lado bom ou pode virar um vício e prejudicar não somente os relacionamentos como as outras áreas da vida.

A.Z, 39 anos, relações públicas, solteira "Mais do que atrapalhar, acho que o WhatsApp ajuda muito na comunicação do casal (desde que se faça bom uso da tecnologia). Não estou namorando, mas o aplicativo aproxima e tem me ajudado a estreitar laços na paquera. Tudo tem que ser usado com moderação, senão o feitiço vira contra o feiticeiro. Às vezes, acho libertador esquecer o celular de lado para ver um filme ou deixá-lo em modo avião para não interromper minha noite de sono. Há muita vida acontecendo longe do WhatsApp. Acho também que as pessoas estão cada vez mais imediatistas. Antigamente, a gente tinha que escrever cartas, colocar no correio, esperar dias até ela chegar, ser lida e respondida. Os tempos mudaram para melhor, mas precisamos ocupar nossa vida com outros interesses e deixar tudo acontecer naturalmente, sem tanta pressa. Assim, a tecnologia estará a nosso favor em vez de virar vilã."


terça-feira, 9 de setembro de 2014

18 verdades cruéis sobre os relacionamentos de hoje em dia!

1. A pessoa que se importa menos tem mais poder. Ninguém quer ser a pessoa mais interessada do relacionamento.
2. Só porque a gente quer mostrar quão blasé ou não-tão-interessados nós estamos na outra pessoa, pequenos jogos psicológicos como “Levar Intencionalmente Horas ou Dias Pra Responder Mensagens de Volta” podem acontecer. E eles não são nada divertidos.
3. Alguém que não se preocupa em estar sempre por perto porque não tem realmente nenhum interesse em você se parece exatamente com alguém que não se preocupa em estar sempre por perto porque te acha fantástico e quer parecer menos grudento. Boa sorte em descobrir com qual dos dois tipos você está lidando.
4. Fazer ligações é uma arte que está morrendo. Seu relacionamento pode acontecer, na maioria das vezes via whatsapp ou SMS, ou seja, meios de comunicação mais impessoais de interação. Se acostume com isso.
5. Combinar algo certo é complicado. As pessoas têm opções e convites expressos dos seus amigos (ou de outros interesses românticos) muito mais rápido graças às redes sociais. Se você não for a maior prioridade da pessoa, seus convites podem receber uma série de “vamos ver” ou “vou tentar”, além dos cancelamentos em cima da hora.
6. Alguém que machucou você não vai ter necessariamente o retorno que merece. Pelo menos não imediatamente. Eu sei que não é justo, mas às vezes as pessoas que traem e que são idiotas conseguem ir pra outras relações onde tudo corre bem enquanto a gente fica na merda.
7. Suas atitudes podem parecer românticas ou assustadoras. Isso depende do quanto a outra pessoa te acha atraente.
8. “Vamos nos ver” ou “quer sair?” são frases vagas que geralmente significam uma coisa: “quero fazer sexo com você”. Mesmo que você odeie essas frases, elas são o modo normal que as pessoas encontram de convidar as outras pra sair e passar um tempo juntas.
9. Algumas pessoas só querem transar e se você está interessado nelas para além do sexo, elas não vão te dizer que eles não são a pessoa certa pra você agora. Pelo menos, não até terem levado você pra cama. Enquanto a decência humana é uma benção, a honestidade nem sempre é obrigatória.
10. A mensagem que você mandou chegou. Se eles não responderam, não foi por causa de algum telefone defeituoso ou problema com a operadora.
11. Existe muita gente que tem medo de compromisso. Eles vão sempre se manter em relacionamentos abertos que são confusos e só funcionam até que eles se acabem. Se você se incomoda em deixar o outro fazer o que bem entender, bem, talvez esse tipo de relacionamento não seja pra você. Afinal de contas, vocês “não têm nada”.
12. Redes sociais criaram novas tentações e métodos de traição. As mensagens privadas e novos artifícios para flertar (tipo curtir as fotos do Facebook) não chegam a ser incentivos, mas facilitam ainda mais que isso aconteça.
13. As redes sociais podem também criar a ilusão de que uma pessoa tem mais opções, o que faz com que as pessoas olhem pro Facebook como um grande menu de gente atraente com as quais elas podem se relacionar um dia.
14. Você não deve conhecer bem alguém antes de entrar num relacionamento com a pessoa. Geralmente, as pessoas têm medo de se deixarem ser vistas ou de demonstrar sentimentos por medo de parecerem muito disponíveis, ou ansiosas, ou assustadoras por pura insegurança.
15. Qualquer pessoa com quem você se relacione pode ser alguém com quem você vai passar o resto da sua vida ou pode ser alguém que vai terminar com você e dilacerar o seu coração amanhã. Ambas as prerrogativas são assustadoras.
16. Num relacionamento (ou na fase de conhecer você), ao invés de te dizer o que sente, é mais provável que a pessoa vá postar algo no Facebook ou no Twitter e, mesmo que não mencione seu nome, é uma daquelas indiretas certeiras pra você.
17. Existe um bando de gente que vai ter zero de respeito pelo seu relacionamento e se eles quiserem a pessoa que está com você, eles não terão pudores. Nessas horas o Bro Code e o Girls Code vão pro lixo e é melhor você manter um olho aberto em “inofensivos comentários online”. Só não vire um psicopata neurótico com isso também.
18. Se você levar um fora, isso pode ser bem mais brutal. As pessoas podem querer terminar de modos mais práticos – por texto ou whatsapp – e não vão se dar o trabalho de ligar ou conversar pessoalmente porque é desconfortável. Basta mandar umas duas frases e voilá, relacionamento acabou.
Adaptado do Thought Catalog.


