segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO!

Ano Novo!

(*) Katia Horpaczky


Mais um final de ano e, mais uma vez, vamos dizer que passou muito rápido,  e passou mesmo!

Muitos dos votos de esperança e de novos comportamentos morrem nos primeiros dias do ano, quando passa o cheiro do peru e o sabor do panetone. Simplesmente porque os nossos corações não estão confiantes em si mesmos. São poucas as pessoas que realmente largam para trás, com o ano que passou, os pacotes de tristeza, angústia, sofrimento, frustração e dor. A maioria de nós cai no comodismo, adiando para outro dia, que nunca vai chegar, a resolução desses pacotes que estão presentes há tempos nossas vidas.

Muitos de nós  brigamos para mantê-los e, dessa forma, tudo o que conseguimos é irradiar o sofrimento ao nosso redor. Falta vontade de desatar os nós, quebrar as barreiras, soltar as âncoras e se libertar de verdade. Sem deixar para trás os pacotes não acontece nada de diferente em nossas vidas. Muitos desses pacotes estão cheios de conteúdos que não são apenas nossos.

As pessoas fazem plástica, lipoaspiração, malham dia e noite para mostrar músculos, pintam suas casas, compram carros novos e em pouco tempo estão no mesmo ciclo vicioso de amargura, sofrimento, rancor, desesperança, solidão e  baixa autoestima.

Os “natais” não são iguais e tampouco os “anos novos” e, menos ainda, nós que passamos pelo tempo. Nenhum segundo da vida é igual a outro. O filósofo Heráclito já dizia na Grécia antiga que é impossível se banhar na mesma água de um rio duas vezes. Ou seja, tudo muda sempre, independente de nossa vontade e nós temos dificuldade em lidar com isso. Somos resistentes a mudança e queremos manter tudo sempre do mesmo jeito, é difícil deixar  para trás aquilo que não serve mais.
Perdemos horas preciosas da nossa vida remoendo o passado, Não temos compaixão nem de nós mesmos.

Aquela história de reviver o passado é ilusória. Isso não é possível. O passado pertence ao passado. A única coisa possível e correta é viver o presente. Portanto, este é o momento de dar um basta na repetição viciosa dos ciclos destrutivos. É preciso nos permitir ser feliz. A vida exige permissões, declarações e também atitudes!

Declare para você mesmo que a partir deste momento você vai mudar a sua vida, vai quebrar as barreiras que impedem  você de ser feliz. Desate os nós das conveniências e  vivências e abra as portas para a felicidade, para a prosperidade, para a alegria e o amor. Isto requer persistência, disciplina, vontade e perseverança. É preciso agir!

Quebre os padrões familiares e promova uma festa, uma reunião, um almoço, um café ou qualquer outra coisa que possa reunir as pessoas. Dê ouvidos a sua intuição que talvez esteja enferrujada. Deixe algo novo e inédito brotar do seu coração. Quebre padrões e paradigmas e, ao invés de se encher de pacotes de presentes para demonstrar que pode comprar, faça uma visita,  dê um telefonema inesperado, faça uma oração. Olhe-se no espelho e se elogie. Quantas vezes a gente se olha com o olhar crítico?

Essas coisas funcionam e você sabe disso. Experimente!

A solidariedade que as festas de fim de ano despertam deve primeiro suprir o nosso coração.
Tire alguns minutos em que possa estar com você mesmo. Coloque no papel. Escreva uma longa carta para você mesmo. Escreva tudo o que sente. O que você quer transformar em sua vida. Acredite, isso funciona e pode ter um grande poder libertador para você.
Depois de escrever tudo o que sente, o que pretende, livre-se das amarras que impedem você de ter uma vida mais leve, faça uma oração de sua preferência, não precisa ser algo decorado. Seja espontâneo! Lembre-se que é o seu encontro com você mesmo. Leia mais uma vez o que você escreveu  e queime o papel. O processo mental só depende da vontade de pensar diferente e de não deixar que os antigos pensamentos voltem a fazer parte de sua vida. Assim, o vento novo do novo dia do ano novo poderá ser uma nova história, escrita por você! Experimente! Faça um ano novo realmente novo!



