segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sabia que mau-humor tem cura?



(*) Katia Horpaczky

Quem nunca teve um dia ruim, que levantou com o pé esquerdo, aqueles dias que a gente fala que nem deveria ter saído da cama? Ou ficou mau-humorado no trânsito caótico, da cara fechada do chefe, ou até mesmo com a conta bancária?
Situações como essas são comuns no nosso dia-a-dia e não deveriam criar grandes preocupações, pois geralmente passam e são resolvidas de uma maneira mais rápida, como um acontecimento corriqueiro, e depois de um cafezinho, de dar uma volta, uma respirada a cabeça “esfria”.

O mau-humor passa a ser um problema quando se torna constante, quando compromete, de uma forma significativa o modo de vida das pessoas. Nesse caso, o estado alterado de humor caracteriza uma doença pouco conhecida e pouco divulgada, conhecida como “distimia”. Trata-se de uma depressão crônica, com sintomas de intensidade leve a moderada, que pode ter início na infância, adolescência ou na fase adulta. De acordo com estudos, a doença é causada pela associação de fatores biológicos, ambientais e emocionais.

Muitas situações predispõem ao surgimento da distimia, como, por exemplo, um estilo de vida solitária, viver em ambientes austeros e de alta competitividade, a falta de diálogo, problemas de relacionamentos, crises em casa ou no trabalho, descontentamento e frustrações e também a exigência constante de perfeição.

Como o mau humor não é levado a sério, poucas pessoas procuram ajuda especializada. A resistência pode ter origem no desconhecimento e na falta de informação de que é um problema e que tem tratamento.
Descobrir o porquê do desequilíbrio entre o bom e o mau-humor, da agressividade e instabilidade freqüentes é o melhor caminho para resolver e ter uma melhor qualidade de vida.

Perfil do mau humorado

  • humor deprimido durante grande parte do dia
  • aumento ou a diminuição do apetite
  • insônia o excesso de sono
  • autoestima baixa
  • indecisão
  • pessimismo
  • irritabilidade freqüente
  • falta de esperança
  • diminuição da produtividade e do desempenho
  • sentimentos de não aceitação de si  mesmo e do outro, acompanhados por sentimentos de culpa.

Algumas sugestões de relaxamentos que podem ajudar a atenuar e até mesmo espantar o mau-humor:

  • um banho quente no final do dia
  • um escalda-pés, com massagem nos pés
  • tomar sol, captando assim a energia solar, mas sempre no horário da manhã
  • praticar algum tipo de meditação como yoga, ou tai chi chuan que ajudam a equilibrar a energia
  • praticar um esporte, principalmente os de grupo, ativando assim a sociabilidade.

E, principalmente, fazer uma auto-avaliação e pedir ajuda especializada, de um psicólogo, se achar necessário.


(*) Katia  Horpaczky
Psicóloga clinica
CRP 06-41.454-3
Tel: 11 5573-6979




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