sábado, 6 de setembro de 2014

Quando o assunto é sexo — cujo dia é comemorado hoje, na sugestiva data de 6/9 —, todo homem se gaba como um especialista em satisfazer a mulherada. Contudo, um novo estudo realizado na França mostrou que eles ainda têm muito a aprender. Até mesmo o básico, como apontar corretamente onde fica o clitóris, pode ser uma tarefa complicada para parte da ala masculina, indicou o levantamento feito pela empresa Soft Paris.
Mais da metade das mulheres acredita que os homens falam mais do que fazem quando o que está em questão é dar prazer. Para o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Júnior, o problema se deve à cultura machista confrontada com novos padrões de exigência femininos.

— O desconhecimento dos homens em relação à sexualidade feminina vem da criação deles. Até duas gerações atrás, as mulheres eram completamente submissas. Hoje, ambos estão nas mesmas condições, e elas passaram a exigir o prazer no sexo. Acontece que muitos homens não têm habilidade para lidar com essa mulher moderna — analisa.
Segundo o médico, o medo de perder a ereção faz com que os homens apressem a relação e não se interessem em explorar o corpo da parceira para descobrir, por exemplo, que os seios são zonas extremamente sensíveis. Ter paciência para aprender é fundamental para que a experiência sexual seja mais prazerosa para ambos, defende o especialista.

— A mulher precisa sentir que o homem está ao lado dela tentando curtir e agradar, e não desempenhando um papel — diz Mendes Júnior.

Saiba mais

Elimine a tensão: para aprender mais sobre o prazer feminino, o homem deve tirar o foco da ereção. Que tal fazer uma massagem na companheira?
Treine a intimidade: dar a mão para a parceira e pedir para ela mostrar como gosta de ser tocada é um bom começo para aumentar a afinidade entre o casal.

Não tenha pressa: perguntar se a mulher já teve um orgasmo é algo que nunca deve ser feito. “O principal é curtir o momento”, ensina Amaury Mendes Junior.
Dispense medicamentos: explorar o corpo da parceira é mais válido do que remédios para conseguir uma ereção.
Estude anatomia: livros são grandes aliados que ajudam a entender melhor a anatomia feminina. Conhecimento é tudo.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

PAI GAY


(*) Kátia Horpaczky

Podemos começar com a compreensão de que o homem é um ser construído histórico e, socialmente, é importante salientar que a atual crise masculina é resultado de várias transformações históricas.  Ao observarmos a sexualidade humana, principalmente a masculina, percebemos que a masculinidade é concebida a partir da capacidade produtiva, pela qual o homem responde como provedor material e financeiro.