(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal,.

E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979

9 9234-1498

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Eu Adoro o Natal!!!



(*) Katia Horpaczky

Natal é tempo de celebração e alegria. Mas, dependendo do que lhe aconteceu no ano que passou, pode ser também um momento difícil de encarar. E antes que algum sentimento negativo ou a culpa tomem seu coração por conta disto, saiba que você tem liberdade para celebrar seu Natal da maneira que lhe faça mais feliz. Ou até mesmo não celebrar, se for o caso.

Neste Natal, descubra como celebrar a data de modo que seu coração fique pleno de amor e paz.

Experimente. Prove. Exercite seu olhar a buscar o novo ou o que melhor lhe serve. Abra seu coração para algo que vai além de fórmulas prontas.

Você não precisa de permissão pra celebrar do seu próprio jeito! Descobrir o que você está celebrando e porque você está comemorando é o mais importante. Que seja por tradição celebrada com amor ou apenas por um sentimento quietinho de paz, tanto faz. Basta ser honesto com você mesmo.
Meu desejo é que neste Natal você se reinvente. Escolha passar seu dia da maneira que mais lhe preencha e lhe inspire a ser alguém melhor o ano inteiro.
PS: E, sim, eu adoro o Natal!
Katia Horpaczky – psicologa clinica, psicoterapeuta sexual, família e casal

11 – 9 9234-1498

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

VOCÊ SOFRE DE MELANCOLIA NATALINA?



(*) Katia Horpaczky

Voce sabe lidar com a depressão que surge no Natal e Ano Novo? Imagem de propagandas e programas de TV com pessoas extremamente felizes festejando o Natal e o Réveillon nos levam a acreditar na alegria.
Os quadros de Depressão aumentam no fim de ano, podendo aparecer, particularmente, entre pessoas que têm mais dificuldade para aceitar as mudanças no ritmo e nas circunstâncias de vida.

Há vários contextos e situações de vida que incidem neste período e que funcionam como gatilhos estressores: memórias remotas negativas; lutos; perdas; traumas; desemprego e feridas psicológicas ainda latentes e dolorosas; entre tantos outros fatores que podem contribuir para a depressão natalina.

É comum que em determinadas épocas do ano, as pessoas reagirem de diversas maneiras em conseqüência aos determinados estímulos que a estação do ano, épocas comemorativas, férias, datas importantes. Principalmente Natal e Reveillon.

Muitas vezes podemos nos sentir eufóricos, cheios de esperança; mas, em outras, ficamos mais recolhidos e pensativos, com o humor deprimido, melancólico e nostálgico. Muitas são as pessoas que não se sentem felizes com o Natal e o Ano Novo, e sua tristeza é  contextual e localizada, e muitas vezes se sente culpada por não conseguir achar graça em comemorar algo que todos estão comemorando.

Para a maioria, datas como Natal e Ano Novo lembram família, principalmente o Natal. Perdas e mortes, separações, luto e saudade podem favorecera tão temida “melancolia natalina”.

DEPRESSÃO OU MELANCOLIA?
Descubra o que deixa você feliz ou triste.
Quando estamos infelizes sem saber o motivo, nós nos sentimos muito pior.
Se isso acontecer, pense com calma nos seus sentimentos e emoções e no que pode ter provocado seu estado de espírito.
Você vai ver como se sentirá melhor sabendo a causa e a forma de mudá-la
Aqueles que se deixam levar pelos sentimentos, sem procurar entendê-los, não conseguem fazer nada para mudar seu mundo.
As pessoas que não conseguem identificar a origem de seus sentimentos são as que têm menores probabilidades de superar rapidamente um sentimento temporário de insatisfação com a vida. Você realmente tem motivos para ficar melancólico nessa época?
Todos nós vivemos momentos de depressão, reativos ou não a um acontecimento particular. A depressão é mais do que um tempo de aborrecimento, é um estado que se instala e que pode durar meses ou anos.

