Procrastinação pode esconder problemas mais sérios.
A mania de deixar tudo para depois vai muito além da preguiça e pode esconder o medo do fracasso.
O procrastinador por criação de problema adia as tarefas para mais tarde porque acha que terá mais tempo. O procrastinador comportamental até faz listas e planos, mas não segue nada do que foi planejado. E o procrastinador retardatário faz várias coisas antes de cumprir uma tarefa determinada anteriormente.
Geralmente, o procrastinador tem medo do resultado e de uma avaliação pública. Daí o bloqueio e a decisão de não fazer nada. Para isso, ele encontra várias desculpas –muitas vezes externas, como tempo ruim, pouco dinheiro, falta de sorte – ou apela para a emoção para adiar os compromissos.
Nesse nó de desculpas e enrolação, a preguiça – ao contrário do que muita gente acredita – não é a resposta do problema.
Não há nada de errado em procrastinar de vez em quando, o problema é quando isso começa a ficar crônico e passamos a adiar frequentemente coisas que não poderiam ser adiadas.
A pergunta diante deste jogo de empurra-empurra é: há uma luz no fim do túnel? Sim. É preciso mudar as ações, as habilidades e a fala. Ou seja, o jeito de fazer das coisas. Infelizmente, na vida nem sempre teremos apenas coisas interessantes para fazer. É preciso aceitar isso.
Adotar uma estratégia de produtividade dá bons resultados. Outra dica valiosa é planejar os compromissos, crie alternativas factíveis e avance aos poucos. A recompensa neste caso não é material. É o sentimento de dever concluído que dá impulso à mudança e se torna mais satisfatório do que o mal-estar de um comportamento procrastinador.
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