Entre várias formas de demonstração de poder, destacamos a conquista do status social conquistado pela profissão que o homem desempenha e pela condição financeira que alcança. Outro fator é a constituição de uma família que, apesar de não ser mais tão caracterizada pelo tradicional “pai e mãe unidos pelos laços do matrimônio até que a morte os separe”, ainda se forma pela presença de um pai provedor financeiramente.

O homem sofre forte cobrança. Existe a expectativa de que ele jamais fuja às normas e regras ditadas pela sociedade. Essa pressão leva muitos homens a camuflarem sua verdadeira orientação sexual. Eles sufocam e reprimem até que fique esquecido seu verdadeiro desejo.

Um aspecto muito importante para o fortalecimento da identidade masculina está a posição heterossexual, onde segundo Badinter o padrão de “normalidade” estabelece que "a identidade masculina está associada ao fato de possuir, tomar, penetrar, dominar e se afirmar, se necessário pela força" (Badinter, 1993). A homossexualidade, entendida enquanto dominação do homem pelo próprio homem, se constitui em um modelo fora do padrão.

Um novo modelo


Nesse cenário de conflito masculino e conquistas femininas, muitas instituições estão sendo transformadas, principalmente a família. Ao desviar do modelo tradicional ela assume um modelo chamado moderno em que "a família hierárquica com papéis bem definidos quanto a gênero e geração" é substituída.

O novo modelo oferece "uma família igualitária, onde os papéis e atribuições de gênero e geração estariam com seus contornos cada vez mais diluídos" (Vaitsman, 1994). É nesse mesmo momento que se percebe o aumento do número de pais separados e mães solteiras e a presença de casais homossexuais que, ao desenvolverem suas atividades profissionais, assumem a responsabilidade de criar filhos fora do padrão tradicional.

A família gay é um modelo que atualmente ganha maior visibilidade. O espaço aberto pelas novas formas de constituição familiar, as várias opções de produção independente, bem como a alternativa de adoção por parte de pessoas solteiras possibilita que homens e mulheres homossexuais assumam a maternidade e a paternidade conforme seus ideais.

Essa “nova família” acentuou a polêmica sobre os princípios morais que serão usados para educar uma criança dentro dessa relação. Como ela irá compreender sua família constituída por dois homens ou duas mulheres, quando a tradicional é representada por um homem e uma mulher? As respostas estão surgindo a partir de experiências bem sucedidas. Casais gays educam suas crianças e proporcionam a elas um ambiente tão saudável, ou melhor, do que os oferecidos por vários casais heterossexuais.

Homossexuais e os filhos


Quanto aos aspectos teóricos que fundamentam esta problemática, observam-se discussões, como por exemplo, a do psicanalista Acyr Maia, autor do livro Psicologia e Homossexualidade. Nele, o autor afirma que nada impede que casais homossexuais eduquem com sucesso uma criança, pois "de acordo com a psicanálise, a função materna e paterna são exercidas pela linguagem. (...) Mas qualquer pessoa, independente do sexo biológico pode suprir essa carência" (Maia apud Mazzaro, 1998).

Entretanto, o maior problema a ser enfrentado por essas crianças constitui-se na agressão social. Essas crianças farão parte de um modelo familiar que foge ao padrão de 'normalidade' e poderão servir de alvo para piadas e brincadeiras desagradáveis por parte daqueles que se consideram “normais”.

As uniões heterossexuais que evoluem para a paternidade são exemplos clássicos. Elas cumprem duas regras da masculinidade. O homem atinge um patamar em que seu potencial viril não poderá ser questionado. Caso seja questionado, ele apresenta provas concretas de sua eficiência masculina: a mulher e o filho, fruto dessa relação.

Ao assumir uma maneira de ser e de viver diferente da que realmente deseja, esse homem passa a viver esse desejo na clandestinidade. Ele irá satisfazer suas fantasias e desejos sexuais carregados por um complexo de culpa e traição, envoltos em um mundo de mistério que jamais deve ser revelado a sociedade machista. Essa revelação acarretaria na segregação e os filhos teriam de enfrentar a realidade de que "papai é gay".