De maneira geral, a cura da depressão passa pela redescoberta de suas emoções profundas, da compreensão da origem do estar contra si mesmo, dos afetos dolorosos da infância, da restauração da auto-estima e do aprendizado da expressão da cólera.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, 
Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal
E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979








quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Saudade!

Ai, que Saudade ....


(*) Katia Horpaczky


Saudades... recordações... lembranças... por que será que nunca conseguimos resistir ao “nó na garganta?

Podemos dizer que nem tudo é melancolia, quando o coração aperta e vem aquele “nó” na garganta, recordando um amor, uma fase da vida ou mesmo, um lugar.
A saudade pode ser transformada num sentimento confortante, livrando-se do lado sombrio da melancolia e ficando apenas com o lado bom e gostoso do que está longe, de quem não está mais aqui... do que não volta mais.


“Ter saudade até que é bom. É melhor que caminhar sozinho”.
Da canção “Sonhos”, de Peninha.


Às vezes, basta um cheiro, uma música ou uma palavra... E pronto! A saudade entra em ação, trazendo muitos sentimentos com ela: tristeza, ressentimento, alegria, amargura, esperança, desilusão... E um forte desejo de querer voltar no tempo...
É quando dizemos que a saudade dói, mas não é uma dor física, é uma dor no coração, na alma. Sentir saudades é bom, mas precisamos aprender a abrir espaços para novas experiências, vivências e pessoas.
Existem saudades que nos levam a uma reavaliação de como estamos conduzindo a nossa vida, que pode estar muito acelerada ou desconectada de nossas realidade e necessidades. Por exemplo: sentir saudades de um amigo que mora na nossa cidade, não há necessidade de manter essa saudade; é só reorganizar a rotina diária para ter um tempo de ligar ou mesmo encontrá-lo. Isso vale para muitas outras saudades.
Quando se sente saudade de um amor do passado com muita freqüência, a ponto de se tornar uma obsessão, é momento de reavaliar a atual situação dos relacionamentos afetivos.
Essa pessoa amada do passado pode estar sinalizando que alguma coisa está faltando hoje. Podemos avaliar se os relacionamentos afetivos atuais possuem carinho, afeto, romantismo e até mesmo a paixão que havia no antigo amor. Porém, se a saudade é de um ente querido que faleceu, é importante avaliar o que essa pessoa representou e ainda representa na nossa vida para que possamos lembrar dela sem ressentimentos ou idealizações excessivas. O ente querido pode continuar a viver dentro de você com as coisas boas que ele deixou.
Podemos permitir preencher o espaço vazio com as relações atuais. No relacionamento com pessoas mais velhas, por exemplo, podemos ter o apoio, o incentivo e até mesmo o “colo” que tínhamos dos nossos pais. Não é esquecer ou substituir o ente querido por outro; é amenizar a dor da falta, da perda, da solidão...
Havendo muita dificuldade em superar a falta e a perda, a tristeza e a melancolia resultantes, podem provocar doenças de fundo psicossomático e até mesmo a depressão. Isto porque as nossas emoções influenciam diretamente o nosso organismo.  O que pode ser feito é evitar os pensamentos depressivos e procurar vivenciar a saudade de forma positiva, deixando de fora a dor e a amargura, estimulando as recordações dos momentos alegres.
Não existe nenhuma química que acabe com a saudade, mas você pode recorrer ao auxílio de um psicólogo para, através de um processo de psicoterapia, reavaliar a sua vida e livrar-se da tristeza e da dor.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em PNL. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming.

E-mail: katia@rodadavida.com.br
Tel: (11) 5573-6979