Viver fora deste padrão exigido pela sociedade é uma decisão muito difícil. É uma opção que vai exigir muita determinação e coragem já que toda “quebra” traz como conseqüência punições que vêm sob a forma de preconceito, segregação e da marginalidade de todas as pessoas que assim ousam viver suas vidas.

Assumir a homossexualidade nesse universo machista e conservador é percorrer um caminho de muitas pedras e barreiras. Obstáculos que só serão superados a partir de muitas lutas, posicionamentos e reivindicações pela busca de uma cidadania plena em que a orientação sexual não seja motivo de segregação dentro do processo da dinâmica familiar e social.

Conheça a opinião de um pai homossexual e sua filha biológica. Nesse caso, não houve conflitos. Os nomes foram omitidos para preservar a identidade dos envolvidos.

Pai:

1)    Quando você casou já estava clara sua orientação sexual? Por que casou? Comente um pouco sobre isso.

Não tinha a menor idéia. Sempre fui absolutamente heterossexual, sem nenhum
interesse por homens. Acho que aconteceu em um momento de solidão. Hoje continuo a me relacionar com mulheres ou com homens sem nenhum problema. Não acredito muito em "rótulos”;  acho que amor e sexo acontecem baseados  na
química, cheiro e toque, a que chamamos de tesão. Sei lá, tentei entender,
quando aconteceu, mas desisti ao verificar que sou feliz como eu sou....

2)    Houve um fator decisivo que fez com que você revelasse ao (s) seu (s)
filho(s) sua homossexualidade?

A decisão de morar com um homem e não querer que meus filhos soubessem disso como uma "fofoca" de pessoas alheias ao meio familiar fez com que eu contasse a eles.


3) Em algum momento teve receio de que eles poderiam não entendê-lo?

Interessante é que esta idéia nunca me cruzou a cabeça; sempre tivemos uma
relação aberta, pelo menos é o que penso, e achei que eles me aceitavam pelo
o que eu era para eles e não pela minha eventual opção sexual....

4) Como é sua relação hoje com seu (s) filho (s)? O que mudou? E com sua
ex-esposa?

Do meu ponto de vista,  a relação é franca, carinhosa, amigável e, acima de tudo, aberta, sem segredos. Minha ex-esposa, aparentemente, não ficou perturbada. Foi interessante o comentário dela sobre isso. Ela disse:
"prefiro que seja com um homem do que com outra mulher"....

5) O que você gostaria de dizer para pais homossexuais que ainda não se
"assumiram" e ainda não contaram para os filhos?

Claro que existem graus de situações baseados nas idades dos filhos e na
relação com as mães. Eu tive a sorte de ter filhos já crescidos e uma relação saudável com a mãe deles, mas criem coragem. Se os filhos respeitam e amam os pais, seguramente, saberão entender o que acontece. Ninguém consegue ser feliz numa vida dupla e "camuflada".

7) O que você diria para filhos de pais gays?

Amem e respeitem seu pais da mesma maneira que são amados e respeitados por
eles. A vida é feita de equilíbrio e reciprocidade.

Filha:

1)    Quando e como o seu pai contou que era gay?
Eu e meus irmãos já havíamos desconfiado, porém nunca comentamos nada.  Meu pai morava em Bali e resolveu voltar para o Brasil. Ele e o namorado resolveram morar juntos e para formalizar a união fizeram um almoço para a família (pais, filhos, ex-mulher), isso foi em 2001.

2) Sua relação com ele mudou, se mudou, em que mudou?
Mudou e muito!!! Para melhor com certeza. Ficamos mais amigos e com mais liberdade de conversar sobre qualquer assunto, inclusive sobre o relacionamento dele.

3) Você conta para as pessoas, amigos, relacionamentos sobre o seu pai? Como conta?
A maioria dos meus amigos, que são realmente do meu convívio diário, sabem sobre o meu pai. Não costumo comentar à toa com as pessoas, mas se surge um assunto referente a gays acabo comentando Para mim isso é totalmente normal!!!
4) O que você sente com relação a esse assunto?
Para mim é absolutamente normal. Meus pais são separados há 30 anos. Eu tinha três meses quando se separaram. Cresci sem a presença dele. Se eles tivessem se separado por causa disso, talvez eu pudesse ter algum receio, mas como tudo isso aconteceu muito tempo depois, realmente não me afetou em nada.

5) O
que você diria para os “pais gays”?
Que cada um escolhe a sua maneira de ser feliz...compartilhe da sua felicidade com as pessoas que você ama..

6) O que você diria para filhos de pais gays?
Não importa a opção sexual de seu pai; ele vai sempre continuar sendo seu pai e te amando e querendo sempre o melhor para você. A opção sexual não interfere em nada!!!

(*) Kátia Horpaczky
Psicóloga clinica, Sexualidade e Terapia de Casal
Kátia@rodadavida.com.br


Klebber e Zé em ação na pele dos amantes Leonardo e Cláudio (Foto: Império/TV Globo)

quarta-feira, 23 de julho de 2014

INVEJA

                                     Você tem inveja?

(*) Katia Horpaczky

Nessa semana um tema muito recorrente nas sessões com os meus pacientes, foi a inveja, Dentre os sete pecados capitais, a inveja talvez seja o mais comum...e o mais perigoso para os relacionamentos. 73% dos brasileiros já admitiram ter sentido inveja, segundo o Ibope. "A inveja nasce como um desejo de ter o que as pessoas ao seu lado têm, é um sentimento natural. Ele se transforma em inveja quando, em vez de querer algo, você quer evitar que o outro consiga qualquer coisa", explicou o rabino Nilton Bonder, autor de "A cabala da inveja".

A inveja é constantemente usada por nós, pois faz parte de um dos mecanismos de defesa, devido às conotações negativas, isso faz com que a gente esconda, mascare. A gente  confessa medo, ciúme, raiva, mas inveja nunca! A inveja é o único sentimento que se alimenta de sua própria ocultação. Admitir que estamos sentindo inveja, é admitir uma competição, ou uma desistência resignada.

Muitas vezes a inveja vem da raiva e da frustração, a inveja só aparece em grupos de pessoas que estão próximas, seja na família ou no trabalho. Sentimos inveja de pessoas que estão ao nosso lado e que nos lembram de uma forma ou de outra que não estamos conseguindo atingir as nossas metas de vida.
Podemos falar de três tipos de inveja. O primeiro deles é a inveja autodestrutiva. "É quando nos sentimos inferiores diante da aparência ou conquista de outras pessoas",
A inveja patológica, aquela que nos faz querer destruir aquele que invejamos. É o segundo tipo, e o mais perigoso.
O terceiro tipo de inveja, a criativa, A inveja criativa é aquela que você sente e usa para conquistar o que deseja.
Transformar esse sentimento em inveja criativa é mais fácil do que se imagina. Tente transformar essa emoção que nos parece tão “negativa” em  “positiva”, quando ao invejarmos  uma qualidade em alguém, uma posse, um bem. Usarmos essa “energia” para conseguirmos, lutarmos, buscarmos esse “objeto”, usarmos essa “energia” para crescimento próprio, pois é muito saudável termos alguém como modelo, ou algum objeto ou cargo como meta, em vez de “destruí-lo” no outro, como por fofoca, que é uma clara demonstração de inveja, insinuações maldosas, comentários, falsos testemunhos e cinismo, por exemplo. A inveja é uma emoção totalmente controlável e possível de ser trabalhada, pois quando entramos em contato com essa emoção temos como lidar da melhor forma possível.

(*) Katia Horpaczky
Psicóloga clinica, sexualidade e casal
Tel: 11-5573-6979

quarta-feira, 25 de junho de 2014

MEMÓRIA FEMININA

Memória feminina é 15% melhor do que a masculina!

Um estudo realizado pela Universidade de Londres com 10 mil pessoas na faixa dos 50 anos constatou que a memória feminina é 15% melhor do que a masculina.

Para os estudiosos, características genéticas e hábitos de vida são as principais causas da vantagem.

As mulheres costumam reclamar que seus parceiros esquecem tudo, principalmente datas comemorativas, como aniversários de namoro e casamento. Alguns homens, em contrapartida, garantem não ser tão esquecidos assim. Será que não?

Mas para nós mulheres essa memória  pode vir a se tornar torturante, principalmente num relacionamento. Temos dificuldades em "esquecer" "passar por cima" numa discussão sempre voltamos aos acontecimentos do passado.

Depoimento de R.C.L 38 anos, casado há mais de 5 anos.",  Vou te falar uma coisa: mulher tem memória de elefante. Sério. É incrível como elas lembram de todas as besteiras que a gente fez após anos do fato ocorrido. Hoje, com mais de 5 anos de casado, a quantidade de desentendimentos caíram drasticamente com a terapia de casal.. Só que basta uma palavra mal colocada e ela já vem falando que você é grosso e fala besteira".

M.T, 42 anos, casado há 7 anos. "Aí, meu amigo, você senta e escuta. Ela vai lembrar de todas as 454.698 vezes que você fez uma besteira (e ela ficou sabendo, é claro). Tem coisas que você nunca lembraria sozinho".

P.H.A. 34 anos, casado há 3 anos. "Homens, tomem muito cuidado ao fazer qualquer coisa que sua mulher possa utilizar contra você no futuro, elas não se esquecem de NADA!"

Você se reconheceu nesses depoimentos? Reconheceu seu relacionamento?

"Mulheres, vocês devem entender que na mesma velocidade em que nós fazemos besteira, nós as esquecemos. Está provado cientificamente que vocês nos superam no quesito lembrança e vingança". L.F.N. 48 anos, casado há 10 anos.

Quanto mais damos vazão a nossa memória, mas ficamos pressas ao passado e sofremos muito com isso. Solução? Numa discussão tentar ao máximo se manter no assunto atual, sem fazer referência ou comparações com acontecimentos passados .Focar no presente, construir um futuro diferente.
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segunda-feira, 16 de junho de 2014

PROCRASTINAÇÃO

Procrastinar é o seu problema? "Procrastinar" vem do latim. É a união de "pro" (encaminhar) e "castinus" (amanhã).
Procrastinação pode esconder problemas mais sérios.

A mania de deixar tudo para depois vai muito além da preguiça e pode esconder o medo do fracasso.

O procrastinador por criação de problema adia as tarefas para mais tarde porque acha que terá mais tempo. O procrastinador comportamental até faz listas e planos, mas não segue nada do que foi planejado. E o procrastinador retardatário faz várias coisas antes de cumprir uma tarefa determinada anteriormente.

Geralmente, o procrastinador tem medo do resultado e de uma avaliação pública. Daí o bloqueio e a decisão de não fazer nada. Para isso, ele encontra várias desculpas –muitas vezes externas, como tempo ruim, pouco dinheiro, falta de sorte – ou apela para a emoção para adiar os compromissos.

Nesse nó de desculpas e enrolação, a preguiça – ao contrário do que muita gente acredita – não é a resposta do problema.

Não há nada de errado em procrastinar de vez em quando, o problema é quando isso começa a ficar crônico e passamos a adiar frequentemente coisas que não poderiam ser adiadas.

A pergunta diante deste jogo de empurra-empurra é: há uma luz no fim do túnel? Sim. É preciso mudar as ações, as habilidades e a fala. Ou seja, o jeito de fazer das coisas. Infelizmente, na vida nem sempre teremos apenas coisas interessantes para fazer. É preciso aceitar isso.

 Adotar uma estratégia de produtividade dá bons resultados. Outra dica valiosa é planejar os compromissos, crie alternativas factíveis e avance aos poucos. A recompensa neste caso não é material. É o sentimento de dever concluído que dá impulso à mudança e se torna mais satisfatório do que o mal-estar de um comportamento procrastinador.

domingo, 1 de junho de 2014

CIÚME DO PASSADO

Você tem ciúme do passado? Ou do presente/futuro do(a) parceiro(a)?

Apaixonados têm dificuldade em lidar com as histórias antigas de seus parceiros e gostariam de apagar experiências anteriores. Isso acontece com você?
O ciúme do passado é mais comum do que se imagina e, geralmente, vivido por indivíduos conscientes do absurdo que isso possa parecer.

Como superar o ciume do passado? Não sofrer pelas antigas vivências do parceiro é sinal de extrema maturidade, mas tal racionalidade desaparece quando estamos apaixonados. Isso acontece porque as emoções são atemporais. Imaginar quem a gente ama com outra pessoa no passado pode ser tão doloroso quanto enxergar a cena no futuro ou no presente. Assim, é preciso domar os sentimentos aflorados para evitar criar problemas. Os especialistas concordam que os pequenos detalhes de histórias antigas podem estimular ainda mais a insegurança do ciumento, resultando numa autotortura sem fim. Dessa forma, não dê detalhes e muito menos queira saber pormenores de como era a relação anterior. Se o seu atual perguntar, apenas responda genericamente. “Não responder nada também é perigoso. Vai dar margem para a imaginação”. Omitir informações não significa mentir. “Muitas pessoas mentem pra não machucar o outro e depois acabam caindo em contradição”.

O jeito é dialogar em busca de certezas e, além disso, observar o próprio comportamento: baixa autoestima, insegurança exagerada e pensamentos repetitivos podem denunciar um problema maior.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

RESILIÊNCIA

Resiliência: a capacidade de enfrentar os problemas.

“O problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema.”
(Kelly Young)


(*) Katia Horpaczky

Você conhece esta palavra? Ela significa, entre outras definições do dicionário, poder de recuperação.


Mas o termo do momento aplicado à gestão é "resiliência". Outro conceito deslocado da física, esse nomeia a propriedade de alguns materiais de acumular energia, quando exigidos e estressados, e voltar ao seu estado original sem qualquer deformação. Pois é: vem contando pontos como competência humana a habilidade do elástico, ou da vara do salto em altura —aquela que enverga no limite máximo sem quebrar, volta com tudo e lança o atleta para o alto.

As Ciências Humanas estão sempre tomando emprestado das Exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da Física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em Humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e agradável.

A resiliência é caracterizada por um conjunto de atitudes adotadas pelo ser humano para resistir aos embates da vida. O termo vem de uma propriedade da Física sobre a capacidade que os corpos têm de voltar à sua forma original, depois de submetidos a um esforço intenso. Fazer a simples transposição da Física para a Psicologia não é possível porque, aplicado aos seres humanos, o conceito se destaca exatamente pela capacidade do indivíduo dar a volta por cima das situações de risco e voltar TRANSFORMADO, crescendo com a experiência.”.

Ambas foram e são empregadas pelos profissionais que atuam em gestão empresarial.
Agora surge resiliência, palavra também advinda da física, que significa a propriedade de alguns materiais de acumular energia e dispendê-la sem sofrer qualquer deformação. É o caso do elástico e da vara do salto em altura.
Do ponto de vista de gestão de recursos humanos, algumas empresas utilizam este termo ao pé da letra e exigem que a pessoa “resiliente” tenha energia suficiente para não adoecer ou não se estressar. Esquecem-se que, como o elástico ou a vara do salto em altura, ela tem um limite que, quando superado, rompe-se.
No caso do ser humano, este limite chama-se viver as suas emoções. E, para que alguém possa viver suas emoções no trabalho, é preciso respeito à dignidade e reconhecimento pelo que se faz. É preciso que as regras sejam claras e que as idéias sejam compartilhadas e comunicadas adequadamente.

A VANTAGEM, SE EXISTE ALGUMA, EM ESTAR NO FUNDO DO POÇO É QUE QUALQUER MOVIMENTO LEVA-NOS PARA CIMA - Frase de Donald Trump


Dicas para aumentar a capacidade de resiliência:
  • Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade
  • Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação
  • Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar
  • Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se"
  • Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança
  • Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom
  • Assumir riscos (ter coragem)
  • Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional
  • Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas)
  • Separar bem quem você é e o que faz
  • Usar a criatividade para quebrar a rotina
  • Examinar e refletir sobre a sua relação com o dinheiro
  • Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer, para em seguida retornar ao estado original

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e  Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em N.L.P. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming. Treinada com a metodologia de OUT DOOR TRAINING pela Dinsmore
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Tel: (11) 5573-6979